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Crise: parcelar boletos é um bom negócio ou uma cilada?

o parcelamento, o usuário precisa ter uma conta na plataforma e um cartão de crédito cadastrado na conta.

Segundo a empresa, “há a opção de fazer o pagamento misto de um boleto: com o valor do saldo em carteira e parcelamento do restante com o cartão de crédito”.

“Neste caso, as taxas incidem sobre o valor parcelado e não sobre o montante pago com o saldo em carteira. Também é possível fazer o pagamento à vista de um boleto com o saldo existente na carteira do PicPay. Neste caso, não há cobrança de taxas, mas o parcelamento só é possível ser efetuado por meio de cartão de crédito”, afirmou a fintech em nota.

Já o Nubank permite o parcelamento de boletos no valor de até R$ 5 mil parcelados em até 12x com juros em seu cartão de crédito. Segundo a fintech, os juros variam de 2% a 6% para pagamentos parcelados e de 0% a 6% à vista. A função está disponível “para os mais de 28 milhões de clientes” do cartão de crédito da companhia.

No fim das contas, em qualquer plataforma o valor será parcelado no cartão de crédito.

Vale a pena parcelar boletos?

Para Liliane Cristina Segura, coordenadora do curso de Ciências Contábeis do Mackenzie, parcelar boletos só vale a pena em casos nos quais as pessoas estão devendo bastante dinheiro e não têm como pagar suas contas.

“O parcelamento é sempre uma faca de dois gumes, porque pode facilitar muito a vida de quem está endividado hoje com o cartão de crédito, por exemplo. Se ela tiver a oportunidade de parcelar outras contas sem juros, ela pode pagar essas contas de juros altos e alongar as dívidas de outras atividades com custo menor”, explica.

O parcelamento não é um bom negócio quando a dívida é baixa ou quando o indivíduo pretende parcelar a fatura do cartão de crédito, por exemplo, para poder comprar outra coisa à vista nesse período.

“Alongar a dívida quer dizer que você vai pagar mais por algo do que você pagaria inicialmente. No primeiro momento, o alongamento parece ótimo, porque dá um controle inicial, de que você vai pagar menos, mas sempre deve-se tomar cuidado porque isso pode pesar nos próximos meses. Por isso, é preciso um controle financeiro muito grande”, afirma.

Parcelar ou pagar o valor mínimo do cartão de crédito?

O seu salário caiu, a fatura do cartão de crédito fechou, você não tem dinheiro para pagá-la e com essa situação vem aquela famigerada dúvida: “pago o valor mínimo da fatura e espero o mês que vem, ou parcelo meu querido boleto?”.

A resposta, para Segura, é simples. “Se a pessoa não tem condição de pagar o total do valor, parcele. Pagar o valor mínimo faz você entrar no rotativo, com juros de 300% ao ano. Se você não tem dinheiro, negocie e parcele porque você vai ter controle sobre o que vai pagar”, diz.

Para entender se vale a pena parcelar um boleto pelo PicPay, pelo Nubank ou direto em sua instituição bancária, vale pegar a calculadora e entender qual das opções vai te fazer gastar menos dinheiro a longo prazo e que não fará a dívida de agosto se juntar à de setembro, criando uma bola de neve de contas a pagar.

“Sempre alongue a sua dívida no que custar menos. E não utilize o parcelamento para gastar mais dinheiro do que você tem. Lembre-se que parcelamento tem custo e aumenta a sua dívida no futuro”, diz.

Segura explica que o planejamento financeiro é o caminho para não entrar e também para sair de problemas com dinheiro — e o parcelamento das dívidas deve funcionar como uma estratégia para momentos complicados, não como uma opção sempre que o fundo do bolso parecer mais próximo.

Como evitar o acúmulo de contas

O segredo para evitar cair em situações como essa, para a especialista, é comprar o que conseguir à vista, apesar de o parcelado parecer mais atraente.

“Sempre que você parcela, vai ter custo. Se você tem dinheiro para pagar à vista, pague. Se a compra é importante e você não tem dinheiro, pense no custo disso. Dependendo dele, é melhor alongar a espera do que pagar o parcelamento. Sempre que você parcela, você tem o custo do dinheiro”, diz.

Para acabar o texto com outra referência da cultura popular, se a situação apertar muito, pense no lema do personagem Julius, pai da família na série “Todo Mundo Odeia o Chris”: “se você não comprar nada, o desconto é maior”.

Fonte: com informações da CNN

Entenda a autorização para o compartilhamento de dados pelo open banking

Na última sexta-feira (13), o Banco Central iniciou a segunda etapa do open banking, sistema que permite ao cliente compartilhar dados financeiros com outros bancos para receber ofertas de produtos e serviços.

Mas existe uma preocupação entre algumas pessoas sobre o cuidado com esses dados pessoais. Por isso,  é importante ressaltar que a decisão sobre partilhar as informações bancárias está nas mãos do cliente. Isso deve acontecer somente mediante sua autorização, feita por meio digital.

Cada consentimento vale apenas para a troca de dados específicos entre duas instituições e tem um prazo de validade definido.

A segunda etapa envolve o compartilhamento de dados cadastrais e transacionais de clientes. Na 1ª fase, estava permitida apenas a troca de dados dos bancos.

A plataforma só estará com todos seus recursos ativos em 15 de dezembro. Mais de 1.000 instituições terão participação obrigatória no open banking.

Veja os principais pontos sobre o open banking e o uso de dados:

  • O compartilhamento é opcional: o cliente precisa pedir para a transferência de dados acontecer. E, para cada novo compartilhamento, um novo ok.
  • O consentimento para a transferência de dados no open banking tem que ser feito por meio eletrônico, com linguagem clara e acessível sobre a finalidade, isto é, para qual objetivo que eles serão usados.
  • Os dados devem ir apenas da empresa A, que pode ser seu banco atual, para a B, um banco onde o cliente quer abrir uma conta, por exemplo.
  • Passado o tempo limite de uso das informações, que será no máximo de 12 meses, é preciso um novo aceite para que os dados voltem a ser compartilhados.
  • As instituições precisam seguir as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) , mas existe também uma regulamentação específica do open banking.

Autorização do Open Banking

Ainda existe uma expectativa sobre como cada instituição financeira vai oferecer a interface para que o cliente faça a autorização do consentimento. Em linhas gerais, o processo será com as seguintes etapas:

1º Consentimento: ao navegar no site ou aplicativo de uma instituição financeira o cliente poderá dar o aval para que seus dados sejam compartilhados. Haverá algum tipo de campo específico para fazer o aceite;

2º Autenticação: depois do consentimento, o cliente será transferido para a interface de seu atual banco, por exemplo, de onde os dados serão retirados, para que faça o login de usuário;

3º Confirmação: após o login, o cliente terá que dar mais um aceite para confirmar a transferência das informações.

Após o consentimento, a instituição que receber os dados deve ter uma opção para revogar a autorização, caso o usuário mude de ideia. O cancelamento deve ser feito na mesma interface que o cliente utilizou antes.

Segurança dos dados

A responsabilidade sobre a segurança dos dados são das próprias instituições financeiras, enquanto a supervisão desse processo é feita pelo Banco Central e pela Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a mesma que regulamenta a LGPD.

“Há regras bem específicas sobre como os dados vão transitar e quais são as medidas de segurança que precisam ser implementadas por cada instituição financeira para resguardar os titulares”, aponta a advogada Marcela Mattiuzzo, ouvida pelo G1.

Especialistas indicam que os procedimentos de segurança no open banking devem ser constantemente atualizados, seguindo a evolução tecnológica.

Punições para os possíveis vazamentos de dados estão previstas na LGPD, e também existem sanções que podem ser aplicadas por parte do Banco Central às instituições.

A troca de informações entre as instituições é feita por meio de APIs (Application Programming Interfaces ou Interface de Programação de Aplicações, em português). Com a tecnologia, os softwares das empresas podem fazer a troca de dados de maneira criptografada.

INSS cria serviço para monitorar atendimento presencial nas agências

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) criou o serviço “Supervisão das APS – Retorno Gradual e Seguro”, procedimento interno para monitorar o retorno do atendimento presencial em suas agências. A portaria foi publicada na última sexta-feira (13) no Diário Oficial da União.

As supervisões serão realizadas bimestralmente, com prazo de 30 dias, enquanto durarem as condições de enfrentamento da pandemia de covid-19. Elas deverão acontecer durante o horário de atendimento, com o objetivo de verificar os fluxos e procedimentos realizados pelos servidores e segurados.

De acordo com a portaria, o acompanhamento deverá ser executado por servidor designado pelo Serviço/Seção de Atendimento do INSS juntos às unidades e, excepcionalmente, pelo gerente da agência ou por pessoa por ele designada. As entidades de representação dos servidores podem ser convidadas para acompanhar as supervisões.

A portaria entra em vigor em 1º de setembro, e o primeiro ciclo de supervisões acontecerá de 1º a 31 de outubro.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: Agência Brasil

MEI: principais dúvidas sobre a contratação de funcionários

Entre os muitos benefícios oferecidos ao empreendedor que faz seu cadastro como Microempreendedor Individual (MEI) , está a possibilidade de contar com a ajuda de um funcionário contratado para auxiliar no funcionamento do seu negócio.

MEI pode contratar até um empregado com remuneração de um salário mínimo ou piso salarial da categoria e pode contar com a ajuda de um profissional da contabilidade a fim de obter mais detalhes e orientação para a contratação de seu empregadoPara também ajudá-lo, confira alguns dos pontos mais importantes na contratação de um colaborador.

Como realizar a contratação

Para admitir um funcionário será necessário redigir um contrato com a data de admissão, salário e deve ser assinado pelas partes. Alguns documentos serão utilizados, como:

  • Carteira de trabalho;
  • Documento pessoal com foto;
  • Cartão PIS;
  • Em caso de homens, certificado de reservistas;
  • Certidão de casamento, se houver;
  • Resultado do exame admissional.

O preenchimento da guia do FGTS também deverá ser feito para iniciar o recolhimento mensal. Os dados do contratado também devem ser inseridos no eSocial.

Custos da admissão

Os valores podem alterar caso o piso salarial da categoria profissional seja superior ao salário-mínimo. Como exemplo, para salário igual ao valor do salário mínimo, o custo previdenciário, recolhido em GPS – Guia da Previdência Social, é de R$ 121,00 (correspondentes a 11% do salário mínimo vigente), sendo R$ 33,00 (3% do salário mínimo) de responsabilidade do empregador (MEI) e R$ 88,00 (8% ou conforme tabela de contribuição mensal ao INSS (1)) descontado do empregado. A alíquota de 3% a cargo do empregador não se altera.

Além do encargo previdenciário de 3% de responsabilidade do empregador, o MEI também deve depositar o FGTS, calculado à alíquota de 8% sobre o salário do empregado. Sendo assim, o custo total da contratação de um empregado pelo MEI é de 11% sobre o valor total da folha de salários (3% de INSS mais 8% de FGTS) .

Dicas para ajustar a carreira profissional

A pandemia exigiu que os profissionais se adaptassem a diferentes formas de trabalho. A mudança também revelou necessidade de habilidades e mentalidades diferentes para se manter no mercado de trabalho.

Marcelo Treff, especialista em Gestão de Carreira e professor de Gestão de Pessoas da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), comenta que processos de reestruturação numa empresa sempre provocam um certo temor. Mas é possível tirar proveito desse momento de indefinição para observar e planejar melhor a própria carreira.

“As pessoas devem estar conscientes de que questões relacionadas ao percurso profissional, em situações adversas e incertas, como as que vivemos atualmente, exigem flexibilidade, adaptabilidade e, sobretudo, orientação para o desenvolvimento. Portanto, é muito importante que as pessoas exercitem o autoconhecimento, como forma de identificar seus talentos, assim como suas principais dificuldades diante dos novos desafios que se apresentam”, diz Treff.

Os momentos de incerteza podem ser positivos, se as pessoas assim o enxergarem.

“As pessoas com mindset fixo tendem a se entrincheirar, ou seja, esconderem-se dos desafios e das dificuldades. Já as pessoas com mindset de crescimento, tendem a enxergar situações adversas como oportunidades de desenvolvimento e de aprendizagem de novos conhecimentos. Essa é a fase de experimentar, acertar, errar”, opina.

Por fim, o especialista diz que pessoas com propósito profissional claro e com objetivos de carreira bem definidos, independentemente do cenário externo, tendem a permanecer em busca de atividades que façam sentido, sentindo-se também mais realizadas.

Dicas para ajustar a carreira profissional

Treff ainda dá três dicas para quem quer manter a carreira profissional nos trilhos, independentemente do cenário do mercado:

1 – Definir metas de curto, médio e longo prazo e trabalhar incessantemente para alcançá-las, revisando, periodicamente, os objetivos e metas, corrigindo, se necessário, alguns rumos;

2- Aprender com os próprios erros e não desistir facilmente dos objetivos definidos;

3 – Criar uma rede de contatos e manter relacionamentos que contribuam significativamente para a troca de conhecimentos, experiências e vivências.