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Author Archives: atila

Salário mínimo regional de SP pagará R$ 72 a mais que o nacional

No estado de São Paulo, o salário mínimo regional será de R$ 1.284 em 2022, conforme projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa na noite de quarta-feira (23). O valor é R$ 72 a mais o mínimo nacional.

O novo piso pode começar a valer já no mês de abril, caso o governador João Doria (PSDB) sancione o projeto e publique a lei até o final do mês de março.

Os R$ 1.284 são garantidos a trabalhadores que fazem parte da primeira faixa salarial do piso estadual, que engloba categorias como empregados domésticos, trabalhadores da construção civil e auxiliares de escritórios, entre outros, caso não haja valor maior definido em convenção coletiva.

Há ainda piso salarial da segunda faixa, que passará a ter valor de R$ 1.306 neste ano, para administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas e agentes técnicos em vendas, entre outros profissionais que não tenham piso definido em convenção coletiva da categoria.

O reajuste aprovado foi de 10,3%, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Reajuste do piso regional

O piso regional está sem aumento desde 2019, quando o valor da primeira faixa era de R$ 1.163,55 e da segunda faixa, de R$ 1.183,3.

Emenda na Alesp tentou elevar o salário mínimo para R$ 1.360 na primeira faixa e R$ 1.380 na segunda, mas não foi aprovada.

A justificativa dos deputados —a maioria de partidos de oposição— para propor valor maior foi o fato de que não há reajuste para o mínimo regional desde 2019.

“A presente emenda visa garantir que não haja perda do poder aquisitivo do assalariado paulista”, diz o texto da emenda.

O aumento foi aprovado conforme a proposta enviada pelo governo estadual. Na justificativa do projeto, o Executivo afirma que os valores propostos decorrem de “estudos realizados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico”.

Mensagem assinada pela secretária Patrícia Ellen da Silva diz que o reajuste anual do piso salarial em São Paulo costuma ser feito em novembro, conforme a inflação dos 12 meses anteriores.

Segundo ela, a inflação de novembro de 2020 a outubro de 2021 ficou em 10,18%, mas a opção foi por reajustar o mínimo em 10,3%. No entanto, não houve justificativa para o fato de que, em 2020 e em 2021, o Estado não tenha proposta correção salarial.

Servidores também terão reajuste no abono salarial 

Além do projeto de lei que reajusta o mínimo regional, os deputados também aprovaram abono salarial de 10% aos servidores estaduais que ganharem menos do que o mínimo de São Paulo. O objetivo é equiparar o salário mensal ao piso regional.

O abono deverá ser concedido quando a remuneração mensal do servidor for menor do que R$ 1.320 em jornada completa, R$ 990 em jornada comum e de R$ 660 em jornada parcial.

Para servidores sujeitos à jornada básica de trabalho ou a jornada específica de trabalho, o abono complementar será calculado com base no valor previsto na jornada completa.

Fonte: com informações da Folha de S.Paulo

Setor financeiro é o principal alvo de ataques hackers

Hackers criaram 500 mil contas falsas com e-mails vazados no Brasil em 2021, ano em que o país registrou 3,7 tentativas de fraude online por minuto.

Pelo e-mail, os criminosos conseguem ter acesso a informações pessoais como alterações de senhas e confirmações de cadastro. Assim, acabam utilizando a nova conta para recuperar as já existentes.

Os dados são de um estudo elaborado pelo AllowMe, empresa especializada em proteção de identidades digitais.

O levantamento, intitulado Device Fraud Scan 2022, analisou 155,6 milhões de interações de usuários brasileiros com aplicativos e sites de setores diversos para entender o comportamento de um fraudador na internet.

Setor financeiro é o principal alvo

O estudo ainda mostra que a maior parte das fraudes online aplicadas no país teve como alvo o setor financeiro.

Programas de fidelidade, instituições bancárias tradicionais, fintechs, sistemas de avaliações online e criptomoedas, nesta ordem, foram os segmentos mais afetados por ameaças de transações maliciosas, segundo o estudo.

“O fraudador busca setores em que ele consegue transformar aquele ativo roubado em dinheiro ou algo que seja importante para ele – e de maneira rápida. O setor de milhas, por exemplo, é um setor que ele consegue transformar aquilo em dinheiro mais rapidamente”, explica Monteiro.

Fraudes

A análise identificou o roubo de contas como a principal fraude online praticada no Brasil no ano passado.

Segundo os critérios do AllowMe, uma série de atividades suspeitas é levada em conta para que uma interação seja considerada fraude, como o horário em que ela foi feita, o uso de mais de uma conta no dispositivo, alterações incomuns na geolocalização e a adoção de emails descartáveis.

“Isso, isoladamente, pode não significar uma fraude, mas a composição desse contexto gera essa diferenciação entre o usuário bom e ruim –mesmo quando estivermos falando de um bom que realize muitas transações”, explica o managing director do AllowMe, Gustavo Monteiro.

Enquanto o usuário considerado bom faz em média 6,6 transações, que compreendem cadastros, logins, alterações cadastrais e trocas de dispositivo, o fraudador faz 11 em um mesmo período.

Se os acessos tiverem sido feitos através de uma máquina virtual e a rede e o dispositivo usados já estiverem associados a outras práticas maliciosas, a chance de se tratar de um fraudador aumenta.

De acordo com o estudo, mais de 70% das interações identificadas como fraudes continham ao menos dois comportamentos suspeitos.

“O importante é que as empresas pensem num processo de prevenção à fraude com camadas e saber que não existe uma bala de prata. É fundamental ter ferramentas e processos desenhados em toda jornada do cliente com objetivo de prevenir a fraude, mas respeitando sempre a privacidade do usuário”, diz Monteiro.

Com informações da Folha de S. Paulo

IRPF 2022: pandemia influência prazos, regras e até dedução de despesas na declaração

Após dois anos de grande impacto, a pandemia de Covid-19 mostra sinais de enfraquecimento, principalmente com o avanço da vacinação pelo país e a adoção de medidas preventivas pela população.

Esse cenário também influencia a entrega de declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2022, já que algumas regras vigentes até o último ano foram modificadas.

A principal delas se refere ao prazo final para entrega da declaração. Com a diminuição dos casos e números de mortes causados pela covid-19, a Receita Federal não prevê a extensão do prazo, que chegou a 31 de maio em 2021 e a 30 de junho em 2020.

Neste ano, o último dia de entrega da declaração será em 29 de abril, retomando o padrão de encerramento do prazo no último dia daquele mês.

Além disso, neste ano, somente quem teve rendimentos superiores a R$28.559,70 precisará declarar o recebimento do Auxílio Emergencial, benefício do governo federal para garantir uma renda mínima aos brasileiros mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19.

Em 2021, quem teve rendimentos tributáveis acima de R$22.847,76 precisou declarar e, ainda, gerar uma guia para devolução do benefício.

Testes de Covid-19

Outro fator relacionado à pandemia que influencia a declaração de imposto de renda deste ano é a possibilidade de deduzir do imposto devido as despesas ocorridas em 2021 com testes de detecção de Covid-19. Para isso, é preciso observar alguns detalhes.

O tipo de teste realizado não tem influência, sendo assim, tenha sido o RT-PCR ou mesmo os testes sorológicos de resultado rápido, havendo comprovação do gasto (por meio de nota fiscal ou recibo), ele pode ser utilizado.

“O requisito, porém, é que o teste tenha sido realizado em hospitais ou laboratórios, já que os comprovantes de despesas dessas instituições podem ser lançados como despesas médicas – permitindo a redução do imposto a pagar ou mesmo aumentando o valor a ser restituído”, explica a contadora e membro da Comissão Nacional do Imposto de Renda da Pessoa Física do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Jeanne Carmen Ramos Luzeiro Figueira.

A profissional destaca, ainda, que, em termos gerais, testes realizados em farmácias não podem ser usados para abater o imposto de renda, sob risco de ter a declaração retida na malha fina da Receita Federal.

Para realizar esse abatimento, é preciso utilizar o modelo completo de declaração. Podem ser incluídos os gastos médicos do próprio contribuinte e de seus dependentes e alimentandos.

Já os documentos de comprovação de despesas (notas fiscais ou recibos) têm de informar o nome da instituição ou do profissional, seu CNPJ ou CPF, descrição do atendimento realizado e assinatura e carimbo com o número do conselho profissional.

“É necessário guardar os comprovantes das despesas realizadas pelo período de cinco anos, caso a Receita Federal conteste alguma informação. Se houver retificação da declaração, esse prazo deve ser iniciado a partir da data do recibo da última entrega”, alerta a contadora.

Despesas médicas no IRPF

Entre outras despesas médicas que podem ser deduzidas do imposto de renda estão:

  • Consultas particulares;
  • Sessões e tratamentos com médicos de qualquer especialidade;
  • Exames laboratoriais, de imagem e serviços radiológicos;
  • Internações em hospitais e clínicas;
  • Plano de saúde no Brasil;
  • Asilos e instituições geriátricas qualificados como hospitais;
  • Escolas e instituições especializadas na educação de pessoas com deficiência;
  • Aparelhos e próteses ortopédicas, cadeira de rodas e andadores;
  • Aparelhos e próteses dentários, dentaduras e implantes dentários;
  • Cirurgia plástica estética ou reparadora;
  • Marcapasso e lente intraocular para cirurgia de catarata.

Despesas com medicamentos, plano de saúde empresarial, óculos ou lentes de contato e aparelhos de surdez não podem ser deduzidas do IRPF 2022.

Com informações Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

Setor cervejeiro gerou 1,9 mi de empregos e US$ 14,8 bilhões em receitas fiscais

A indústria da cerveja mundial foi a responsável por US$ 262 bilhões em tributos e pela geração de 23,2 milhões de empregos. Um em cada 110 empregos diretos e indiretos são destinados ao setor nos mais de 70 países estudados – entre eles, o Brasil.

O relatório global sobre o impacto econômico do setor cervejeiro foi realizado pela Oxford Economics.

“Nossas descobertas revelam que as cervejarias são empresas altamente produtivas que ajudam a aumentar a produtividade média em toda a economia global, o que significa que têm uma extensa pegada econômica que pode contribuir significativamente para a recuperação”, explica Pete Collings, diretor de Consultoria de Impacto Econômico da Oxford Economics.

Setor cervejeiro no Brasil

Segundo o levantamento, o setor cervejeiro global contribuiu para a economia brasileira por meio de suas operações locais e internacionais e de sua cadeia de suprimentos mundial.

Impacto na economia brasileira – O setor global de cerveja apoiou uma contribuição de US$ 28,7 bilhões do GVA para o PIB do Brasil em 2019. Isso foi equivalente a 1,5% do PIB nacional ou 97% da economia de Porto Alegre.

Impacto no emprego – O setor cervejeiro global sustentou mais de 1,9 milhão de empregos diretos, indiretos e induzidos no Brasil em 2019. Isso foi equivalente a 2,1% do emprego nacional ou 98% do emprego em Fortaleza.

Impacto tributário – O setor global de cerveja apoiou US$ 14,8 bilhões em receitas fiscais no Brasil em 2019. Isso representou 2,5% da receita do governo.

“Os dados reforçam o expressivo impacto gerado pela extensa cadeia produtiva da cerveja, que se estende desde o agronegócio – com destaque para a produção de diversos grãos, mais de 40 mil veículos empregados na distribuição e 1,2 milhão de postos de vendas espalhados por todo o País – até o consumo final das famílias”, afirma Luiz Nicolaewysk, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv).

Para Justin Kissinger, diretor excutivo da WBA, o relatório mostra a escala do impacto do setor na criação de empregos, crescimento econômico e receita tributária do governo em uma extensa e complexa cadeia de valor. “O sucesso da recuperação econômica global depende disso e vice-versa.”

Conclusões

Realizado entre 2015 e 2019, o levantamento avaliou as contribuições diretas, indiretas e induzidas do setor para o PIB global, empregos e impostos.

O documento ainda ressalta a importância e o potencial desse mercado como um dos principais setores para a recuperação econômica mundial.

PMEs: ofertas de crédito digital se fortalecem como alternativa para a categoria

Após dois anos enfrentando as consequências da pandemia de Covid-19, que impactou diretamente os empreendimentos, entre outras tantas coisas, a busca por opções de crédito faz parte da rotina de empresas brasileiras, principalmente as PMEs.

A categoria foi muito afetada pelos desdobramentos da pandemia e muitos empresários precisaram buscar alternativas para reorganizar seus negócios, equilibrar as contas e voltar a crescer.

Dados do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian apontam que a procura de crédito por empresas cresceu 20% no Brasil em janeiro de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. Nesse cenário, a agilidade e desburocratização do crédito digital ganharam força em relação ao financiamento bancário convencional.

Mas antes de solicitar o recurso, é recomendado que o empresário olhe para seu negócio e faça uma autoavaliação do momento atual da companhia e caminhos que podem ser trilhados para uma melhor decisão.

“A busca por crédito é sempre um passo importante, seja para ampliação dos negócios, aumento do estoque, compra de equipamentos ou contratação de pessoas. Para isso, é fundamental avaliar a situação da companhia e quais são os objetivos. O ideal é contar com um planejamento financeiro e ponderar as melhores opções de acesso a esses recursos”, recomenda Maryelen Denardi, gerente executiva do BS2.

Ainda segundo a gerente, instituições financeiras focadas em empresas tendem a oferecer melhores soluções e experiências, de acordo com a necessidade de cada negócio, por isso vale a pena conferir diferentes ofertas de mercado.

Modalidades de crédito 

Uma das modalidades mais procuradas é a antecipação de recebíveis, financiamento de curto prazo, flexível na forma e prazo de pagamento, e ideal para equilibrar as contas e o fluxo de caixa.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, do volume total de crédito concedido para empresas no mês de outubro de 2021, duplicatas e demais recebíveis alcançaram a marca de 8,9%, já os destinados ao capital de giro de longo prazo cresceram somente 1,2%.

Para ter acesso ao recurso de curto prazo, é recomendável optar pela antecipação de recebíveis de cartões de crédito, duplicatas ou direitos creditórios. Nessa modalidade, a empresa recebe à vista o que vendeu a prazo por meio de maquininhas e outros meios de pagamento.

“Ao fazer isso, reduz o prazo médio de recebimento de suas vendas, gerando liquidez imediata para pagar contas com vencimento próximo, sejam elas de fornecedores, prestadores de serviços ou funcionários”, explica. Os recebíveis também se tornam fonte direta de recursos, podendo ser utilizados em garantia de operações de empréstimo ou financiamento de curto, médio e longo prazo.

Diante de todas essas modalidades disponíveis, toda empresa precisa estar atenta para não transformar o recurso obtido em dívida. Para isso, é importante olhar para as necessidades financeiras atuais e linhas de financiamento com melhores taxas e condições, de maneira que o caixa fique equilibrado e a empresa possa crescer de maneira sustentável.

Com informações Banco BS2 e JeffreyGroup