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Aprenda a emitir notas fiscais de maneira prática

As notas fiscais são documentos responsáveis pela comprovação tributária de movimentações comerciais, sendo obrigatórias em toda compra ou venda de produto e serviço.

A emissão delas é um processo fundamental e obrigatório para a maioria das empresas, por isso, ter ciência do assunto e realizar a emissão de forma correta é tão importante.

Ainda assim, muitos proprietários e gestores permanecem com  dúvidas e incertezas sobre a emissão de notas fiscais e operações básicas, como a sua utilidade e os tipos existentes. Por isso, confira algumas das principais dúvidas respondidas abaixo.

Importância e necessidade da emissão de notas fiscais

Além de ser um documento de comprovação utilizado para fins legais e obrigatório, João Esposito, CEO da Express CTB, explica sua aplicabilidade “Estes documentos são utilizados para dados de faturamento, lucro, estoque, e demais aspectos fundamentais para o funcionamento adequado de uma organização”,

Quem deve emitir

Todos os empreendedores devem cumprir com a emissão para não sofrerem as devidas punições no âmbito tributário, existe apenas uma exceção a essa regra: os integrantes do MEI (Microempreendedor Individual) só precisam emitir notas fiscais de forma obrigatória quando é feita a comercialização com pessoas jurídicas.

Como emitir de forma prática e eficaz

Obtenha a certificação digital 

Para que a nota fiscal seja validada, assegurada e autenticada digitalmente, é necessário que haja uma assinatura virtual credenciada pela ICP (infraestrutura de chaves públicas brasileiras).

Após a compra do certificado, há a necessidade de validar as informações e essa validação é feita a partir de uma autoridade de registro.

Após validação, será possível realizar o cadastro da certificação e a sua assinatura virtual estará pronta para uso.

Autorização de emissão 

Com a certificação digital em mãos, é hora de adquirir a autorização necessária para a emissão das notas fiscais de forma eletrônica.

Para isso, é necessário se ater ao tipo de nota fiscal que deseja emitir, tendo especificações para as duas principais:

  • Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e): contatar a Secretaria Estadual da Fazenda da localidade da sua empresa.
  • Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e): contatar a Secretaria Municipal de Finanças ou de Fazenda da localidade da sua empresa.

Uso de software 

Agora que já possui a autorização, é hora de viabilizar a emissão a partir de um software, seja ele:

  • Gratuito: são softwares públicos oferecidos pelo governo de forma gratuita, entretanto costumam apresentar algumas limitações.
  • Pago: a empresa paga por um software particular de emissão de notas capaz de ofertar diversas possibilidades não existentes nos gratuitos.

É importante se ater ao que é mais viável e benéfico para o seu negócio, colocando na balança o custo benefício em adquirir um software pago, a necessidade e a possibilidade.

Tendo em vista os passos acima como padrões, ainda há etapas que os precedem nos seguintes casos:

  • MEI: Antes de tudo, é necessário realizar um credenciamento junto à Secretaria de Fazenda da sua localidade. Assim, seu CNPJ será cadastrado como emissor e poderá seguir normalmente os passos acima.
  • Pessoa Física: É necessário fazer um cadastro na prefeitura da sua cidade para a emissão de nota fiscal de autônomo.

Segundo Esposito, todos esses processos envolvem uma burocracia significativa e um conhecimento ainda mais profundo acerca do tema. Por isso, é fundamental contar com o serviço de contadores experientes no ramo, capazes de resolver essas e outras questões de forma responsável e assertiva.

Fonte: João Esposito, economista e CEO da CTB EXPRESS

Entenda se MEI e outros empreendedores precisarão devolver o Auxílio Emergencial

Os Microempreendedores Individuais (MEI) que receberam o auxílio emergencial precisam ficar atentos na declaração do Imposto de Renda, porque caso ultrapassem o valor do teto de R$22,8 mil, deverão restituir o valor recebido.

Normalmente, o IRPF deve ser enviado de forma obrigatória somente por aqueles que tiverem um rendimento anual maior que 28 mil reais, mas o limite do auxílio emergencial é diferente, sendo reduzido para R$22,8 mil. Contribuintes que ficarem acima do teto estipulado pelo auxílio deverão devolver o benefício para o governo.

Caso não haja a devolução, a dívida deve gerar uma multa de R$ 165,74 e chegar a 20% do valor referente ao imposto.

Empresários

MEI tem estabelecido até R$81 mil como o faturamento anual máximo da categoria, mas ultrapassando os R$22,8 mil, seriam considerados como indevidos para recebimento do auxílio emergencial.

Outros regimes empresariais devem tomar cuidado para estarem dentro do limite do seu faturamento anual autorizado pela categoria e se cumprem o limite do auxílio ou não.

Também devem explicações ao governo pessoas que receberam algum outro tipo de benefício concomitante ao auxílio emergencial, como aposentadoria, solicitantes do seguro-desemprego, brasileiros com requisitos inconsistentes ao do programa ou que estavam trabalhando na data da solicitação.

Para realizar a devolução do benefício, o cidadão deve esperar o recebimento do informe do governo relativo à geração do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) e quitar as dívidas no portal do Gov.Br.

Fonte: Contábeis

Conheça 5 pontos que podem estar sabotando suas vendas

As principais datas que impulsionam o comércio estão se aproximando, aumentando a expectativa dos lojistas em recuperar parte das perdas causadas pelas restrições causadas pela pandemia.

Estes feriados devem realmente ser aproveitados como uma oportunidade para apresentar produtos, serviços e atingir as metas de vendas estabelecidas para esse ano. Junto a esse cenário e a competitividade do mercado, é fundamental o aprimoramento constante para que nesses momentos de oportunidade de venda, o seu comércio saia na frente.

Comércio online

A pandemia acelerou algumas mudanças, como por exemplo, um comércio muito mais digitalizado e, isso tudo, gera uma nova percepção do consumidor. Logo, para ter sucesso nos negócios, não basta apenas divulgar, é preciso estar atento a todos esses movimentos, conseguir acolher e fidelizar o cliente da melhor maneira, do contrário, é assumir o risco de ficar para trás.

Se as vendas caíram nos últimos tempos, não existe outra maneira de mudar o cenário sem que, de fato, o empreendedor coloque a ‘mão na massa’.

Se o objetivo é reverter a situação e impulsionar as vendas de forma simples, prática e efetiva, confira dicas selecionadas pelo especialista em vendas e empreendedorismo, Erik Penna, para conquistar mais espaço e clientes.

Não ser multicanal

É preciso ir além do presencial! Disponibilize seus produtos e serviços nos mais variados canais de distribuição, seja por telefone, e-mail, redes sociais, e-commerce ou WhatsApp, onde o consumidor preferir.  Dessa forma, você facilita a vida do cliente e possibilita que ele compre na plataforma que preferir.

Falta de investimento no atendimento

Mais do que pensar na venda e na comissão, invista em treinar seu pessoal para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha, a decisão mais assertiva possível. Lembre-se que encantar é querer o melhor para o próximo e a venda será uma consequência natural.

Ausência de promoções

Um item sempre combina com outro, por isso, oferte vantagens e condições especiais para o consumidor que resolver adicionar outros itens.

Deficiência na divulgação

Não adianta ter um excelente produto com uma condição muito especial se ninguém, ou pouca gente, souber disso e também não adianta colocar um outdoor no porão. Aproveite que as pessoas estão mais tempo em casa e divulgue seus produtos nos meios mais distintos, desde panfletagem, carro de som, redes sociais, e-mail marketing, até na televisão. Vale pensar até numa parceria com uma empresa não concorrente, assim, um indica o outro, dividem os custos e ambos ganham novos clientes.

Demora nas entregas

A pandemia mostrou que não basta apenas entregar o produto para o cliente, é fundamental entregar com agilidade e eficiência. As empresas que mais têm resultados são as que tratam a entrega, que é a última milha do varejo, como uma vantagem competitiva em tempos de distanciamento social.

Indiferença com o consumidor

Quando os compradores não puderem acessar o estabelecimento comercial, é vital que as lojas enviem para ele uma foto do produto, uma imagem de ótima qualidade, um vídeo de alta definição, que realmente agregue valor ao item ofertado. Lembre-se, uma imagem pode valer mais do que mil palavras, então capriche no visual.

Falta de comentários sobre o negócio

Ninguém quer errar na compra, portanto, ao perceber que o cliente está indeciso ou inseguro com aquela aquisição, mostre comentários de outros consumidores que ficaram satisfeitos e felizes diante daquela escolha. Os testemunhais de outras pessoas atuam como um brilhante gatilho mental, além de contribuírem positivamente para o fechamento das vendas.

“Depois de fazer esta análise, reveja os principais pontos que precisam de ajuste e aproveite todas as oportunidades, não apenas para vender ao cliente, mas, para encantá-lo, surpreendê-lo e assim fidelizá-lo” finaliza Penna.

Aproveite enquanto ainda há tempo de seguir essas dicas e melhore seus resultados para os próximos feriados.

Com informações: Erik Penna, especialista em vendas e empreendedorismo

Reforma Administrativa: o impacto das mudanças na carreira de novos servidores públicos

A Reforma Administrativa segue propondo alterações e novas regras para reformular o serviço público brasileiro desde setembro do ano passado, quando foi inicialmente apresentada.

Entre os principais objetivos da reforma estão a criação de estímulos para melhoria de serviços, a redução da diferença salarial entre servidores públicos e outros empregados, e acima de tudo, alcançar enfim um corte de gastos considerável.

Atualmente, a folha de pagamentos desse setor é um dos principais custos do orçamento federal, com salários médios 90% maiores que a média salarial da iniciativa privada.

Novas regras

Se aprovada, entre as alterações estarão novos tipos de contratações, fim da estabilidade do trabalhador e também da progressão automática na carreira, além da redução de benefícios para novos concursados.

Entre o corte dos benefícios se destacam o fim das licenças (licença-prêmio, licença-assiduidade), férias superiores a 30 dias e adicionais por tempo de serviço.

Uma nova inclusão seria a possibilidade de acumular dois empregos, dependendo do cargo ocupado, o que hoje não é permitido em praticamente nenhuma vaga.

Excluídos das alterações

Caso aprovada, a Reforma Administrativa não será aplicada para funcionários públicos já na carreira, apenas para novos concursados, sendo válida para âmbito municipal, estadual ou federal.

Para militares, magistrados e parlamentares a situação atual é mantida pela Reforma, pelo menos até o momento, e novos ingressantes não sofrerão com os possíveis cortes.

Essa categoria está sendo atingida de outra forma, com o Projeto de Lei dos Supersalários, que quer limitar os recebimentos desse grupo que recebem salários acima do teto constitucional do funcionalismo público.

Mercado de trabalho: conheça as vantagens de contratar uma mãe para sua equipe

Em sua essência, Libin diz que a campanha da HeyMama é um esforço para “derrubar alguns dos preconceitos culturais que existem contra mães no local de trabalho e dar às mulheres as ferramentas para reconhecer que a maternidade é um campo de treinamento para liderança e crescimento”.

A pandemia apenas exacerbou a importância de reconhecer o quanto as mães realmente fazem, ela acrescenta, e é por isso que a HeyMama lançou sua campanha agora.

Libin acrescenta que a maternidade fornece habilidades profissionais tangíveis que ela acredita que as mulheres podem “traduzir taticamente” para os empregadores. As mães são melhores ouvintes, são mais diplomáticas e “superorganizadas”, diz ela.

“O mercado de trabalho atual exige de fato uma comunicação forte e habilidades interpessoais, então acho que ver a maternidade como uma vantagem, em vez de algo que pode ‘destruir uma carreira’ é um dos objetivos principais “, completa.

Os defensores da visibilidade da maternidade como qualificação profissional concordam que a função capacita as mulheres em habilidades profissionais vitais.

“Muitas pesquisas mostram que, de fato, as mães são realmente mais eficientes e melhores mentoras. E quando você leva as mães à liderança… elas acabam sendo mais lucrativas”, diz Lauren Smith Brody, fundadora da The Fifth Trimester, consultoria com sede nos EUA que ajuda as empresas a apoiar e reter funcionários com filhos.

Ela conta que sua pesquisa mostra que as mães também sabem como reduzir o tempo entre as tarefas, o que leva à eficiência e a fortes habilidades de gerenciamento de tempo.

Se os empregadores estiverem dispostos a reconhecer essas habilidades, listar a maternidade entre as qualificações profissionais pode ser vantajoso.

Atividades extracurriculares

Mas, embora as mulheres possam estar dispostas a comunicar seus papéis de mães, o mundo do trabalho pode ainda não estar pronto para ouvir.

Já existe um precedente de que as “atividades extracurriculares” podem influenciar a maneira como um empregador vê um candidato — o que se manifesta especialmente como um incentivo para os homens.

“Atividades estereotipadamente masculinas são vistas como compatíveis com o que se deseja no local de trabalho — daí a abundância de metáforas esportivas no trabalho e na linguagem da liderança”, diz Michelle Ryan, professora de psicologia social e organizacional da Universidade de Exeter, no Reino Unido.

Portanto, pertencer à equipe de rúgbi da universidade pode comunicar colaboração e trabalho em equipe; assim como treinar para um triatlo pode sugerir um olhar global e determinação.

No entanto, embora os empregadores ainda vejam a maternidade como uma atividade fora do trabalho, não é concedida às mulheres a mesma abordagem. Na verdade, elas podem ser penalizadas.

Estudos mostram há muito tempo que os empregadores consideram as mães menos aptas para empregos e promoções do que quem não tem filhos. Além disso, uma pesquisa da Kennedy School de políticas públicas da Universidade de Harvard, nos EUA, revela que os empregadores julgam as mães 10% menos competentes do que profissionais que não têm filhos; e as mães são consideradas 12,1% menos comprometidas (enquanto no caso dos pais, este percentual é de 5%).

Além das desvantagens para as mulheres em termos de carreira, também afeta seu potencial de ganhos financeiros no longo prazo. As mulheres que são mães recebem salários iniciais mais baixos do que candidatos sem filhos — 7,9% menor, de acordo com a pesquisa de Harvard.

Esse tipo de penalização levou muitas mães a adotarem o chamado “secret parenting” — o extremo oposto de alardear a maternidade no currículo. Mas, segundo Ryan, há algumas notícias promissoras: sua pesquisa com os colegas Thekla Morgenroth e Anders L Sønderlund mostrou que os pais — sobretudo as mães — são cada vez mais “estereotipados como tendo traços e habilidades mais diligentes, como ser autoconfiantes, organizados, independentes e decisivos, o que os torna mais aptos a serem líderes”

Mas, conforme ela adverte, os preconceitos de gênero ainda existem. E é possível que a pandemia possa até ter consolidado esses preconceitos, levando a aceitação profissional da maternidade na direção errada.

“A pandemia começou, e agora estamos assistindo a mães no Zoom com seus filhos de quatro anos no fundo ou no colo, e reiterando… a penalização da maternidade”, afirma Ruhal Dooley, consultor de RH da Society for Human Resource Management, com sede nos EUA.

Fonte: com informações da BBC