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Category Archives: Notícias

IRPF 2022: pandemia influência prazos, regras e até dedução de despesas na declaração

Após dois anos de grande impacto, a pandemia de Covid-19 mostra sinais de enfraquecimento, principalmente com o avanço da vacinação pelo país e a adoção de medidas preventivas pela população.

Esse cenário também influencia a entrega de declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2022, já que algumas regras vigentes até o último ano foram modificadas.

A principal delas se refere ao prazo final para entrega da declaração. Com a diminuição dos casos e números de mortes causados pela covid-19, a Receita Federal não prevê a extensão do prazo, que chegou a 31 de maio em 2021 e a 30 de junho em 2020.

Neste ano, o último dia de entrega da declaração será em 29 de abril, retomando o padrão de encerramento do prazo no último dia daquele mês.

Além disso, neste ano, somente quem teve rendimentos superiores a R$28.559,70 precisará declarar o recebimento do Auxílio Emergencial, benefício do governo federal para garantir uma renda mínima aos brasileiros mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19.

Em 2021, quem teve rendimentos tributáveis acima de R$22.847,76 precisou declarar e, ainda, gerar uma guia para devolução do benefício.

Testes de Covid-19

Outro fator relacionado à pandemia que influencia a declaração de imposto de renda deste ano é a possibilidade de deduzir do imposto devido as despesas ocorridas em 2021 com testes de detecção de Covid-19. Para isso, é preciso observar alguns detalhes.

O tipo de teste realizado não tem influência, sendo assim, tenha sido o RT-PCR ou mesmo os testes sorológicos de resultado rápido, havendo comprovação do gasto (por meio de nota fiscal ou recibo), ele pode ser utilizado.

“O requisito, porém, é que o teste tenha sido realizado em hospitais ou laboratórios, já que os comprovantes de despesas dessas instituições podem ser lançados como despesas médicas – permitindo a redução do imposto a pagar ou mesmo aumentando o valor a ser restituído”, explica a contadora e membro da Comissão Nacional do Imposto de Renda da Pessoa Física do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Jeanne Carmen Ramos Luzeiro Figueira.

A profissional destaca, ainda, que, em termos gerais, testes realizados em farmácias não podem ser usados para abater o imposto de renda, sob risco de ter a declaração retida na malha fina da Receita Federal.

Para realizar esse abatimento, é preciso utilizar o modelo completo de declaração. Podem ser incluídos os gastos médicos do próprio contribuinte e de seus dependentes e alimentandos.

Já os documentos de comprovação de despesas (notas fiscais ou recibos) têm de informar o nome da instituição ou do profissional, seu CNPJ ou CPF, descrição do atendimento realizado e assinatura e carimbo com o número do conselho profissional.

“É necessário guardar os comprovantes das despesas realizadas pelo período de cinco anos, caso a Receita Federal conteste alguma informação. Se houver retificação da declaração, esse prazo deve ser iniciado a partir da data do recibo da última entrega”, alerta a contadora.

Despesas médicas no IRPF

Entre outras despesas médicas que podem ser deduzidas do imposto de renda estão:

  • Consultas particulares;
  • Sessões e tratamentos com médicos de qualquer especialidade;
  • Exames laboratoriais, de imagem e serviços radiológicos;
  • Internações em hospitais e clínicas;
  • Plano de saúde no Brasil;
  • Asilos e instituições geriátricas qualificados como hospitais;
  • Escolas e instituições especializadas na educação de pessoas com deficiência;
  • Aparelhos e próteses ortopédicas, cadeira de rodas e andadores;
  • Aparelhos e próteses dentários, dentaduras e implantes dentários;
  • Cirurgia plástica estética ou reparadora;
  • Marcapasso e lente intraocular para cirurgia de catarata.

Despesas com medicamentos, plano de saúde empresarial, óculos ou lentes de contato e aparelhos de surdez não podem ser deduzidas do IRPF 2022.

Com informações Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

Setor cervejeiro gerou 1,9 mi de empregos e US$ 14,8 bilhões em receitas fiscais

A indústria da cerveja mundial foi a responsável por US$ 262 bilhões em tributos e pela geração de 23,2 milhões de empregos. Um em cada 110 empregos diretos e indiretos são destinados ao setor nos mais de 70 países estudados – entre eles, o Brasil.

O relatório global sobre o impacto econômico do setor cervejeiro foi realizado pela Oxford Economics.

“Nossas descobertas revelam que as cervejarias são empresas altamente produtivas que ajudam a aumentar a produtividade média em toda a economia global, o que significa que têm uma extensa pegada econômica que pode contribuir significativamente para a recuperação”, explica Pete Collings, diretor de Consultoria de Impacto Econômico da Oxford Economics.

Setor cervejeiro no Brasil

Segundo o levantamento, o setor cervejeiro global contribuiu para a economia brasileira por meio de suas operações locais e internacionais e de sua cadeia de suprimentos mundial.

Impacto na economia brasileira – O setor global de cerveja apoiou uma contribuição de US$ 28,7 bilhões do GVA para o PIB do Brasil em 2019. Isso foi equivalente a 1,5% do PIB nacional ou 97% da economia de Porto Alegre.

Impacto no emprego – O setor cervejeiro global sustentou mais de 1,9 milhão de empregos diretos, indiretos e induzidos no Brasil em 2019. Isso foi equivalente a 2,1% do emprego nacional ou 98% do emprego em Fortaleza.

Impacto tributário – O setor global de cerveja apoiou US$ 14,8 bilhões em receitas fiscais no Brasil em 2019. Isso representou 2,5% da receita do governo.

“Os dados reforçam o expressivo impacto gerado pela extensa cadeia produtiva da cerveja, que se estende desde o agronegócio – com destaque para a produção de diversos grãos, mais de 40 mil veículos empregados na distribuição e 1,2 milhão de postos de vendas espalhados por todo o País – até o consumo final das famílias”, afirma Luiz Nicolaewysk, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv).

Para Justin Kissinger, diretor excutivo da WBA, o relatório mostra a escala do impacto do setor na criação de empregos, crescimento econômico e receita tributária do governo em uma extensa e complexa cadeia de valor. “O sucesso da recuperação econômica global depende disso e vice-versa.”

Conclusões

Realizado entre 2015 e 2019, o levantamento avaliou as contribuições diretas, indiretas e induzidas do setor para o PIB global, empregos e impostos.

O documento ainda ressalta a importância e o potencial desse mercado como um dos principais setores para a recuperação econômica mundial.

PMEs: ofertas de crédito digital se fortalecem como alternativa para a categoria

Após dois anos enfrentando as consequências da pandemia de Covid-19, que impactou diretamente os empreendimentos, entre outras tantas coisas, a busca por opções de crédito faz parte da rotina de empresas brasileiras, principalmente as PMEs.

A categoria foi muito afetada pelos desdobramentos da pandemia e muitos empresários precisaram buscar alternativas para reorganizar seus negócios, equilibrar as contas e voltar a crescer.

Dados do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian apontam que a procura de crédito por empresas cresceu 20% no Brasil em janeiro de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. Nesse cenário, a agilidade e desburocratização do crédito digital ganharam força em relação ao financiamento bancário convencional.

Mas antes de solicitar o recurso, é recomendado que o empresário olhe para seu negócio e faça uma autoavaliação do momento atual da companhia e caminhos que podem ser trilhados para uma melhor decisão.

“A busca por crédito é sempre um passo importante, seja para ampliação dos negócios, aumento do estoque, compra de equipamentos ou contratação de pessoas. Para isso, é fundamental avaliar a situação da companhia e quais são os objetivos. O ideal é contar com um planejamento financeiro e ponderar as melhores opções de acesso a esses recursos”, recomenda Maryelen Denardi, gerente executiva do BS2.

Ainda segundo a gerente, instituições financeiras focadas em empresas tendem a oferecer melhores soluções e experiências, de acordo com a necessidade de cada negócio, por isso vale a pena conferir diferentes ofertas de mercado.

Modalidades de crédito 

Uma das modalidades mais procuradas é a antecipação de recebíveis, financiamento de curto prazo, flexível na forma e prazo de pagamento, e ideal para equilibrar as contas e o fluxo de caixa.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, do volume total de crédito concedido para empresas no mês de outubro de 2021, duplicatas e demais recebíveis alcançaram a marca de 8,9%, já os destinados ao capital de giro de longo prazo cresceram somente 1,2%.

Para ter acesso ao recurso de curto prazo, é recomendável optar pela antecipação de recebíveis de cartões de crédito, duplicatas ou direitos creditórios. Nessa modalidade, a empresa recebe à vista o que vendeu a prazo por meio de maquininhas e outros meios de pagamento.

“Ao fazer isso, reduz o prazo médio de recebimento de suas vendas, gerando liquidez imediata para pagar contas com vencimento próximo, sejam elas de fornecedores, prestadores de serviços ou funcionários”, explica. Os recebíveis também se tornam fonte direta de recursos, podendo ser utilizados em garantia de operações de empréstimo ou financiamento de curto, médio e longo prazo.

Diante de todas essas modalidades disponíveis, toda empresa precisa estar atenta para não transformar o recurso obtido em dívida. Para isso, é importante olhar para as necessidades financeiras atuais e linhas de financiamento com melhores taxas e condições, de maneira que o caixa fique equilibrado e a empresa possa crescer de maneira sustentável.

Com informações Banco BS2 e JeffreyGroup

MEI: veja 11 benefícios garantidos e 5 que podem ser cancelados

O cadastramento como Microempreendedor Individual (MEI) é a formalização do profissional autônomo. Com esse registro, o trabalhador passa a ter uma série de obrigações e garantias previdenciárias.

Para se tornar MEI e receber os benefícios, é preciso atender a alguns requisitos.

Além de pagar mensalmente o Simples Nacional, de acordo com a modalidade da sua atividade, o trabalhador deve:

  • Ter faturamento de até R$ 81 mil por ano ou R$ 6.750 por mês;
  • Não ser sócio ou dono de outra empresa;
  • Contratar, no máximo, um funcionário, pagando um salário mínimo ou o piso salarial da categoria.

11 benefícios que todo MEI tem direito

Trabalhadores autônomos que registram o MEI passam a ter acesso aos seguintes benefícios:

  • Aposentadoria por idade ou invalidez. Quem é MEI não pode aposentar por tempo de contribuição, exceto se o trabalhador complementar 15% do valor mensalmente ou ao solicitar a aposentadoria;
  • Auxílio-doença, com direito a afastamento remunerado por problemas de saúde;
  • Salário-maternidade;
  • Cobertura da Previdência Social estendida à família;
  • Auxílio-reclusão;
  • Pensão por morte pago para dependentes;
  • Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) gratuita, possibilitando a abertura de conta em banco e acesso a crédito específico, com condições especiais e juros reduzidos;
  • Modelo simplificado de tributação enquadrado no Simples Nacional, o que garante isenção do pagamento de tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL) ;
  • Possibilidade de negociação com órgãos públicos;
  • Emissão de nota fiscal;
  • Apoio técnico e suporte do Sebrae, que presta serviços de orientação específicos.

5 benefícios que podem ser cancelados para quem é MEI

Ao registrar o MEI, são automaticamente cancelados benefícios previdenciários que já estão sendo pagos, como aposentadoria por invalidez, auxílio-doença ou salário maternidade. Outros cinco benefícios que também podem acabar são:

Vale ressaltar que, de acordo com o governo federal, servidores públicos federais não podem se tornar microempreendedores individuais. Já funcionários estaduais e municipais devem conferir as regras locais antes de solicitar o cadastro como MEI.

Fonte: Concursos no brasil

Dividendos: empresas brasileiras pagam recorde em 2021 e Vale é destaque mundial

O relatório da gestora Janus Henderson Investors mostrou que as empresas brasileiras, em 2021, distribuíram dividendos em valor recorde. A situação foi puxada pela Vale, oitava maior pagadora do mundo, após surfar na disparada dos preços do minério do ferro.

Segundo o documento, as empresas do país distribuíram um total de US$ 25,4 bilhões em dividendos no ano passado, ante US$ 9,4 bilhões no ano de 2020. Esse valor é o terceiro maior entre os emergentes, ficando atrás de China e Rússia.

O Brasil representou mais da metade do crescimento nos mercados em desenvolvimento, que somaram US$ 164,4 bilhões em 2021, também recorde.

Do total distribuído no país, quase metade, ou US$ 12,4 bilhões, vieram da Vale. O número foi o segundo maior valor pago por uma empresa de mineração a nível mundial, tendo sendo batida apenas pela BHP, destaca o relatório.

O levantamento é realizado em bases trimestrais e anuais e rastreia os dividendos das 1.200 maiores empresas em termos de valor de mercado no mundo. Os dividendos são registrados em dólares, o que também embute um efeito cambial, e são incluídos com base na data de pagamento.

Vale no ‘top 10’ dos dividendos

A presença da Vale no ‘top 10’ de maiores pagadoras segue tendência vista em todo o mundo, já que as mineradoras, junto com os bancos, foram os maiores impulsionadores do crescimento no valor recorde de dividendos globais distribuídos em 2021.

A empresa anunciou a retomada de sua política de dividendos em julho de 2020, após interrupção por cerca de um ano e meio, na sequência do rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho (MG), em 2019, que matou mais de 250 pessoas.

Mas o cenário para 2022 no setor é incerto. “Os preços do minério de ferro são um fator importante e, apesar de terem se recuperado de uma desvalorização, estão num ponto mais baixo do que estiveram durante a maior parte de 2021”, diz o relatório.

O levantamento também destaca a Petrobras como grande impulsionadora do crescimento dos dividendos no país em 2021, com US$ 7,7 bilhões distribuídos.

Entre os bancos, o Banco do Brasil, com US$ 1,19 bilhão distribuídos, e o Bradesco, com US$ 1,15 bilhão, puxaram a fila.

O único setor do país a reportar dividendos mais baixos foi o de bebidas, dado o corte feito pela Ambev, de US$ 1,2 bilhão em 2020 para US$ 223 milhões em 2021.

Sobre os potenciais impactos da guerra na Ucrânia nos dividendos, Ignacio de la Maza, que comanda a área de América Latina na Janus Henderson, disse que isso vai “variar de acordo com o setor e a empresa, sendo alguns mais impactados do que outros por sanções e aumento dos preços dos insumos”.

Recorde global

Os dividendos globais tiveram valor recorde de US$ 1,47 trilhão em 2021, alta nominal de 16,8% ante 2020. Quando ajustados de dividendos extraordinários, variação cambial, efeitos temporais e alterações de índices, a alta foi de 14,7%.

Mais de um quarto do aumento atual veio das empresas de mineração, por causa da forte subida dos preços das commodities.

A BHP se tornou a empresa com dividendos mais elevados no mundo, com Rio Tinto na terceira colocação e Fortescue, na 10ª.

A retomada da distribuição de benefícios por empresas que tinham interrompido suas políticas em 2020 devido à pandemia ajudou a impulsionar os números, como no caso de bancos.

Fonte: com informações do g1