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Endividamento das famílias volta a crescer e atinge 2º maior patamar em 11 anos, aponta CNC

A parcela de famílias endividadas em março atingiu o segundo maior patamar em 11 anos, conforme a  Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que anunciou.

No levantamento, a fatia de famílias endividadas ficou em 67,3%, acima de 66,7% em fevereiro, e superior a de março de 2020 (66,2%). De acordo com a entidade, a parcela é a segunda maior proporção da série histórica do índice, iniciado em janeiro de 2010, abaixo apenas do percentual apurado em agosto de 2020 (67,5%).

Em contrapartida, a CNC apurou que a parcela de famílias endividadas com débitos em atraso ficou em 24,4% em março, abaixo de fevereiro (24,5%) e de março do ano passado (25,3%).

Entre as famílias endividadas com compromissos em atraso e sem condições de pagar suas dívidas, o porcentual ficou em 10,5%, igual ao de fevereiro, mas acima de março do ano passado (10,2%).

Ainda de acordo com a Peic, a parcela de renda mensal comprometida com dívidas diminuiu de 30,2% para 30,1% entre fevereiro e março, mas acima de igual mês em 2020 (30%).

Em comunicado, a economista da CNC responsável pelo estudo, Izis Ferreira, afirmou que as famílias podem estar usando crédito para complementar a renda. “Por outro lado, a mudança de trajetória na política monetária, com aumento dos juros, fará com que as famílias adotem ainda mais rigor na contratação de dívidas”, comentou a economista, no informe sobre o indicador.

Fonte: com informações do Valor

53% dos brasileiros conseguem se manter por menos de 3 meses

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina, 53% dos brasileiros conseguiriam cobrir as próprias despesas por, no máximo, três meses sem pedir dinheiro emprestado caso perdessem a principal fonte de renda. Para 30%, o limite seria de menos de um mês.

Com a pandemia de Covid-19, poucos trabalhadores contam com uma reserva de emergência suficiente para enfrentar uma possível perda de renda com tranquilidade – ou, pelo menos, sem ter de se expor à doença.

Cortes na renda

Dos entrevistados na pesquisa, 47% afirmaram ter tido dificuldades para cobrir os custos cotidianos em algum momento dos últimos 12 meses. Para superar a situação, 61% deles cortaram gastos ou evitaram despesas que estavam programadas. Outros 47% simplesmente tiveram de pagar as contas com atraso.

Para algumas pessoas, a saída foi se desfazer do patrimônio, tirando dinheiro da poupança (29%) ou vendendo algum bem (25%). Pegar empréstimos – com alguém da família (20%), usando o cartão de crédito (15%) ou até junto a um credor informal (6%) – foi uma alternativa.

“Dado o contexto da pandemia de Covid-19, o último ano apresentou condições difíceis para cobrir despesas, poupar e definir metas financeiras. Os baixos níveis socioeconômicos e as mulheres são os principais afetados”, ressalta o estudo.

O levantamento, ouviu 1.200 pessoas em dezembro de 2020. A amostra foi composta por 52% de mulheres e 48% de homens, com idade média de 40 e de 41 anos, respectivamente.

Reserva financeira

Segundo a pesquisa, apenas um terço da população brasileira conseguiu economizar dinheiro ao longo dos últimos 12 meses. Dentre essas pessoas, a maioria – 72% – optou por deixar os recursos na poupança ou guardar o dinheiro em casa (43%). Apenas 5% afirmaram ter investido em algum produto financeiro, uma fatia menor até do que os 15% que pediram para algum familiar guardar o dinheiro em seu lugar.

Esse comportamento talvez se conecte a outro detectado pela pesquisa: dois terços dos brasileiros dizem não possuir nenhuma meta financeira, como pagar a escola, adquirir um bem ou quitar dívidas. Apenas 34% afirmam ter estabelecido objetivos de poupança.

“O desempenho dos brasileiros é pior nesse quesito, pois 45% dos colombianos e 43% dos equatorianos têm alguma meta financeira”, diz Florisvaldo Machado, inspetor da Divisão de Gestão da Estratégia e Desempenho Institucional da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Dos que têm objetivos financeiros, 39% querem comprar ou construir uma casa e 13%, um carro.

“Pouco valor relativo é atribuído à própria capacitação por meio de estudos como forma de aumentar a renda ou poupança. Apenas 9% dos brasileiros declararam ter como meta pagar os próprios estudos, contra 16%, 13% e 10% entre os peruanos, colombianos e equatorianos”, destaca Machado.

Educação financeira

A caderneta de poupança, a conta corrente e o cartão de crédito são os produtos financeiros mais conhecidos e utilizados pelos brasileiros. Cerca de 95% dos entrevistados na pesquisa conhecem a caderneta, por exemplo, e 56% mantêm uma. Já o cartão de crédito, por sua vez, é conhecido por 79% dos brasileiros, sendo que 32% possuem um.

A situação é diferente para outros produtos. Apenas 22% afirmam conhecer investimentos como fundos, ações ou títulos em geral – e não mais do que 1% da amostra diz aplicar nesses produtos. A principal fonte de informação que influencia os brasileiros nas escolhas financeiras são os conselhos de amigos ou familiares, citados por 46% dos entrevistados.

O conhecimento formal dos brasileiros sobre conceitos básicos de finanças também é restrito – 52% avaliam saber pouco ou muito pouco sobre questões financeiras. Na prática, isso se reflete nas respostas a pequenos problemas matemáticos incluídos no estudo, relativos a temas como inflação ou juros.

Um exemplo disso é que a pesquisa perguntava quanto cada um de cinco irmãos receberia se tivesse de dividir uma herança de R$ 1.000 entre si em partes iguais – e 44% dos entrevistados não souberam ou responderam incorretamente a questão.

Apenas 13% dos entrevistados responderam corretamente a uma pergunta que envolvia o conceito de juros. A pesquisa questionava quanto dinheiro teria, depois de um ano, alguém que guardasse R$ 100 em uma poupança com rendimento anual de 2%.

Na visão de Machado, da CVM, o desempenho dos brasileiros não surpreende, tendo em vista os enormes desafios do país na educação em geral – e na educação financeira em particular.

“Há um enorme potencial de avanços a construir, utilizando a educação financeira como uma alavanca para fortalecer outras competências importantes para qualquer cidadão, como ser capaz de planejar e de decidir de forma consciente, bem informada e autônoma”, afirma.

Fonte: Contábeis

Saiba quais os direitos dos endividados que as empresas de cobrança precisam respeitar

Dever para alguém ou alguma instituição é motivo de preocupação para muitos brasileiros. Algumas empresas, ao cobrar seus devedores, optam por abordagens abusivas.

Mas o fato de ter dívidas em aberto, não dá direito ao cobrador exigir o pagamento da maneira que bem entender. Há direitos do endividados que precisam ser respeitados.

Ione Amorim, coordenadora do programa de serviços financeiros do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), em entrevista à CNN, explicou que antes mesmo de ser considerado inadimplente por uma empresa, o consumidor tem o direito de ser notificado com 10 a 15 dias de antecedência. Isso serve para que ele possa entender a dívida que está sendo gerada e fazer uma proposta de pagamento.

“Muitas vezes, o consumidor toma conhecimento da dívida quando já acumulou juros e multas. Isso não é permitido”, afirma.

Outra situação comum que também não é permitida é a de que consumidores só sejam formalmente informados a respeito de suas dívidas ao tentar realizar uma compra e ter seu nome recusado.

“Essa exposição é desnecessária e deve ser evitada pela própria instituição que cobra”, explica a coordenadora do Idec.

Não pode expor ao ridículo nem ameaçar o endividado

Este é um dos direitos mais conhecidos pelos consumidores e, ainda assim, costuma ser desobedecido com frequência por empresas de cobrança.

O advogado especialista Marcio Lamonica, sócio do FAS Advogados, exemplifica que uma empresa de cobrança não tem a permissão para ligar dezenas de vezes por semana ou ameaçar leiloar os bens do endividado.

“Muitas empresas se aproveitam da falta de conhecimento para afirmar de forma ilegal que, se a dívida não for paga, o banco irá tomar a casa e o carro do devedor, por exemplo”, diz.

A exposição ao ridículo também pode acontecer em público. Guilherme Farid, chefe de gabinete do Procon, explica que, caso um aluno tenha deixado de pagar a mensalidade de sua instituição de ensino, por exemplo, ele não pode ser retirado no meio da aula para ser cobrado.

O mesmo acontece em outros serviços e setores. Quando a empresa de cobrança opera de forma indevida, Farid ressalta que a multa pode chegar a até R$ 10 milhões, caso o cliente dê andamento ao processo.

Cobrança tem dia e hora para ser feita

Do mesmo modo, a empresa de cobranças não pode ligar para o endividado em horários inoportunos, como durante à noite ou em qualquer momento do fim de semana.

Os horários específicos permitidos podem variar em cada estado, mas Guilherme Farid explica que a cobrança por telefone só deve ser realizada em horário comercial.

No estado de São Paulo, isso quer dizer das 8h às 20h, de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h, aos sábados, e não é permitida durante domingos e feriados. “O endividado tem o direito de ser tratado com dignidade e não ter sua paz perturbada”, diz.

Empresas de cobrança não podem contatar terceiros

Por mais difícil que seja para a empresa de cobrança conseguir entrar em contato com o endividado, ela não pode fazer isso propositalmente por meio de outras pessoas, sejam familiares, amigos ou funcionários do local de trabalho do devedor.

Estela Waksberg Guerrini, do Núcleo Especializado de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública de São Paulo, orienta que as formas permitidas para contato são: telefone, carta ou email.

Não podem ser cobrados juros abusivos

Outra orientação feita por Estela Guerrini é a de que o consumidor pode recorrer da própria cobrança, quando ele e os profissionais advogados de sua defesa julgarem que os juros impostos pelas empresas foram abusivos.

“Na defensoria, consideramos abusivos quando estão muito acima da média do mercado para a mesma modalidade de crédito”, diz. “É recorrente vermos pessoas em situação de super endividamento justamente por estarem sendo cobrados juros extremamente altos e fora do padrão”.

Em casos de empréstimos, além de alegar que o juros cobrado é desproporcional, a defesa também pode questionar a instituição caso não tenha sido realizada uma análise de risco antes de fornecer o crédito. “Isso acontece principalmente em casos nos quais o mínimo que a pessoa precisa gastar para sobreviver fica comprometido pelo valor das parcelas”, explica.

Marcio Lamonica acrescenta que os juros podem ser abusivos ainda que tenham sido combinados contratualmente. Ele também afirma que o abuso pode ser identificado sempre que haja uma cobrança acima da média nacional.

Para Ione Amorim, do Idec, esse tipo de juros reflete falta de comunicação financeira, por parte da instituição, ou falta de transparência. “Essa violação pode estar relacionada ao direito à informação. O contratado deve ser sempre informado de forma clara e em linguagem que possa ser compreendida pelo consumidor”, explica.

Segundo ela, este dever se aplica principalmente àqueles que concedem crédito: “É preciso traduzir cada ponto do contrato caso os números estejam complicados de serem entendidos pelo solicitante”, afirma.

Empresa não deve se recusar a negociar a dívida

Por mais que a empresa não seja obrigada a aceitar as propostas do devedor, Guilherme Farid, do Procon, ressalta que não é recomendado se recusar a negociar alguma dívida.

“A empresa precisa estar aberta à negociação para que o endividado saia da inadimplência. Ele não deve simplesmente aceitar a proposta que recebe da instituição”, diz.

Durante a negociação, deve ser prevalecido o direito à informação explicado acima, ou seja, toda cobrança de juros precisa ser informada do modo mais claro possível ao endividado.

Ione Amorim aconselha que, durante a negociação, seja solicitado um extrato de devolução da dívida, caso ela já tenha começado a ser paga, uma relação com todos os encargos incluídos nas próximas parcelas e juros cobrados posteriormente, e uma projeção de quando o pagamento será finalizado.

Ajuda gratuita é oferecida no Procon ou na Defensoria Pública

Caso o endividado perceba que algum destes direitos está sendo violado durante as cobranças, pode solicitar ajuda gratuita de advogados em unidades do Procon ou na Defensoria Pública do Consumidor de seu estado.

A recomendação de Estela Guerrini é contatar esses órgãos públicos caso uma primeira conversa com a instituição para a qual se deve não traga soluções.

“O endividado precisa ter tudo por escrito e todos os contratos guardados, para poder apresentar durante o recurso”, recomenda.

Em casos extremos, em que o devedor precise interromper imediatamente a violação de algum de seus direitos, é possível solicitar uma liminar provisória para interromper as cobranças.

Guilherme Farid, do Procon, orienta que também sejam registrados o histórico de ligações, gravações de ameaças ou outras provas que possam ser apresentadas de forma jurídica.

Consumidor tem direito a cobrança amigável

Estela Guerrini, da Defensoria Pública, explica como a cobrança deve ser realizada pelas empresas. Segundo ela, a melhor maneira é enviar notificações, seja por correio, email ou telefone. Porém, as notificações e tentativas de renegociação não devem ser realizadas diariamente.

Para o advogado Marcio Lamonica, outro ponto importante é sempre ter propostas prontas antes de entrar em contato com o devedor e estar disposto a negociar.

Fonte: Contábeis

Caixa Tem: Veja como atualizar o aplicativo para receber o auxílio emergencial

Os trabalhadores informais e demais cidadãos que receberam o auxílio emergencial do governo no ano passado precisam atualizar os dados no aplicativo da Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal, para facilitar o pagamento em 2021, caso tenham direito.

De acordo com as MPs, serão pagas quatro parcelas, de abril a julho, como já havia sido adiantado, com valores de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. A nova rodada do auxílio emergencial é limitada a uma pessoa por família.

Os valores serão pagos da seguinte forma:

– R$ 150 para quem mora sozinho;- R$ 250 para famílias com mais de uma pessoa e que não são chefiadas por mulheres;- R$ 375 para famílias chefiadas por mulheres.

Segundo o governo, 45,6 milhões de famílias serão contempladas nessa nova rodada.

Atualizar Caixa Tem

Enquanto isso, cidadãos que usaram o Caixa Tem devem entrar no app e seguir o passo a passo para atualizar dados.

Na tela inicial, aparecerá a mensagem “Atualize o seu cadastro”. O trabalhador deve clicar sobre ela.

Em seguida, as três próximas telas informarão sobre os benefícios oferecidos pela Caixa. Depois, será a hora de atualizar endereço e responder as perguntas sobre renda e bens.

Ao final, o cidadão deve confirmar os dados informados e clicar em “próximo”. Será preciso enviar uma foto de um documento, como RG ou CPF, e uma selfie.

Caixa Tem

A Caixa Tem é o aplicativo para movimentação da poupança social digital da Caixa, que paga não somente o auxílio emergencial, mas benefícios como o FGTS, por exemplo.

A funcionalidade específica de atualização cadastral teve uma breve intermitência na manhã de terça-feira.

Contudo, a Caixa afirmou que o aplicativo Caixa Tem já está estável e operando normalmente.

4 dicas para economizar dinheiro

Em época de crise, cada vez mais pessoas tendem a economizar, seja por necessidade ou para construir uma reserva de emergência, mas essa tarefa não é nada fácil.

A diferença entre quem consegue poupar dinheiro e quem não, está no quociente de inteligência, que está relacionado ao poder da mente e de como você enxerga o mundo.

Seguem abaixo quatro dicas para conectar sua real intenção e atingir o seu objetivo.

Ajude o seu eu do futuro

A Economia Comportamental já provou que sempre temos as melhores intenções e acreditamos que tudo vai se resolver no futuro. O seu “eu” do futuro vai fazer regime, praticar esportes e poupar uma boa parte da sua renda.

Ao invés disso, tente estabelecer formas de se obrigar a isso, como configurando uma aplicação automática ou investindo assim que receber o seu salário – e não depois de pagar suas contas e seu lazer.

Use o efeito de um novo começo à seu favor

Pessoas possuem uma carga motivacional maior quando começam algo novo.  Por isso, estabeleça novos começos durante o seu ano. Coloque prazos pequenos e comemore pequenas conquistas.

Reveja gastos frequentes

Um estudo realizado nos EUA identificou que o dinheiro que as pessoas mais se arrependem de gastar é aquele usado para comer fora de casa.

Por ser uma despesa frequente, que muitas pessoas têm quase todos os dias, ela é percebida como muito dolorosa.

Não subestime o poder dos pequenos gastos frequentes.

Use a regra 6 por 1

Use o espaço de tempo a seu favor, já que uma semana tem sete dias, por que não economizar seis e usar um dia para gastar com algum mimo barato?

Estabelecer esses tetos de uso para seu dinheiro e a frequência que vai usá-lo te dará a disciplina necessária para economizar e, ao mesmo tempo, se satisfazer com a conquista dos “pequenos pecados.”

Economia comportamental

Como seres humanos, podemos ser bem irracionais com o nosso dinheiro e temos dificuldade em economizar, em controlar um orçamento.

Porém, a Economia Comportamental já sabe que somos previsivelmente irracionais e podemos até prever como agiremos em certas situações.

Portanto, se ajude, se coloque em situações mais favoráveis quando for usar o seu dinheiro. Aumente as oportunidades para poupar, mude o seu contexto e passe a ajudar o seu “futuro eu”.

Fonte: Info Money