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Novo pente-fino do Bolsa Família irá cancelar 6 milhões de benefícios

A nova revisão dos benefícios do Bolsa Família tem potencial de garantir uma economia de R$ 10 bilhões, segundo previsão inicial do governo.

O pente-fino será feito com a revisão do Cadastro Único (CadÚnico), que é um sistema centralizado de registro de dados que permite saber quem são e como vivem as famílias de baixa renda no Brasil para inclusão nos programas sociais. A coleta de dados é feita pelas prefeituras.

O antigo Auxilio Brasil permitiu que pessoas de um mesmo núcleo familiar realizassem cadastros separados para receber mais de um benefício. Na prática, as famílias se “dividem” artificialmente. O cadastro tem mais de 40 milhões de famílias inscritas.

Com o pente-fino, a ideia é garantir que as pessoas que estão recebendo o benefício realmente se enquadram nas exigências para ter acesso ao programa e identificar também fraudes. O foco da revisão são as famílias unipessoais, um grupo de cerca de seis milhões de pessoas.

A revisão do cadastro no Bolsa Família deve durar cerca de dois meses.

Orçamento

Parte da redução dos gastos do benefício do Bolsa Família pode beneficiar o Orçamento deste ano.

O governo está mapeando as pressões de gastos nesse início do ano para a elaboração do relatório de avaliação de despesas e receitas do Orçamento.

Uma dessas pressões é o aporte que será necessário para o Fundo de Garantias de Operações (FGO), do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) , linha de financiamento para pequenas empresas criada na pandemia mas que se tornou permanente e para o Desenrola, o programa de renegociação de dívidas que será lançado pelo governo ainda este mês e deve beneficiar quem ganha até dois salários mínimos – hoje, em R$ 2.604.

Outros R$ 3 bilhões serão economizados em 2023 com a decisão de começar a pagar o auxílio adicional de R$ 150 por criança de até seis anos para as famílias que estão inscritas no programa. O auxílio extra só começará a ser pago a partir de março.

Como o Orçamento de 2023 tem uma previsão de R$ 18 bilhões (R$ 1,5 bilhão por mês) para os dois meses, o não pagamento do benefício extra nos dois primeiros meses do ano permite um espaço adicional nas despesas do governo deste ano.

Com informações do Estadão

Veja como conseguir o informe de rendimentos

A Receita Federal tornou possível desde 2020 o acesso do contribuinte à consulta de rendimentos através do portal do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC).

Para acessar basta usar o código de acesso ou login único (conta Gov.Br), já adotado pela instituição para autenticação no portal. Com o acesso liberado, o contribuinte consegue acessar o informe de rendimento na opção “Declarações e Demonstrativos”, serviço: “Consulta Rendimentos Informados por Fontes Pagadoras”.

Informe de Rendimentos

O Informe de Rendimentos é uma maneira de atestar se o trabalhador e o empregador declararam o valor corretamente. Ele serve como um comprovante para a declaração de Imposto de Renda e é também um documento fiscal que comprova o cumprimento das obrigações tributárias do contribuinte. É portanto um documento que ajuda na fiscalização da Receita Federal.

Nele constam todas as informações sobre os valores recebidos e pagos durante o ano-base. Ou seja, o documento emitido em 2023 precisa conter os recebimentos relacionados à mesma fonte pagadora, entre o dia 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2022.

Além disso, ele deve ser emitido sempre que a fonte quitar os valores que estejam sujeitos à retenção de imposto, indicando os pagamentos realizados (mesmo os isentos).

Outro uso para esse documento, é na comprovação de renda para avaliação de crédito na solicitação de empréstimos, financiamentos, cartões e outros serviços financeiros.

Com informações do Governo do Estado de São Paulo

DIRF: pare de cometer estes 5 erros na declaração

Os contribuintes têm até o dia 28 de fevereiro para entregar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) , mas é preciso se atentar para não cometer erros, já que estão sujeitos a penalidades.

O Portal Contábeis separou cinco pontos que você deve se atentar na entrega da DIRF. Veja quais são.

Informar PLR de forma separada

A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) precisa constar do Informe de Rendimentos fornecido pela empresa. Por isso, os empregadores devem declarar essa informação na DIRF.

Contudo, em alguns casos específicos, é preciso informar o PLR em uma tabela separada ao invés da mensal.

Por exemplo, o PLR dos transportadores de cargas são pagos duas vezes por ano e devem ser informados em um campo específico na DIRF.

Não é correto enviar essa informação junto com outros rendimentos tributáveis.

Informar dependentes e alimentando

Todos os trabalhadores que têm pensão alimentícia na folha de pagamento precisam informar os dados do beneficiário como nome, CPF e data de nascimento.

Além disso, é preciso discriminar o valor total pago ao beneficiário no quadro 7 do Informe de Rendimentos.

É importante ressaltar que alguns sistemas contábeis não têm essa informação específica.

Verificar RRA

Outro ponto para se atentar são os Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA).

São rendimentos pagos pela fonte em um ano, mas recebidos pelo contribuinte somente no ano posterior. Ou ainda, rendimentos recebidos todos de uma vez em determinado momento do ano e não pagos quando deveriam no decorrer do ano anterior por estarem retidos pela fonte pagadora ou por qualquer outra razão.

Esse rendimento não deve ser creditado na tabela mensal, mas na tabela do RRA. É preciso calcular e informar em um campo diferente.

Por isso, verifique se a empresa está pagando a diferença salarial do trabalhador. Se esses dados forem informados de maneira errada podem prejudicá-lo.

Lançamentos por regime de caixa

É importante lembrar que o  Imposto de Renda (IR) obedece ao regime de caixa, ou seja, a data em que realmente o pagamento é efetuado ao trabalhador.

Por exemplo, se a folha de dezembro de 2021 foi paga no 5º dia útil, o período aquisitivo é janeiro, não dezembro.

Além disso, a guia vence no dia 20 de fevereiro de 2022, porque é preciso considerar a data do período aquisitivo com a data em que o pagamento foi efetuado.

Ou seja, não é igual a contribuição previdenciária, que é feita no mesmo mês.

Empresas com matriz e filiais

Por fim, ao declarar as informações de matriz e filiais, é preciso fazer uma única DIRF, sendo que o estabelecimento matriz é centralizador das informações.

Essa declaração deve conter todos os trabalhadores que estão na folha de pagamento, independente se atuam na matriz ou filial.

Contudo, os órgãos públicos não devem aplicar essa regra.

DIRF

O objetivo da DIRF é informar à Receita Federal os valores de Imposto de Renda e outras contribuições que foram retidos com pagamentos a terceiros, a fim de evitar sonegação fiscal.

Multas

Caso o contribuinte deixar de apresentar a DIRF no prazo estabelecido ou apresentar com erros ou omissões, será intimado a apresentar declaração original.

Nos demais casos, no prazo estipulado pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil – RFB, e sujeitar-se às seguintes multas:

  • 2% ao mês calendário ou fração, incidente sobre o montante dos tributos e contribuições informados na DIRF, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega destas;
  • Limitado a até 20% no caso de declarações ou entrega após o prazo;
  • R$ 20,00 para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

Para efeito de aplicação das multas será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo para a entrega da declaração e como termo final à data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, da lavratura do auto de infração.

No entanto, as multas podem ser reduzidas nos seguintes casos:

  • À metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;
  • 25% se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

A multa mínima a ser aplicada será de:

  • R$ 200,00, tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica inativa e pessoa jurídica optante pelo regime de tributação do Simples Nacional;
  • R$ 500,00, nos demais casos.

Além disso, será considerada não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.

Neste caso, o contribuinte será intimado a apresentar nova declaração no prazo de dez dias contados da ciência da intimação.

Governo pretende voltar a cobrar contribuição sindical de trabalhadores

Após a reforma trabalhista, a arrecadação de entidades com a contribuição sindical despencou de R$ 3 bilhões em 2017 para 65,6 milhões em 2021. No 1º semestre de 2022, foi a R$ 53,6 milhões.

Por conta dessa desvalorização, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, pretende fortalecer o movimento sindical no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Uma das medidas na mesa é fortalecer a negociação coletiva e o retorno da “taxa negocial”, que é o pagamento de um valor ao sindicato por uma ação concreta, como uma campanha salarial, por exemplo. A quantia poderá ser descontada no contracheque do trabalhador de forma obrigatória.

Contudo, a medida teria que ter o aval do Congresso.

Contribuição sindical

A contribuição sindical era um tributo que estava em vigor antes da reforma trabalhista. Valia desde 1940 e foi derrubado em 2017.

Descontada da remuneração do trabalhador uma vez por ano, no valor de um dia normal de trabalho. Hoje, a pessoa tem opção de contribuir para os sindicatos, se desejar.

Os sindicatos laborais –que lidam com trabalhadores– receberam R$ 1,47 bilhão em 2017. O valor caiu para R$ 10,9 milhões no 1º semestre do ano passado. Em 2021, somou R$ 13,1 milhões.

A principal central sindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) recebeu R$ 62,2 milhões em 2017. Somou R$ 225,2 mil nos 6 primeiros meses de 2022. Outras entidades também registraram forte queda na arrecadação.

A receita dos sindicatos, federações e confederações patronais foi de R$ 37,5 milhões no 1º semestre. As entidades laborais arrecadaram R$ 16,1 milhões.

Com informações do Poder 360

5 benefícios para empresas conquistarem os melhores profissionais

O mercado de trabalho passou por grandes mudanças após a pandemia de Covid-19. Quem está procurando emprego e distribuindo currículos tem prestado ainda mais atenção nos benefícios oferecidos pelas empresas, buscando vagas que proporcionem cuidado com a saúde mental, mais tempo livre com familiares, estratégias de alívio de estresse e até mesmo orientação financeira.

De acordo com a Pesquisa Global de Bem-Estar, realizada pelo instituto Ipsos em 2021, 61% das pessoas buscam saúde mental no trabalho, ou seja, dão preferência para empresas que valorizam o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, os cuidados com a saúde física, o ambiente corporativo amigável e a prevenção a casos de burnout.

“As empresas devem se atentar sobre a importância de enxergar as individualidades dos seus colaboradores. No cenário pós-pandemia, os funcionários ficaram mais exigentes com temas relacionados à saúde mental e bom relacionamento com suas lideranças. Portanto, é preciso olhar para os trabalhadores para além de cuidados protocolares da empresa, mas também no âmbito da felicidade, da realização e do acolhimento, para que ele se sinta parte de um grupo”, ressalta Sthéfani Ribeiro, Head de Gente e Cultura da 3778, maior healthtech independente do Brasil.

Pensando nisso, o especialista trouxe cinco benefícios que devem estar no radar das empresas em 2023, no intuito de conquistar colaboradores, proporcionar um ambiente corporativo mais saudável e prevenir problemas de saúde. Confira:

1 – Semana de quatro dias

Alguns países já estão testando a novidade de oferecer a semana de quatro dias aos seus empregados. O caso mais famoso foi o da Microsoft, que surpreendeu ao implantar esse sistema como teste na empresa, onde a sexta-feira passou a ser livre. Os números mostraram um aumento de 40% na produtividade dos funcionários, além da redução de custos.

2- Prevenção de doenças físicas e mentais

O tema da saúde e bem-estar ganhou força nos últimos anos devido ao isolamento social — que acabou gerando desgaste mental de muita gente. A maioria das empresas já consideram a prevenção de doenças, tanto físicas quanto mentais, um dos principais pilares para o bom funcionamento das rotinas.

“Quando falamos de prevenção de doenças, também estamos falando sobre um maior desempenho do colaborador. A pessoa que se sente bem e feliz no seu local de trabalho, consequentemente, irá entregar melhores resultados. Isso impacta positivamente no orçamento da empresa. Em um estudo publicado pelo Journal of Occupational and Environmental Medicine, as empresas que investiram no bem estar de seus colaboradores apresentaram aumento de eficiência em torno de 235%”, afirma Ribeiro.

3 – Possibilidade de trabalho home office ou híbrido

No cenário pós-pandemia, as formas de trabalho se reestruturaram, mostrando opções como o home office e o trabalho híbrido. Uma pesquisa realizada em 2020 pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), momento em que os formatos de trabalho alternativo começaram a ser implantados por diversas empresas, mostrou que 70% das pessoas prefeririam continuar no trabalho home office. Porém, mesmo após o fim do isolamento social, muita gente enxerga uma relação direta entre a possibilidade de trabalhar em casa, ou ir em dias alternados ao escritório, com melhor qualidade de vida, mais tempo com família e amigos, entre outros fatores.

4 – Educação financeira

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 79,3% dos lares brasileiros estavam endividados em setembro de 2022, número que reforça a importância da educação financeira na vida de muitas pessoas. Portanto, empresas que inovam e oferecem benefícios ligados ao uso inteligente do orçamento, como cursos ou mentorias individualizadas, tendem a colaborar com a saúde mental e produtividade do funcionário.

5 – Licenças parentais prolongadas

Mesmo que a Constituição Federal garanta o cumprimento por lei da licença-paternidade, cinco dias corridos após o nascimento da criança é considerado pouco tempo, considerando as mais diversas configurações familiares atuais. Devido a este cenário, muitas empresas estão oferecendo a licença parental prolongada, oferecendo até 60 dias de afastamento após o nascimento da criança. Grandes nomes como Meta e Grupo Boticário já oferecem esse benefício aos colaboradores.

Fonte: Healthtech 3778