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MEI: principais dúvidas sobre a contratação de funcionários

Entre os muitos benefícios oferecidos ao empreendedor que faz seu cadastro como Microempreendedor Individual (MEI) , está a possibilidade de contar com a ajuda de um funcionário contratado para auxiliar no funcionamento do seu negócio.

MEI pode contratar até um empregado com remuneração de um salário mínimo ou piso salarial da categoria e pode contar com a ajuda de um profissional da contabilidade a fim de obter mais detalhes e orientação para a contratação de seu empregadoPara também ajudá-lo, confira alguns dos pontos mais importantes na contratação de um colaborador.

Como realizar a contratação

Para admitir um funcionário será necessário redigir um contrato com a data de admissão, salário e deve ser assinado pelas partes. Alguns documentos serão utilizados, como:

  • Carteira de trabalho;
  • Documento pessoal com foto;
  • Cartão PIS;
  • Em caso de homens, certificado de reservistas;
  • Certidão de casamento, se houver;
  • Resultado do exame admissional.

O preenchimento da guia do FGTS também deverá ser feito para iniciar o recolhimento mensal. Os dados do contratado também devem ser inseridos no eSocial.

Custos da admissão

Os valores podem alterar caso o piso salarial da categoria profissional seja superior ao salário-mínimo. Como exemplo, para salário igual ao valor do salário mínimo, o custo previdenciário, recolhido em GPS – Guia da Previdência Social, é de R$ 121,00 (correspondentes a 11% do salário mínimo vigente), sendo R$ 33,00 (3% do salário mínimo) de responsabilidade do empregador (MEI) e R$ 88,00 (8% ou conforme tabela de contribuição mensal ao INSS (1)) descontado do empregado. A alíquota de 3% a cargo do empregador não se altera.

Além do encargo previdenciário de 3% de responsabilidade do empregador, o MEI também deve depositar o FGTS, calculado à alíquota de 8% sobre o salário do empregado. Sendo assim, o custo total da contratação de um empregado pelo MEI é de 11% sobre o valor total da folha de salários (3% de INSS mais 8% de FGTS) .

Dicas para ajustar a carreira profissional

A pandemia exigiu que os profissionais se adaptassem a diferentes formas de trabalho. A mudança também revelou necessidade de habilidades e mentalidades diferentes para se manter no mercado de trabalho.

Marcelo Treff, especialista em Gestão de Carreira e professor de Gestão de Pessoas da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), comenta que processos de reestruturação numa empresa sempre provocam um certo temor. Mas é possível tirar proveito desse momento de indefinição para observar e planejar melhor a própria carreira.

“As pessoas devem estar conscientes de que questões relacionadas ao percurso profissional, em situações adversas e incertas, como as que vivemos atualmente, exigem flexibilidade, adaptabilidade e, sobretudo, orientação para o desenvolvimento. Portanto, é muito importante que as pessoas exercitem o autoconhecimento, como forma de identificar seus talentos, assim como suas principais dificuldades diante dos novos desafios que se apresentam”, diz Treff.

Os momentos de incerteza podem ser positivos, se as pessoas assim o enxergarem.

“As pessoas com mindset fixo tendem a se entrincheirar, ou seja, esconderem-se dos desafios e das dificuldades. Já as pessoas com mindset de crescimento, tendem a enxergar situações adversas como oportunidades de desenvolvimento e de aprendizagem de novos conhecimentos. Essa é a fase de experimentar, acertar, errar”, opina.

Por fim, o especialista diz que pessoas com propósito profissional claro e com objetivos de carreira bem definidos, independentemente do cenário externo, tendem a permanecer em busca de atividades que façam sentido, sentindo-se também mais realizadas.

Dicas para ajustar a carreira profissional

Treff ainda dá três dicas para quem quer manter a carreira profissional nos trilhos, independentemente do cenário do mercado:

1 – Definir metas de curto, médio e longo prazo e trabalhar incessantemente para alcançá-las, revisando, periodicamente, os objetivos e metas, corrigindo, se necessário, alguns rumos;

2- Aprender com os próprios erros e não desistir facilmente dos objetivos definidos;

3 – Criar uma rede de contatos e manter relacionamentos que contribuam significativamente para a troca de conhecimentos, experiências e vivências.

Saiba se ter CNPJ sujo pode prejudica o seu CPF

A pandemia de coronavírus no Brasil está sendo difícil para quem tem um negócio. Os que não fecharam sofreram em algum momento com queda nas vendas e na circulação dos clientes, e o atraso nas contas e nas dívidas cresceu para muitos.

O endividamento das empresas é parecido em bastante coisa com o das pessoas: se as contas não são pagas em dia, o CNPJ, assim como acontece com o CPF, também pode ser enviado para as listas de negativados das casas de proteção de crédito, ou birôs de crédito, como Serasa ou SPC, o que dificulta bastante a tomada de crédito depois.

A falta de pontualidade nos pagamentos e uma dezena de outros critérios, como ter as informações e declarações da empresa atualizadas junto aos bancos e órgãos responsáveis, também interferem no “score”, que é a pontuação de crédito dada pelos birôs de acordo com o histórico de pagamento da empresa ou da pessoa.

Esta pontuação também pode ser consultada por bancos e por outras empresas antes de conceder crédito ou de fechar um negócio, e pode influenciar na decisão delas.

CNPJ e CPF

CNPJ e o CPF são documentos separados? Nem tanto. Ter o CNPJ sujo ou uma nota de crédito ruim na empresa pode, às vezes, até acabar dificultando a vida pessoal do dono, que pode também acabar trombando com dificuldades na hora de conseguir crédito em seu CPF.

A relação não é direta: o nome da pessoa continua limpo, mesmo se o da empresa estiver sujo, e a vida financeira dela segue normalmente. Mas as instituições conseguem fazer o cruzamento de dados (do CPF e do CNPJ) e podem tomar as decisões que quiserem a partir deles.

“O CNPJ negativado não vai interferir na avaliação de pessoa física dos sócios quando os birôs fazem a avaliação de crédito”, disse Elias Sfeir, presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC).

“Mas o credor, ao saber que a pessoa física faz parte de uma determinada empresa, pode também levar em conta a avaliação da situação do CNPJ no processo de crédito. A avaliação e a decisão serão dele.”

Crédito mais caro

Impostos atrasados, empréstimos não pagos e dívidas com fornecedores estão entre os casos mais comuns de inadimplência de pequenos negócios, que são aqueles em que o patrimônio e as obrigações da empresa se misturam com os da vida pessoal do dono. Contas de água e luz, salários e aluguéis atrasados também entram na lista.

Entre as principais consequências de ter o CNPJ negativado, está a maior dificuldade em conseguir crédito, mesmo que seja para investir ou ampliar o negócio. “O crédito pode ser negado, ou a instituição pode conceder o empréstimo, mas em valores mais baixos ou juros mais altos”, conta Cibele Pestillo, consultora do Sebrae-SP especializada em crédito a empresas.

Linhas de crédito

Programas de incentivo e linhas especiais de crédito para os negócios, que muitas vezes têm juros subsidiados pelo governo e comumente têm as taxas mais baixas do sistema financeiro, também ficam inalcançáveis se houver alguma restrição no nome da empresa.

São programas como o Pronampe, linha do governo criada durante a pandemia para ajudar pequenos negócios, ou as linhas especiais de bancos públicos como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e também agências estaduais ou municipais de fomento.

Empresas inadimplentes com os impostos vão parar, ainda, nos cadastros públicos de dívida, como o Cadin, nome mais conhecido do Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal, ou as bases de dados das secretarias da Fazenda estaduais e municipais.

Estar nessas listas também restringe a entrada nos programas públicos de crédito e incentivos, além de limitar a atuação das empresas em outras frentes, como na possibilidade de participar de licitações, por exemplo.

Empréstimo no nome pessoal

Ter o CNPJ negativado não interfere em nada no histórico do CPF, tanto quanto o CPF sujo ou altamente endividado também não influencia nos registros do CNPJ – embora não seja incomum os bancos analisarem o histórico de ambos antes de conceder um empréstimo a um ou ao outro, uma vez que estejam conectados.

Isso significa que o empresário, sócio ou empreendedor que estiver com restrições na empresa pode seguir tomando empréstimos pessoais em seu nome – seja para uso particular, seja para aplicar o valor no negócio como quiser. Pode ser para cobrir outras dívidas, comprar produtos ou pagar o 13º salário dos funcionários, por exemplo.

“Não há nada de irregular nisso e é comum acontecer”, diz Pestillo, do Sebrae-SP. “Mas esse valor [emprestado pela pessoa e usado na empresa] deve ser declarado à Receita Federal, porque houve um aporte de capital da pessoa física. Se isso não for feito, aí, sim, a operação estará irregular.” Movimentações desse tipo devem ser informadas na declaração anual da empresa.

Da mesma maneira, o empresário com CPF comprometido consegue continuar usando o CNPJ da empresa para novos créditos, também sujeito à análise eventualmente mais criteriosa dos bancos.

Financiamentos e incentivos só pela empresa

A consultora do Sebrae-SP lembra, porém, que embora haja uma razoável separação entre CNPJ e CPF para empréstimos – que são o crédito concedido pelos bancos para uso livre –, o intercâmbio entre os dois lados já fica bastante restrito no caso dos financiamentos.

Os financiamentos são a modalidade específica de empréstimo em que o destino do dinheiro é definido. É o caso do financiamento de um imóvel ou de um veículo, para as pessoas físicas, ou para um investimento ou linha de capital de giro para as empresas, por exemplo.

Justamente por serem direcionados, os financiamentos muitas vezes têm incentivos e juros bem mais baratos que o empréstimo pessoal ou o empréstimo comum. Uma vez com o CNPJ comprometido, o empresário não consegue ter acesso a essas linhas especiais pelo seu CPF ou por outro canal, e é este um dos principais benefícios que perde.

“No empréstimo não é preciso dizer para que o dinheiro será usado, mas no financiamento não é tão fácil. Se for para um investimento, por exemplo, deve ser dito no que vai ser usado e ser feita a comprovação do uso”, diz Pestillo.

“Não à toa, houve muitas linhas de incentivo no ano passado, por conta da pandemia, e muitas empresas não conseguiram não por falta de acesso, mas porque já vinham de um histórico de restrições e de gestão ruim.”

Dívida eterna

Como acontece com as pessoas físicas, as dívidas das empresas também prescrevem em um prazo de 5 anos. Isso não significa, porém, que a dívida deixa de existir ou de ter consequências para a pessoa ou para o negócio.

O prazo de cinco anos diz respeito apenas ao período máximo em que aquela dívida pode ficar registrada no histórico das casas de crédito. Terminado esse período, ela deve ser retirada da lista de negativados e tanto o CNPJ quanto o CPF voltam a ficar limpos, caso não tenha tido outros registros de inadimplência depois.

A dívida, porém, segue em aberto junto ao banco, à empresa ou ao fornecedor com quem foi contraída, e pode continuar sendo cobrada pelo resto da vida, incluindo com a incidência de juros por todo o período até ser quitada.

Punições administrativas também continuam valendo, como concessão de novos empréstimos pelo banco ou suspensão dos serviços pelos fornecedores.

Fonte: com informações da CNN

Match Perfeito: pesquisa mostra os pontos mais relevantes para profissionais e empregadores

Você já parou para pensar como seria o candidato perfeito diante dos olhos dos empregadores? O estudo “Match Perfeito – o que buscam profissionais e recrutadores”, da Robert Half, em parceria com o Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral, mostra o que é mais relevante na análise dos recrutadores para a escolha dos candidatos.

Segundo a apuração, a experiência prévia do candidato, a adequação à cultura da empresa e a formação acadêmica são os fatores mais relevantes que os tomadores de decisão das empresas consideram na hora de contratar. Veja abaixo:

  1. Experiência prévia do candidato (88%)
  2. Aderência com a cultura organizacional (62%)
  3. Formação acadêmica do candidato (36%)
  4. Ser indicado por pessoas relevantes no mercado ou na academia (31%)
  5. Expectativa salarial e seu enquadramento com as tabelas da empresa (26%)
  6. Candidatos que estejam trabalhando em outras empresas do setor (19%)
  7. Ser indicado por pessoas da empresa (17%)
  8. Disponibilidade geográfica (11%)
  9. Disponibilidade para início do contrato (5%)
  10. Outro (5%)

Apesar de a experiência, adequação e formação acadêmica serem os principais pontos na avaliação de um candidato, as prioridades podem variar de acordo com o porte da empresa. Quanto maior o tamanho, mais relevância se dá à cultura organizacional. Por outro lado, a indicação do candidato por pessoas do mercado é mais valorizada pelas micro e pequenas empresas.

Segmento do mercado

A pesquisa também mostra que há diferenças em relação aos segmentos do mercado. Apesar de a experiência prévia do candidato ser o principal fator para todos os setores, no varejo, esse item é ainda mais valorizado.

Já a indústria é o segmento que mais dá importância à cultura organizacional, enquanto o agronegócio é o setor que vê mais relevância na indicação do profissional. O varejo é o que dá mais peso para a formação acadêmica.

“O ‘fit cultural’ é um fator que vem sendo cada vez mais valorizado entre as empresas e, como mostra a pesquisa, ganha mais destaque entre as grandes companhias. No entanto, não deixa de ser relevante para empresas de todos os portes”, afirma Mário Custódio, diretor associado da Robert Half.

“Contar com profissionais que se adequem à cultura organizacional é importante não só para os resultados, mas também para o clima e motivação dos colaboradores”, conclui.

Desejos dos profissionais

Remuneração (56%), aderência do cargo à experiência prévia (46%) e desafio proposto (45%) estão entre os itens que mais são avaliados pelos profissionais em geral quando recebem uma proposta de emprego.

Ao dividir o grupo entre profissionais que estão empregados e os que estão desempregados, há diferenças entre as prioridades de cada um. Para quem está ativo no mercado de trabalho, a aderência com a proposta de remuneração é a mais valorizada pelos profissionais. Já para quem busca recolocação, aderência ao cargo com a experiência prévia ganha maior destaque.

Veja 10 itens que chamam a atenção dos profissionais empregados ao avaliar uma proposta de emprego:

  1. Aderência com a proposta de remuneração (68%)
  2. Aderência com o desafio proposto (41%)
  3. Aderência do cargo com a minha experiência prévia (39%)
  4. Aderência à cultura da empresa (37%)
  5. Nível de benefícios não monetários (25%)
  6. Aderência do cargo com minha formação acadêmica (22%)
  7. Distância geográfica (19%)
  8. Aderência com o nível hierárquico proposto (18%)
  9. Conhecer pessoas que trabalham na empresa (10%)
  10. Identificação com potencial gestor direto/indicação por pessoas relevantes no mercado ou na academia (9%)

Veja 10 itens que chamam a atenção dos profissionais desempregados ao avaliar uma proposta de emprego:

  1. Aderência ao cargo com a minha experiência prévia (52%)
  2. Aderência à cultura da empresa (50%)
  3. Aderência com o desafio proposto (48%)
  4. Aderência com a proposta de remuneração (43%)
  5. Aderência do cargo com minha formação acadêmica (24%)
  6. Nível de benefícios não monetários (16%)
  7. Distância geográfica (16%)
  8. Aderência ao nível hierárquico proposto (15%)
  9. Identificação com potencial gestor direto (13%)
  10. Indicação por pessoas relevantes no mercado ou na academia (9%)

Prioridades de acordo com a idade

Apesar de a remuneração ser apontada como o fator mais relevante pelos profissionais empregados de todas as idades, ao avaliar uma proposta de trabalho, é possível observar diferenças nos demais critérios.

Para os maiores de 46 anos, a aderência com a experiência prévia ganha destaque como segundo item a ser considerado, seguida por desafio proposto e adequação à cultura da empresa. Nas faixas etárias entre 25 e 35 anos e 36 e 45 anos, os destaques são aderência com o desafio proposto, adequação à cultura da empresa e aderência do cargo com a experiência prévia.

Entre os profissionais desempregados, o estudo mostra que, com o passar da idade, a experiência prévia, aderência à cultura organizacional e desafio proposto ganham peso na tomada de decisão. Já a formação acadêmica e a indicação são aspectos que perdem importância com o tempo.

Enquanto profissionais nas faixas de 25 a 35 anos e maiores de 46 anos consideram a experiência prévia como principal destaque ao receber propostas, profissionais na faixa de 36 a 45 anos valorizam mais a proposta de remuneração.

Abertura de pequenos negócios cresce 35% no primeiro semestre de 2021

Mais de 2 milhões de pequenos negócios foram abertos nos seis primeiros meses deste ano, 35% a mais do que o registrado no mesmo período de 2020 e quase o dobro de 2015.

O levantamento, realizado pelo Sebrae com base em dados da Receita Federal, mostra que entre o primeiro semestre de 2021 e o mesmo período do ano passado, houve crescimento tanto no número de microempreendedores individuais (MEI) quanto no número de micro e pequenas empresas.

Apesar das microempresas não serem a maioria, o número passou de 267,1 mil para 390,4 mil, um incremento de 46%.

Já entre os microempreendedores individuais, que correspondem a 68% dos 18,4 milhões de pequenos negócios brasileiros, o aumento foi de 33%, passando de 1,5 milhão para 2,1 milhões de negócios formalizados no período referido.

Entre as empresas de pequeno porte houve um aumento de cerca de 26%. No primeiro semestre de 2020 foram abertas 67,2 mil, e no primeiro semestre desse ano, 84,6 mil, resultado menor apenas que o verificado no mesmo período de 2016, quando foram formalizadas 88,8 milhões de empresas desse porte.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o crescimento do número de empresas nesse primeiro semestre confirma que o empreendedorismo tem sido visto como uma alternativa de renda, tanto para brasileiros que perderam os empregos quanto para quem, apesar das situações adversas, resolveu tirar do papel o sonho de empreender.

“A saída para a retomada da economia e da geração de empregos passa, necessariamente, pelas micro e pequenas empresas e pelos microempreendedores individuais”, afirma.

Fonte: Contabéis