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Economia: confira 8 fatos que mexeram no seu bolso em 2022

A economia brasileira sofreu momentos de altos e baixos que afetaram o bolso do trabalhador e das empresas ao longo do ano.

Juros, inflação, investimentos e benefícios estão entre os destaques de 2022. Confira os fatos que marcaram o ano.

Inflação

O aumento de preços impactou a alimentação e o bolso de boa parte dos brasileiros neste ano.

No mês de março, por exemplo, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a ser de 1,62%, a maior variação para o mês desde 1994.

Em 12 meses, ela chegou a ultrapassar os 12% – ou seja, a cada visita ao mercado era preciso gastar mais dinheiro ou se conformar em sair com a sacola cada vez mais vazia.

Assim como aconteceu em 2021, os alimentos pesaram no bolso. Itens básicos como leite, macarrão e maçã subiram mais de 30%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas os grandes vilões foram os combustíveis, principalmente na primeira metade do ano. Os preços subiram tanto que as buscas na internet sobre “como fazer gasolina caseira” explodiram.

Nos primeiros seis meses de 2022, o brasileiro continuou sentindo o impacto dos aumentos praticados pela Petrobras em 2021 para as refinarias, que repassaram essa alta para as distribuidoras até chegar no consumidor final.

De janeiro a junho de 2022, o filme se repetiu. Foram três reajustes nos preços do litro da gasolina e quatro no valor do diesel. Mas o jogo virou no segundo semestre do ano.

Deflação

A partir de julho, o preço dos combustíveis para as refinarias começou a ser reajustado para baixo. Esse movimento colocou a deflação como personagem principal dessa história, elo menos por alguns meses. Logo o cenário mudou.

É que para calcular a inflação oficial do país, o IBGE levanta os preços de centenas de produtos e serviços, e define um peso para cada um deles.

Nessa conta toda, os combustíveis têm uma grande importância, porque estão no carro, no transporte público, na cadeia produtiva de muitos produtos e serviços.

Como os combustíveis começaram a cair no segundo semestre, a inflação geral sentiu e caiu tanto que ficou negativa. Essa inflação negativa se chama deflação. Em julho, os preços caíram 0,68%; em agosto, 0,36% e, em setembro, a deflação foi de 0,29%.

Contudo, essa queda de preços não foi sentida por todo mundo. Embora os combustíveis tenham uma participação direta ou indireta nos preços de muitos produtos e serviços, eles não conseguem barrar o aumento de tantos outros itens, principalmente dos alimentos. Afinal, existem outros fatores que influenciam o custo do que você paga por aqui.

É por isso que, em outubro, os preços no país voltaram a subir e registraram um aumento de 0,59%. Em novembro, a alta foi de 0,41%.

Desaceleração da economia

O ano de 2022 provou, na prática, que o que acontece no mundo afeta o seu bolso no Brasil. O ano começou com um susto: a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro e iniciou uma guerra que dura até hoje. E esse conflito fez diferença no preço de muitos produtos que já não estavam tão baratos.

Para começar, a Rússia é um grande produtor de petróleo, que é a base dos combustíveis. Embora o conflito não esteja acontecendo em solo russo, ele gera muita incerteza no mundo e o preço do barril chegou a ultrapassar os US$ 100 em fevereiro, o maior valor dos últimos sete anos. Como o petróleo produzido no Brasil segue o preço do mercado internacional, esse aumento chegou até os consumidores.

Além disso, tanto a Rússia como a Ucrânia são grandes exportadores de trigo, que é a matéria-prima de alimentos básicos, como o pãozinho e o macarrão. O conflito afetou a oferta desse produto no mundo e elevou os preços – esse aumento também chegou ao consumidor final.

Como se um conflito não bastasse, as maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, não estão indo muito bem. Os dois países até conseguiram crescer no terceiro trimestre do ano, mas com algumas ressalvas. Na China, o desemprego está em alta e as exportações em baixa. Nos Estados Unidos, a inflação afeta a renda das famílias e já ultrapassou os 8% em um ano.

Esses movimentos podem fazer a economia desses países desacelerar – o que não é bom para ninguém e nem para o Brasil. Qualquer desequilíbrio mexe com a inflação e com os juros.

Selic

Selic, taxa de juros básica da economia brasileira usada como ferramenta para controlar a inflação, parou de subir.

Quando a inflação aperta, o Banco Central tende a aumentar a taxa Selic. Com juros maiores, o crédito fica mais caro. Isso reduz o consumo e força os preços a cair. Como a inflação não vinha dando trégua desde o ano passado, a Selic não parava de subir. Ela saiu de 2% ao ano, em março de 2021, para 13,75%, em agosto de 2022.

Desde então, o Banco Central manteve a Selic em 13,75% e já sinalizou que ela poderá ficar assim por muitos meses. Essa manutenção vem depois de quase dois anos de alta: foram 12 aumentos seguidos desde o início de 2020.

Se para quem precisa pegar algum empréstimo ou pagar o financiamento da casa essa alta deixou tudo mais caro, para quem conseguiu ter um dinheirinho a mais para investir 2022 foi o ano da renda fixa.

Renda fixa

Poucos ainda acreditavam na renda fixa, mas em 2022 voltou a se destacar. Isso começou quando a taxa Selic atingiu a mínima histórica, de 2%, em agosto de 2020.

Naquele ano, era fácil encontrar especialistas enterrando os investimentos de renda fixa. Essa modalidade reúne aquelas aplicações mais conservadoras, que têm a rentabilidade amarrada a indicadores como a própria Selic. São investimentos como os títulos do Tesouro Direto e CDBs, por exemplo.

Com o aumento dos juros, esses investimentos voltaram a ficar mais atrativos em 2022. Até setembro, o Tesouro Direto havia ultrapassado a marca de 2 milhões de brasileiros com dinheiro investido em títulos públicos – um aumento de 15% desde janeiro. Já o número de CPFs na Bolsa cresceu menos, quase 4,7% de janeiro a junho de 2022, segundo dados da B3.

A expectativa para um cenário com uma Selic tão alta assim era de uma debandada geral da Bolsa, o que não aconteceu.

Criptomoedas

Por outro lado, as criptomoedas tiveram momentos tensos em 2022. O valor desse mercado caiu tanto ao longo do ano que esse período ganhou até um nome: inverno cripto. Em janeiro, elas somavam US$ 2,2 trilhões em valor de mercado. A temperatura começou a cair em abril e, um mês depois, elas já valiam US$ 1 trilhão a menos.

Essa queda tem relação com aquele cenário internacional instável. Não tem quem escape diante de números não tão bons da economia global.

Somente o bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, viu seu preço tombar pela metade. No início do ano, cada bitcoin valia mais de US$ 47 mil. Em junho, ele chegou a US$ 19 mil. Já em novembro, o valor de cada bitcoin alcançou os US$ 16 mil. Quem queria alguma rentabilidade mais robusta desse mercado em 2022, teve que esperar. Mas aquele dinheiro extra veio por outros caminhos.

Saque do FGTS

Em um ano marcado por recordes de pessoas endividadas, o saque extraordinário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) veio em boa hora para muita gente. De abril até o dia 15 de dezembro, os trabalhadores com saldo no FGTS puderam retirar até R$ 1 mil de contas ativas e inativas.

Outra iniciativa que rendeu um dinheiro a mais para muita gente em 2022 foi a do Banco Central, que criou um sistema para que os brasileiros pudessem ver se tinham algum dinheiro esquecido em bancos e outras instituições financeiras, e resgatar esses valores.

Por enquanto, as consultas ao Sistema de Valores a Receber estão suspensas, mas o Banco Central informou que divulgará em breve a data para novas consultas e resgate dos saldos existentes.

Auxílio Brasil

Em 2022, o Auxílio Brasil também foi destaque. Em agosto, as pessoas cadastradas no programa social passaram a receber R$ 600. Além disso, taxistas e caminhoneiros tinham direito a um voucher de R$ 1 mil.

Mas tanto o auxílio de R$ 600, como os benefícios para taxistas e caminhoneiros foram apenas temporários, com data para terminar: dezembro de 2022. Para 2023, os debates sobre o valor do benefício ainda estão acontecendo.

Projeções

Como abordamos, as maiores economias do mundo estão patinando, o conflito entre Rússia e Ucrânia não tem data para terminar e a inflação ainda consome a renda de pessoas em vários países. E tudo isso vai ter efeitos no Brasil.

Economistas ouvidos pelo Banco Central têm revisado para cima o crescimento do PIB semana após semana. Contudo, nos últimos relatórios houve estabilidade nessas projeções. No relatório do dia 2 de dezembro, eles disseram que o país pode crescer 0,75% em 2023, que a inflação vai ficar na casa dos 5% e a Selic deve cair pouco e encerrar o ano que vem em 11,75%. Mas isso são projeções. O cenário econômico muda o tempo todo.

De qualquer forma, prepare o seu bolso para mais um ano desafiador e aproveite a virada de calendário para criar um planejamento financeiro.

Fonte: Blog NuBank

Banco de horas: veja as vantagens e desvantagens para as empresas e colaboradores

Todo funcionário tem uma jornada de trabalho a cumprir, mas, nem sempre será de forma regular. Afinal, existem dias em que o tempo de atividade pode variar, seja para mais ou para menos.

Essas horas ou minutos vão todas para um banco onde ocorre a soma das horas positivas ou negativas.

Na prática, as horas negativas ficam em forma de dívida, que precisa ser quitada, e as positivas como um saldo, que pode ser compensado. Ou seja, as horas do colaborador ficam guardadas, como em uma poupança.

O que é banco de horas

O banco de horas é um sistema de compensação de jornada que deve ser benéfico tanto para empresa quanto para o colaborador.

Nesse modelo, ao invés da empresa pagar horas extras ao funcionário, ela acumula suas horas excedentes reduzindo a jornada ou concedendo folgas a ele.

O funcionário, por sua vez, ao invés de ter descontado os dias de sua ausência, pode acumular horas no banco e pagá-las posteriormente.

A principal função do banco de horas é permitir que a empresa e o funcionário tenham uma maior flexibilização da jornada de trabalho.

Dessa forma, os colaboradores podem trabalhar horas a mais em sua jornada em períodos de alta demanda e folgar em períodos de baixa demanda. Ou até mesmo caso precise se ausentar do trabalho por algum compromisso, ele pode compensar essa ausência em outros dias, evitando descontos na sua remuneração.

Benefícios do banco de horas para empresa

Podemos dizer que os principais benefícios do banco de horas são:

  • Redução na folha de pagamento;
  • Flexibilidade para empresa e colaboradores;
  • Facilita o trabalho do RH;
  • Diminui o número de pagamentos indevidos;
  • Reduz chances de erros de cálculo;
  • Reduz custos.

Vale ressaltar que os maiores benefícios do banco de horas para a empresa é a flexibilidade somada à redução de custos.

Benefícios do banco de horas para o colaborador

É comum os colaboradores se questionarem se o sistema de banco de horas é vantajoso, já que não receberão mais o valor remuneratório de horas extras no salário.

Contudo, ao invés de remunerá-lo pelas horas trabalhadas a mais de forma imediata, o sistema permite que as horas sejam acumuladas e usadas quando o funcionário necessitar.

Ou seja, para o colaborador, um dos principais benefícios do banco de horas é a possibilidade de se ausentar e poder compensar esse tempo depois, ou solicitar um dia de folga ao empregador em um momento de necessidade, e até mesmo estender em alguns dias suas férias.

Além disso, o banco de horas também permite cobrir atrasos, desde que previamente acordado,  tornando a relação de trabalho muito mais flexível.

Desvantagens do banco de horas

Contudo, além dos benefícios existem algumas desvantagens do banco de horas que é preciso tomar conhecimento.

Uma das desvantagens acontece quando as regras não ficam muito claras e a empresa não sabe como gerenciá-las. E é nessa hora que muitas empresas pecam e o banco de horas acaba sendo prejudicial para a organização ao invés de ajudar.

Com isso, os colaboradores passam a faltar sem antes combinar com o empregador, ou começam a ficar mais tempo só para acumular banco de horas, sem necessidade. A empresa começa a perder o controle sobre a validade do banco e quando se dá conta os colaboradores acumularam mais horas do que o permitido.

Nessas situações, vale conversar e explicar para os colaboradores que o banco de horas só deve ser usado em casos de necessidade, afinal, acumular horas não deve ser uma regra, e sim uma exceção.

Por isso, é extremamente necessário um acompanhamento constante para garantir que as horas estão sendo acumuladas de acordo com as regras da legislação, e que a devida compensação está sendo realizada, seja concedendo folgas ao trabalhador, ou ele compensando as suas horas negativas.

Novamente, é importante dizer que o banco de horas é uma troca, e nenhum dos lados deve sair perdendo. No geral, os colaboradores ficam mais satisfeitos e, consequentemente, mais engajados.

MPEs: linha de crédito irá destinar R$ 1 bilhão para as micro e pequenas empresas

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Sebrae se uniram em uma parceria que deve injetar R$ 1 bilhão em créditos para 4 mil micro e pequenas empresas que tenham receita bruta de até R$ 4,8 bilhões. A ideia foi apresentada para mentores, criadores, investidores e empreendedores de startups de todo o país, durante o Rio Innovation Week.

A escolha do Rio Innovation Week, um dos maiores eventos de inovação e tecnologia do Brasil, era o ambiente essencial, pois estiveram presentes o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick; o diretor de administração da Finep, André Godoy; a chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, Daniela Marques e o diretor superintendente do Sebrae-RJ, Antonio Alvarenga.

Para Marcos Pontes, “Há muitas soluções e sonhos aqui que dependem apenas de um empurrãozinho. Essa parceria direto com Sebrae e Finep, vai apoiar esses projetos. Chamo atenção de todos vocês para o programa ‘Centelha’ e o ‘Catalisa’, que também são iniciativas de fomento à inovação com inscrições abertas”, aponta.

Segundo a chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, o esperado é injetar mais e mais milhões, para assim crescer o mercado e a economia brasileira.

Da mesma forma, Bruno Quick pensa que conseguir crédito para projetos de inovação é um dos maiores desafios para micro e pequenas empresas, mas com essa parceria, os negócios terão muitas oportunidades, como taxas de juros mais competitivas, prazos de carência e consultoria com o Sebrae para crédito assistido, o que para Antônio Alvarenga é mais seguro e eficiente às empresas atendidas.

Programa Brasil Mais

Essa iniciativa também foi apresentada durante o Rio Innovation Week, com coordenação da Secretaria Especial de Produtividades e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), realização Sebrae, em parceria com Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o serviço Nacioanal de Aprendizagem Industrial (Senai).

O programa tem mostrado uma excelente oportunidade para que empresas melhorem a sua produtividade e faturamento, por meio de ferramentas de baixo custo e alto impacto.

Estudo recente feito pelo Sebrae, revela que empresas atendidas pelo Brasil Mais apresentam faturamento, em média, 42% superior às micro e pequenas empresas, durante o período da pandemia. O levantamento apontou um aumento médio de 52% na produtividade e 18% no faturamento.

Sócio-fundador da Bossa Nova Investimentos, João Kepler, revela em seu discurso para startups menores, que “não pode olhar só a foto, veja o filme completo do seu negócio. Há empresas que não dão lucro nenhum e ainda sim têm seu valor, possuem grande potencial de crescimento.

Para Kepler, inovação não é só tecnologia, é sobre pessoas, possibilidades e soluções.

Fonte: com informações SEBRAE

Desafios na contratação, diversidade & inclusão e foco em benefícios são tendências para o mercado de trabalho de 2023

Grandes inovações vêm ocorrendo recentemente no mercado de trabalho e, como forma de atender às grandes mudanças ocasionadas neste período, o Indeed, o site de empregos, e o Glassdoor, líder global em insights de empregos e negócios, estão lançando o “Hiring & Workplace Trends 2023 Report” (em português, Relatório de Tendências no ambiente de trabalho e contratação para 2023).

O estudo traz insights de vários países e revela quais serão as cinco principais tendências do mercado de trabalho e percepções sobre o futuro do trabalho.

O relatório mostra que os empregadores devem estar preparados para a evolução das expectativas da força de trabalho em um mercado em constante mudança.

“A COVID impactou profundamente a forma como trabalhamos. É fundamental que os líderes entendam que essas mudanças não são temporárias. Não haverá o retorno ao ‘normal’ que muitos parecem estar esperando”, disse Svenja Gudell, economista-chefe do Indeed.

“As cinco tendências que identificamos abordam como será tanto o novo normal quanto o mercado de trabalho do futuro. Essas tendências são impulsionadas por dados concretos – dentro e fora de nossas organizações. Juntos, eles traçam uma imagem clara: olhando para além das mudanças no ciclo de negócios no curto prazo, a contratação continuará sendo um desafio nos próximos anos, impulsionada por dados demográficos e mudanças nas preferências”.

“Os últimos dois anos colocaram os líderes em gestão de pessoas à frente de suas organizações, enquanto equipes executivas ao redor do globo lutam para motivar e reter equipes em um mundo de trabalho cada vez mais volátil e em rápida mudança”, disse Aaron Terrazas, economista-chefe do Glassdoor.

“Enfrentar os desafios do local de trabalho de amanhã requer uma abordagem voltada a entender por completo o que os funcionários desejam e precisam”.

5 principais tendências observadas pelo Indeed & Glassdoor

#1. Escassez de profissionais continuará impactando contratações

Os dados mostram que a contratação continuará sendo um desafio em certos setores por muitos anos, já que é possível que a escassez na oferta de mão de obra que é enfrentada hoje, persista. A escassez de profissionais tem um impacto grande no ambiente de trabalho como um todo, não apenas a contratação será mais difícil, mas também os funcionários terão mais poder para influenciar mudanças dentro das empresas.

“A alta demanda e a escassez de profissionais possibilita que os colaboradores escolham onde querem trabalhar, o que evidencia para as empresas a importância de reter os talentos atuais”, afirma Felipe Calbucci, diretor de vendas do Indeed no Brasil. “Uma forma de as empresas começarem a resolver esse problema de escassez é atrair profissionais do exterior ou oferecer flexibilidade em âmbitos como jornada de trabalho, que é fundamental para atrair e manter os melhores candidatos”, acrescenta.

#2. O trabalho remoto veio para ficar

O lockdown global devido a COVID-19 tornou o trabalho remoto essencial para a vida e, mesmo com o fim da necessidade urgente de se trabalhar em casa, a possibilidade e a opção de trabalhar de qualquer lugar ganham força. Embora alguns trabalhos precisem ser realizados presencialmente, a mudança para o trabalho remoto não pode ser negligenciada. O trabalho remoto continuará a prosperar nas empresas onde isso é uma opção. Além disso, segundo pesquisa do Indeed¹ no Brasil, 65% dos entrevistados se consideram mais produtivos trabalhando de casa.

Em outras palavras, essa tendência também afetará as empresas que não podem se adequar ao trabalho remoto, pois os indivíduos que trabalham em empregos não remotos podem buscar diferentes oportunidades que ofereçam esse benefício, dificultando ainda mais a contratação para trabalhos não remotos. Portanto, os empregadores que tentam preencher vagas presenciais encontram-se em desvantagem.

Vagas de trabalho remoto também continuam em alta ao redor do mundo, afirma pesquisa do Indeed em parceria com Glassdoor

#3. À medida que os trabalhadores buscam salários mais altos, os benefícios podem ser um diferencial

As prioridades dos funcionários estão mudando, incluindo salários e benefícios, com a inflação desempenhando um papel fundamental nisso. Isso vale para todos os empregos, não apenas aqueles que tradicionalmente oferecem benefícios. O acesso à cobertura de saúde mental, por exemplo, está crescendo em todos os setores econômicos.

Outra pesquisa recente realizada pelo Indeed no Brasil² revelou que 69% dos entrevistados consideram benefícios como plano de saúde, auxílio transporte, alimentação e licença parental como os fatores mais importantes para aceitar uma oferta de emprego. Os benefícios, portanto, fornecem aos empregadores maneiras de diferenciar suas organizações e tornar suas ofertas de emprego mais poderosas.

#4. Felicidade e bem-estar importam

A cultura da empresa provou ser valiosa para atrair e reter funcionários e pode ser usada como uma estratégia para os empregadores se diferenciarem ainda mais de seus concorrentes. Um estudo recente do Indeed nos EUA descobriu que 46% das pessoas dizem que suas expectativas de felicidade no trabalho aumentaram no ano passado e 86% dizem que o modo como se sentem no trabalho afeta como se sentem em casa.

Orientados pelos principais especialistas em felicidade e bem-estar, os dados de felicidade no trabalho do Indeed apresentam as principais dimensões que contribuem para o bem-estar: pertencimento, inclusão, flexibilidade, confiança, valorização, crescimento, inteligência emocional, compensação justa, energia, satisfação, tranquilidade, realização e senso de propósito.

#5. Mudanças na força de trabalho promovem diversidade, equidade e inclusão

Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) permanecerão top of mind, pois os funcionários continuam a se preocupar profundamente com essas iniciativas. De acordo com pesquisa realizada pelo Indeed no Brasil, 56% dos entrevistados considerariam mudar de emprego devido a discriminação ou assédio, consigo mesmo ou com outras pessoas no ambiente de trabalho.

A promoção de políticas e programas para a participação e valorização desses grupos em diferentes áreas, cargos e funções envolverá também formações, experiências, habilidades e conhecimentos diversos, potencializando a capacidade de inovação e cooperação das equipes e da organização como um todo.

Criar uma equipe dedicada ao desenvolvimento de DEI é uma forma de exercitar práticas de diversidade. Essa equipe pode analisar a situação atual da empresa e estabelecer iniciativas em direção a um ambiente inclusivo. É importante incluir funcionários de todos os níveis e formações para garantir que a equipe seja a mais diversificada possível.

Em resumo, Calbucci explica que é fundamental que os líderes entendam as mudanças e que elas não sejam temporárias.

“Agora, mais do que nunca, o sucesso empresarial está relacionado à felicidade de sua força de trabalho. Além de um salário competitivo, fornecer benefícios de alto nível, uma cultura empresarial positiva e envolvente e um compromisso com as iniciativas da DEI serão essenciais para atrair talentos em um ambiente competitivo e em constante mudança. E é isso que o relatório destaca”, disse.

Com informações da Indeed

Confira 4 dicas de especialistas para quem deseja mudar de carreira

Em uma pesquisa global realizada pela Pearson, 76% dos brasileiros afirmam que o novo coronavírus mudou a percepção quanto às suas trajetórias profissionais e cerca de 60% disseram temer ter que mudar de carreira por conta da pandemia.

Para Luiz Valente, CEO do Talenses Group, o atual momento econômico para quem ainda pensa em mudar de carreira é propício.

“Apesar de um mercado com crescimento de taxa de juros, de inflação, de expectativas do PIB 2022, nós temos um mercado aquecido, principalmente nos níveis gerenciais e de lideranças diretas de equipe.”

Segundo a especialista Maria Sartori, diretora de Recrutamento da Robert Half, durante todo período da crise de Covid-19 ocorreram dois movimentos no mercado.

“Um movimento foi em dar um tempo na carreira, o chamado período sabático e outro movimento que vem mais forte é a busca por uma carreira que fazia sentido anteriormente, que pode ocorrer dentro da própria companhia ou fora.”

Para Vicente, mudar de carreira exige atenção máxima. “É necessário ter cuidado para essa decisão de guinada na carreira. É importante que o profissional faça essa reflexão do que ele quer, e do que ele não quer.

Para quem quer mudar de carreira neste momento, é preciso avaliar alguns critérios para tomar a decisão mais correta.

1 – Autoconhecimento

Avalie quais são suas habilidades e conhecimentos que você já tem para essa nova área que você pretende migrar e quais outros conhecimentos serão necessários ser adquiridos. Além de avaliar tudo que uma nova carreira pode mudar na sua vida.

“É interessante também conversar com as pessoas que estão ao redor, amigos, família para ter o máximo de informação possível. Com esse feedback de quem te observa de fora fica mais fácil visualizar o movimento que ele precisa fazer”, diz Valente.

2 – Entenda o grau da mudança

A mudança nem sempre é radical, de uma área de finanças para uma área de criação de mídias, muitas vezes ela pode acontecer dentro do mesmo setor, mas com uma atuação de cargo diferente.

“Ele precisa compreender a área em que ele atua, se ele é um profissional que gosta de fazer análise financeira porque ele não quer controladoria, ele precisa entender se ele gosta do que ele faz e se ele não gosta eventualmente da área que ele está atuando”, afirma Valente.

3 – Pesquise sobre o setor

Busque entender se é um setor próspero, se sofreu muito com os efeitos da pandemia ou se conseguiu superar as expectativas, a base salarial, os benefícios. Esteja ciente dos prós e dos contras. “Converse com profissionais da área para qual você quer ir, e conhecer mais a profissão e empresas desse segmento”, diz Maria.

4 – Esteja atualizado

Busque aperfeiçoar seus conhecimentos dentro do que essa nova área de mercado exige.

“Nunca deixe de se atualizar, por meio de atualizações e saber o que está acontecendo no mundo dos negócios”, diz Maria.

Fonte: com informações da CNN