• Endereço:R.Riviera,1254-Jardim Novo Mundo,Goiânia-GO,74705-050
  • (62) 3996-4545/ (62)3996-5655

Category Archives: Notícias

Indicadores financeiros que toda empresa deve monitorar regularmente

A pandemia da Covid-19 impactou a economia global como nenhuma outra crise desde a Segunda Guerra Mundial. Embora haja sinais de recuperação à frente, ainda existem incertezas em diversos âmbitos.

O último ano mostrou que nenhuma empresa está imune a riscos. As crises financeiras costumavam levar tempo para se desenvolver e impactar países, setores e empresas. Hoje, chegamos com uma velocidade vertiginosa.

O diretor comercial da Euler Hermes, empresa de seguro de crédito, Luciano Mendonça, reforça que estabelecer bases sólidas para um futuro próspero, implica em realizar um monitoramento rigoroso do desempenho financeiro da empresa hoje, para agir de forma rápida e prevenir situações catastróficas amanhã.

“A sobrevivência nessas circunstâncias depende da capacidade de reação rápida e inteligente por parte da gestão. Manter todos os indicadores financeiros sob controle é fundamental, pois só assim é possível saber o que pode ser feito e o que deve ser evitado”, aconselha.

Pensando nisso, confira abaixo 5 indicadores mais importantes e que podem auxiliar na avaliação da saúde das empresas:

1: Necessidade de capital de giro (NCG)

A NCG é o valor mínimo que o seu negócio deve ter em caixa para garantir seu funcionamento. Fornece uma avaliação em tempo real da posição de caixa da empresa, indicando até que nível você pode lidar (ou não) com um evento imprevisto, como atraso de pagamento ou inadimplência.

Como calcular a NCG? Necessidade de capital de giro líquido = estoque + contas a receber – contas a pagar

Dica: uma NCG negativa (menos de 1) sinaliza que os fundos de saída necessários para as operações excedem as fontes de entrada do negócio. Por outro lado, uma NCG positiva (entre 1,5 e 2) é um sinal de que a empresa tem alta liquidez e que não precisará de empréstimos para satisfazer as necessidades de curto prazo.

 2: Índice de endividamento

É a proporção dos ativos de uma empresa que são financiados por dívidas. Este índice mede a extensão da alavancagem do seu negócio. Acompanhando atentamente este indicador, você pode olhar para o futuro com tranquilidade e tomar decisões totalmente embasadas.

Por exemplo, se comprar uma máquina específica é essencial para o crescimento do negócio, você pode optar por financiar a compra tomando um novo empréstimo ou trazendo novos investidores para o capital da empresa.

Essas duas estratégias são bem distintas e terão impactos específicos no seu negócio, daí a necessidade de apoiar suas decisões em indicadores quantitativos. O cálculo desse índice também fornece uma visão sobre seu fluxo de caixa e independência financeira.

Como calcular o índice de endividamento? Índice de endividamento = dívidas totais / ativos totais

Um índice de endividamento superior a 100% indica que a empresa tem mais dívidas do que ativos, enquanto um índice de endividamento inferior a 100% indica que a empresa possui mais ativos do que dívidas.

3: Ponto de equilíbrio

O ponto de equilíbrio é um indicador que mostra o limite além do qual você começará a ganhar dinheiro.

Embora o ponto de equilíbrio seja sempre acompanhado quando um negócio está começando, às vezes pode acabar caindo em esquecimento quando a empresa está funcionando. Ainda assim, esse KPI precisa ser revisitado, pois muda constantemente em resposta a diferentes fatores: desde custos mais altos com fornecedores até uma folha de pagamento maior.

Como calcular seu ponto de equilíbrio? Ponto de equilíbrio = custos fixos / margem de lucro bruto

Dica: o ponto de equilíbrio é alcançado quando as receitas são iguais aos custos totais. Com base neste indicador, você pode ajustar seus custos de produção para obter lucro mais cedo.

4: Fluxo de caixa

“Fluxo de caixa” refere-se ao movimento de dinheiro para dentro e para fora da empresa. Por exemplo: operações, investimento e financiamento. O fluxo de caixa livre reflete o dinheiro que você tem disponível.

Uma previsão de fluxo de caixa é baseada nas estimativas desses movimentos no futuro. Ao atualizar sua previsão, digamos semanalmente ou mesmo diariamente, sua avaliação das próximas despesas e receitas estará intimamente alinhada com a situação real do seu negócio.

Como calcular o fluxo de caixa? Fluxo de caixa livre = lucro líquido + depreciação / amortização – variação no capital de giro – despesas de capital.

Dica: a previsão de fluxo de caixa está sempre evoluindo e, portanto, deve ser revisada pelo menos uma vez por semana.

5: Margem de lucro

Representa a porcentagem das vendas que se transformou em lucros. Existem vários tipos de margem de lucro. As principais são:

Margem de lucro bruto: diferença entre a receita de vendas e o custo de produção.

Margem de lucro operacional: a porcentagem do lucro produzido por uma empresa a partir da sua receita total e após o pagamento do custo variável, antes do pagamento de impostos ou juros.

Margem de lucro líquido: a porcentagem do lucro produzido por uma empresa após o pagamento dos custos variáveis e impostos/juros.

Você pode usar esses KPIs para estimar o lucro gerado pela sua empresa. A margem é ditada por diversos fatores, como o tamanho da empresa e o volume de produção. De modo geral, à medida que os volumes de vendas aumentam, também aumenta a margem de lucro.

Como calcular a margem de lucro? Margem de lucro bruto = receita total – custo de produção; Margem de lucro operacional = lucro operacional / receita; Margem de lucro líquido = lucro líquido / receita líquida.

Dica: Como a previsão do fluxo de caixa, sua margem de lucro está sempre mudando em resposta a uma ampla gama de fatores, desde descontos por volume até custos de produção. Acompanhar esse KPIs diariamente permitirá que você faça ajustes rápidos e se mantenha na direção dos seus objetivos.

Fonte: Euler Hermes

Aprenda a emitir notas fiscais de maneira prática

As notas fiscais são documentos responsáveis pela comprovação tributária de movimentações comerciais, sendo obrigatórias em toda compra ou venda de produto e serviço.

A emissão delas é um processo fundamental e obrigatório para a maioria das empresas, por isso, ter ciência do assunto e realizar a emissão de forma correta é tão importante.

Ainda assim, muitos proprietários e gestores permanecem com  dúvidas e incertezas sobre a emissão de notas fiscais e operações básicas, como a sua utilidade e os tipos existentes. Por isso, confira algumas das principais dúvidas respondidas abaixo.

Importância e necessidade da emissão de notas fiscais

Além de ser um documento de comprovação utilizado para fins legais e obrigatório, João Esposito, CEO da Express CTB, explica sua aplicabilidade “Estes documentos são utilizados para dados de faturamento, lucro, estoque, e demais aspectos fundamentais para o funcionamento adequado de uma organização”,

Quem deve emitir

Todos os empreendedores devem cumprir com a emissão para não sofrerem as devidas punições no âmbito tributário, existe apenas uma exceção a essa regra: os integrantes do MEI (Microempreendedor Individual) só precisam emitir notas fiscais de forma obrigatória quando é feita a comercialização com pessoas jurídicas.

Como emitir de forma prática e eficaz

Obtenha a certificação digital 

Para que a nota fiscal seja validada, assegurada e autenticada digitalmente, é necessário que haja uma assinatura virtual credenciada pela ICP (infraestrutura de chaves públicas brasileiras).

Após a compra do certificado, há a necessidade de validar as informações e essa validação é feita a partir de uma autoridade de registro.

Após validação, será possível realizar o cadastro da certificação e a sua assinatura virtual estará pronta para uso.

Autorização de emissão 

Com a certificação digital em mãos, é hora de adquirir a autorização necessária para a emissão das notas fiscais de forma eletrônica.

Para isso, é necessário se ater ao tipo de nota fiscal que deseja emitir, tendo especificações para as duas principais:

  • Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e): contatar a Secretaria Estadual da Fazenda da localidade da sua empresa.
  • Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e): contatar a Secretaria Municipal de Finanças ou de Fazenda da localidade da sua empresa.

Uso de software 

Agora que já possui a autorização, é hora de viabilizar a emissão a partir de um software, seja ele:

  • Gratuito: são softwares públicos oferecidos pelo governo de forma gratuita, entretanto costumam apresentar algumas limitações.
  • Pago: a empresa paga por um software particular de emissão de notas capaz de ofertar diversas possibilidades não existentes nos gratuitos.

É importante se ater ao que é mais viável e benéfico para o seu negócio, colocando na balança o custo benefício em adquirir um software pago, a necessidade e a possibilidade.

Tendo em vista os passos acima como padrões, ainda há etapas que os precedem nos seguintes casos:

  • MEI: Antes de tudo, é necessário realizar um credenciamento junto à Secretaria de Fazenda da sua localidade. Assim, seu CNPJ será cadastrado como emissor e poderá seguir normalmente os passos acima.
  • Pessoa Física: É necessário fazer um cadastro na prefeitura da sua cidade para a emissão de nota fiscal de autônomo.

Segundo Esposito, todos esses processos envolvem uma burocracia significativa e um conhecimento ainda mais profundo acerca do tema. Por isso, é fundamental contar com o serviço de contadores experientes no ramo, capazes de resolver essas e outras questões de forma responsável e assertiva.

Fonte: João Esposito, economista e CEO da CTB EXPRESS

Entenda se MEI e outros empreendedores precisarão devolver o Auxílio Emergencial

Os Microempreendedores Individuais (MEI) que receberam o auxílio emergencial precisam ficar atentos na declaração do Imposto de Renda, porque caso ultrapassem o valor do teto de R$22,8 mil, deverão restituir o valor recebido.

Normalmente, o IRPF deve ser enviado de forma obrigatória somente por aqueles que tiverem um rendimento anual maior que 28 mil reais, mas o limite do auxílio emergencial é diferente, sendo reduzido para R$22,8 mil. Contribuintes que ficarem acima do teto estipulado pelo auxílio deverão devolver o benefício para o governo.

Caso não haja a devolução, a dívida deve gerar uma multa de R$ 165,74 e chegar a 20% do valor referente ao imposto.

Empresários

MEI tem estabelecido até R$81 mil como o faturamento anual máximo da categoria, mas ultrapassando os R$22,8 mil, seriam considerados como indevidos para recebimento do auxílio emergencial.

Outros regimes empresariais devem tomar cuidado para estarem dentro do limite do seu faturamento anual autorizado pela categoria e se cumprem o limite do auxílio ou não.

Também devem explicações ao governo pessoas que receberam algum outro tipo de benefício concomitante ao auxílio emergencial, como aposentadoria, solicitantes do seguro-desemprego, brasileiros com requisitos inconsistentes ao do programa ou que estavam trabalhando na data da solicitação.

Para realizar a devolução do benefício, o cidadão deve esperar o recebimento do informe do governo relativo à geração do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) e quitar as dívidas no portal do Gov.Br.

Fonte: Contábeis

Conheça 5 pontos que podem estar sabotando suas vendas

As principais datas que impulsionam o comércio estão se aproximando, aumentando a expectativa dos lojistas em recuperar parte das perdas causadas pelas restrições causadas pela pandemia.

Estes feriados devem realmente ser aproveitados como uma oportunidade para apresentar produtos, serviços e atingir as metas de vendas estabelecidas para esse ano. Junto a esse cenário e a competitividade do mercado, é fundamental o aprimoramento constante para que nesses momentos de oportunidade de venda, o seu comércio saia na frente.

Comércio online

A pandemia acelerou algumas mudanças, como por exemplo, um comércio muito mais digitalizado e, isso tudo, gera uma nova percepção do consumidor. Logo, para ter sucesso nos negócios, não basta apenas divulgar, é preciso estar atento a todos esses movimentos, conseguir acolher e fidelizar o cliente da melhor maneira, do contrário, é assumir o risco de ficar para trás.

Se as vendas caíram nos últimos tempos, não existe outra maneira de mudar o cenário sem que, de fato, o empreendedor coloque a ‘mão na massa’.

Se o objetivo é reverter a situação e impulsionar as vendas de forma simples, prática e efetiva, confira dicas selecionadas pelo especialista em vendas e empreendedorismo, Erik Penna, para conquistar mais espaço e clientes.

Não ser multicanal

É preciso ir além do presencial! Disponibilize seus produtos e serviços nos mais variados canais de distribuição, seja por telefone, e-mail, redes sociais, e-commerce ou WhatsApp, onde o consumidor preferir.  Dessa forma, você facilita a vida do cliente e possibilita que ele compre na plataforma que preferir.

Falta de investimento no atendimento

Mais do que pensar na venda e na comissão, invista em treinar seu pessoal para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha, a decisão mais assertiva possível. Lembre-se que encantar é querer o melhor para o próximo e a venda será uma consequência natural.

Ausência de promoções

Um item sempre combina com outro, por isso, oferte vantagens e condições especiais para o consumidor que resolver adicionar outros itens.

Deficiência na divulgação

Não adianta ter um excelente produto com uma condição muito especial se ninguém, ou pouca gente, souber disso e também não adianta colocar um outdoor no porão. Aproveite que as pessoas estão mais tempo em casa e divulgue seus produtos nos meios mais distintos, desde panfletagem, carro de som, redes sociais, e-mail marketing, até na televisão. Vale pensar até numa parceria com uma empresa não concorrente, assim, um indica o outro, dividem os custos e ambos ganham novos clientes.

Demora nas entregas

A pandemia mostrou que não basta apenas entregar o produto para o cliente, é fundamental entregar com agilidade e eficiência. As empresas que mais têm resultados são as que tratam a entrega, que é a última milha do varejo, como uma vantagem competitiva em tempos de distanciamento social.

Indiferença com o consumidor

Quando os compradores não puderem acessar o estabelecimento comercial, é vital que as lojas enviem para ele uma foto do produto, uma imagem de ótima qualidade, um vídeo de alta definição, que realmente agregue valor ao item ofertado. Lembre-se, uma imagem pode valer mais do que mil palavras, então capriche no visual.

Falta de comentários sobre o negócio

Ninguém quer errar na compra, portanto, ao perceber que o cliente está indeciso ou inseguro com aquela aquisição, mostre comentários de outros consumidores que ficaram satisfeitos e felizes diante daquela escolha. Os testemunhais de outras pessoas atuam como um brilhante gatilho mental, além de contribuírem positivamente para o fechamento das vendas.

“Depois de fazer esta análise, reveja os principais pontos que precisam de ajuste e aproveite todas as oportunidades, não apenas para vender ao cliente, mas, para encantá-lo, surpreendê-lo e assim fidelizá-lo” finaliza Penna.

Aproveite enquanto ainda há tempo de seguir essas dicas e melhore seus resultados para os próximos feriados.

Com informações: Erik Penna, especialista em vendas e empreendedorismo

Reforma Administrativa: o impacto das mudanças na carreira de novos servidores públicos

A Reforma Administrativa segue propondo alterações e novas regras para reformular o serviço público brasileiro desde setembro do ano passado, quando foi inicialmente apresentada.

Entre os principais objetivos da reforma estão a criação de estímulos para melhoria de serviços, a redução da diferença salarial entre servidores públicos e outros empregados, e acima de tudo, alcançar enfim um corte de gastos considerável.

Atualmente, a folha de pagamentos desse setor é um dos principais custos do orçamento federal, com salários médios 90% maiores que a média salarial da iniciativa privada.

Novas regras

Se aprovada, entre as alterações estarão novos tipos de contratações, fim da estabilidade do trabalhador e também da progressão automática na carreira, além da redução de benefícios para novos concursados.

Entre o corte dos benefícios se destacam o fim das licenças (licença-prêmio, licença-assiduidade), férias superiores a 30 dias e adicionais por tempo de serviço.

Uma nova inclusão seria a possibilidade de acumular dois empregos, dependendo do cargo ocupado, o que hoje não é permitido em praticamente nenhuma vaga.

Excluídos das alterações

Caso aprovada, a Reforma Administrativa não será aplicada para funcionários públicos já na carreira, apenas para novos concursados, sendo válida para âmbito municipal, estadual ou federal.

Para militares, magistrados e parlamentares a situação atual é mantida pela Reforma, pelo menos até o momento, e novos ingressantes não sofrerão com os possíveis cortes.

Essa categoria está sendo atingida de outra forma, com o Projeto de Lei dos Supersalários, que quer limitar os recebimentos desse grupo que recebem salários acima do teto constitucional do funcionalismo público.