• Endereço:R.Riviera,1254-Jardim Novo Mundo,Goiânia-GO,74705-050
  • (62) 3996-4545/ (62)3996-5655

Category Archives: Notícias

Instabilidade: estudo mostra que 86% dos brasileiros têm cautela com futuro econômico

Duas pesquisas divulgadas nesta segunda-feira (10), uma da GfK e outra da NielsenlQ, apontam que quase nove em cada dez brasileiros afirmam ter cautela em relação à própria situação financeira atual e ao futuro econômico do país.

De acordo com os estudos, a cautela econômica no Brasil é 45% maior do que a média global. Segundo os dados, existe um recuo gradual na participação dos brasileiros mais pobres na economia do país.

O consumo no país é sustentado majoritariamente pela população de alta renda, grupo menos afetado pelo coronavírus, segundo as análises.

Apenas 6% da população no Brasil guardou dinheiro durante a pandemia de Covid-19 e, consequentemente, sente-se segura financeiramente.

Outros 8% que participaram das pesquisas dizem que se enquadram em um cenário inalterado durante a crise sanitária, onde se mantiveram com o mesmo poder de compra. A outra parcela da população está cautelosa com a situação financeira pessoal.

“De forma geral, mais de 80% da população no Brasil é muito suscetível aos problemas domésticos e internacionais. Nós temos a pandemia, a guerra na Ucrânia agora, tudo isso vai minando o poder de compra dessas pessoas”, disse o executivo da NielsenIQ, Jonathas Rosa.

O levantamento da GfK destaca que 56% das pessoas das classes altas adquiriram bens duráveis (TVs, refrigeradores, lavadoras) no período de outubro a dezembro de 2021.

Instabilidade econômica no Brasil

Além da guerra na Ucrânia, economistas ouvidos pela CNN relatam ainda a instabilidade da economia brasileira no momento. Eles citam, por exemplo, a alta da inflação. Na última sexta-feira (8), o IPCA atingiu o maior patamar para o mês de março desde 1994.

O professor e economista do Ibmec, Christiano Arrigoni, explicou à CNN que os problemas econômicos são responsáveis pelo pior resultado do país, em comparação com os outros países.

“O mercado de trabalho no Brasil está pior que a média mundial, com uma menor e mais precária recuperação do emprego e maior desemprego. A inflação também subiu mais no Brasil do que na média mundial”, disse o professor.

“Os fatos fazem os trabalhadores ficarem mais preocupados com o futuro, pois há uma maior chance de perder o emprego e de ter a renda real reduzida pela inflação”, concluiu.

Fonte: com informações da CNN

Conta de luz: Aneel propõe aumento superior a 50% nos valores das bandeiras tarifárias

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (12) uma nova proposta para elevar os valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1.

Segundo o projeto da Aneel, a bandeira amarela passaria por reajuste de 56%, passando de R$1,874 a cada 100 quilowatts (kWh) para R$2,927.

A bandeira vermelha 1 teria o valor elevado em 57%, subindo de $3,971 para R$6,237. Já a bandeira vermelha 2, o nível mais caro das bandeiras, teria uma pequena redução de 1,70%, de R$9,492 para R$9,330 a cada 100 kWh.

O aumento das tarifas seria justificado pelo aumento da inflação, pelo alto custo na geração de energia, por conta da alta no custo dos combustíveis e a contratação de térmicas como energia reserva

As taxas adicionais, nos valores atuais, são cobradas nas contas de energia elétrica quando a geração de energia está mais cara, pela falta de chuvas e acionamento das usinas térmicas.

As alterações já começariam a valer em 2022 e seriam mantidas em 2023, mas a proposta ainda pode sofrer alterações durante a consulta pública, que receberá contribuições entre 14 de abril e 4 de maio.

O aumento proposto vem na sequência do anúncio do fim da bandeira de escassez hídrica, que foi aplicada entre setembro de 2021 até 16 de abril, próximo sábado, período em que foi registrado baixo nível dos reservatórios.

Ainda segundo a agência reguladora, a bandeira verde deveria ser mantida até dezembro deste ano.

Banco Mundial prevê pior choque de preço em 50 anos

O Banco Mundial avalia que o conflito na Ucrânia vai contribuir para o aumento de preços de itens que vão do trigo ao algodão, passando também pelo gás natural.

Na previsão divulgada, o economista-sênior do Banco Mundial, Peter Nagle, comenta: “estamos particularmente preocupados com as famílias mais pobres, já que uma parcela maior da renda delas é gasta em alimentos e energia. Elas são particularmente vulneráveis a esse aumento de preços”.

Ainda segundo o Banco, os preços da energia devem subir mais de 50%, impactando contas de residência como as de empresas.

O gás natural na Europa é o que terá maior reajuste, passando mais que o dobro. Esses mesmos valores devem ter queda nos anos de 2023 e 2024, mas ainda assim permanecerão 15% mais altos do que no ano passado.

No intervalo de quase dois anos, entre abril de 2020 e março deste ano, houve um aumento que representa “o maior aumento de 23 meses nos preços de energia desde a subida do preço do petróleo em 1973″, aponta a instituição financeira.

Na época, um corte no fornecimento de petróleo por parte de países do Oriente Médio, em vingança ao apoio norte-americado a Israel, fez com que os preços do barril de petróleo disparassem pelo mundo todo.

Do mesmo modo, a expectativa é de que os preços do petróleo permaneçam altos também nos próximos dois anos. Assim, o barril deve ficar U$ 100 em média neste ano, elevando a inflação ao redor do mundo.

Com as sanções de potências ocidentais, empresas estão deixando a Rússia e cortando laços com a economia russa.

Vale lembrar que a Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo, com 11% do total, mas o relatório do Banco Mundial alega que “perturbações resultantes da guerra devem ter um efeito negativo duradouro”.

Batendo recordes

A visão da instituição financeira sobre commodities também inclui a previsão de uma forte alta no preço dos alimentos. A tabela de preços da ONU está em seu nível mais alto da série histórica iniciada há 60 anos.

Dessa forma, o trigo deve subir 42,7% e atingir novos recordes, assim como o preço da cevada que atingirá 33,3%, soja 20% e frango 41,8%. Todo esse aumento é reflexo da queda extrema das exportações da Ucrânia e Rússia.

Consequências no Brasil

De acordo com o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, “faz sentido pensar em pressão inédita de preços”. No caso do Brasil, ele diz que o impacto é claramente inflacionário por causa dos combustíveis e derivados do trigo.

O especialista também analisa que “essa inflação que está sendo gerada pode levar a uma desaceleração intensa da economia mundial ano que vem, e isso pode levar a descumprir em parte a pressão de preços que vemos agora”.

Seguindo nessa mesma linha de análise do cenário econômico, a chefe de economia da Rico, Rachel de Sá, lembra que a economia mundial já estava em um ciclo de alta de commodities antes da guerra em virtude dos efeitos da Covid-19.

“Ggrande parte dos analistas esperava que o preço das commodities ao menos perdesse força, mas o surgimento da guerra entre Rússia e Ucrânia mudou as coisas”, explica.

Ela afirma que, isso não pode ser entendido apenas como um problema de preços de alimentos, mas também de insumos industriais, já que praticamente toda a cadeia de produção é afetada.

Segundo um relatório do Bank of America, o trigo é um dos produtos agrícolas mais difíceis de substituir.

A mesma pesquisa aponta que más condições climáticas na América do Norte e na China podem impactar na redução das exportações ucranianas.

O Bank of America avalia que as exportações ucranianas de grãos e oleaginosas caíram mais de 80% por causa do conflito, o que ao longo do ano isso corresponde a cerca de 10 dias de abastecimento mundial de alimentos.

Para o presidente-executivo da Archer Daniels Midland, Juan Luciano, os mercados globais de grãos sentirão efeitos nos próximos anos de uma franca colheita de canola no Canadá e de resultados abaixo do esperado na América do Sul, além da guerra na Ucrânia.

Nagle, do Banco Mundial, expôs que outros países podem ajudar a resolver a carência de oferta causada pelo confronto na Ucrânia a médio prazo.

Para as commodities de forma geral, o relatório da instituição financeira prevê o pico dos preços neste ano, mas permanecendo em um patamar muito mais elevado do que o previsto antes.

Com informações da BBC News Brasil

Câmara estuda regular atendimento do INSS em casa para pessoa com deficiência

Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 697/22 que visa assegurar o atendimento domiciliar em saúde, perícia médica e assistência social às pessoas com deficiência em condição de extrema pobreza ou então na inexistência de serviço pericial do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no município de residência do segurado com deficiência.

O texto altera a Lei Orgânica da Assistência Social e o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Adicionalmente, o projeto exige a divulgação do serviço junto aos beneficiários.

“Não são raros os casos de pessoas com deficiência cuja situação de pobreza é impeditiva para a busca presencial por perícia do INSS – inclusive para solicitação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) –, assistência social ou atendimento de saúde”, disse o autor da proposta, deputado Mário Heringer (PDT-MG).

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: com informações da Agência Câmara de Notícias

Fez ou recebeu PIX por engano? Saiba o que fazer nesses casos

Criado pelo Banco Central (BC) para facilitar as transações financeiras, o PIX é considerado o segundo meio de pagamento preferido dos brasileiros, mas ainda há dúvidas sobre o que fazer em alguns casos.

Em casos em que o usuário faz uma transação por engano, de acordo com o Bacen, é possível realizar o cancelamento apenas antes da confirmação do pagamento, ou seja, após confirmado, a transação não poderá ser cancelada, visto que o valor é liquidado na mesma hora.

Apesar disso, a pessoa que enviou o PIX pode negociar com o recebedor a devolução do valor pago.

Se for possível identificar quem recebeu o valor por meio da chave PIX, o indicado é entrar em contato, mas se for usada a chave aleatória, o reconhecimento pode ficar um pouco mais difícil.

Recebi PIX por engano, o que fazer?

Quando o usuário recebe um pix por engano, o melhor a ser feito é entrar em contato com o destinatário para devolução do valor, conforme explica a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

É importante lembrar que a não devolução feita por engano pode resultar em uma ação judicial e possíveis penalidades.

Mecanismo contra fraude

Em novembro de 2021, o Bacen criou duas novas ferramentas para evitar fraudes e auxiliar possíveis vítimas, veja:

  • Bloqueio cautelar: permite que a instituição que suspende a conta do usuário recebedor (pessoa física) possa efetuar um bloqueio preventivo dos recursos por até 72 horas em casos de suspeita de fraude
  • Mecanismo Especial de Devolução (MED): acontece em casos de fundada suspeita de fraude, sejam elas identificadas pelas próprias instituições envolvidas ou quando o usuário faz um PIX e logo em seguida se dá conta que foi vítima de um golpe

Vale ressalta que o MED não se aplica nos seguintes casos:

  • o usuário fez um PIX por engano, por exemplo, digitando a chave errada;
  • desacordos comerciais;
  • desfazer uma compra

Por isso que o MED não é um mecanismo de reversão de pagamento.

Atenção para não errar o envio do PIX!

O Bacen orienta que, ao incluir a chave PIX, os dados da conta, ou utilizar o QR Code (pela leitura ou “PIX copia e cola”), o aplicativo da instituição indica as informações do recebedor antes mesmo de confirmar a operação.

Assim, é necessário conferir se os dados batem com o da pessoa ou empresa a quem quer transferir ou efetuar o pagamento, caso contrário, é importante buscar a informação correta com o destinatário para que confirme os dados.

Com informações do g1