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Como solicitar a prorrogação do salário-maternidade?

O salário-maternidade é um auxílio previdenciário destinado àqueles que precisam se afastar do trabalho pelo nascimento ou adoção de um filho e por isso não podem desenvolver suas atividades regulares. Nessa matéria do Portal Contábeis é possível conferir mais informações sobre o processo inicial do benefício, definições e como solicitar.

Em vigor desde março, após publicação no Diário Oficial da União a Portaria Conjunta 28/2021 que comunica o cumprimento de decisão cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 6.327, a respeito da prorrogação do salário-maternidade.

Por meio da decisão, o Supremo Tribunal Federal – STF determinou a prorrogação do benefício de salário-maternidade sempre que, em decorrência de complicações médicas relacionadas ao parto, houver necessidade de internação hospitalar da segurada e/ou do recém-nascido.

Essa medida tem por objetivo resguardar a convivência entre mãe e filho, estendendo excepcionalmente o período de licença maternidade a ser concedido pelos empregadores e pela Previdência Social.

Quem tem direito à prorrogação do Salário-Maternidade?

De acordo com a decisão do STF, a prorrogação do benefício pode ser aplicada aos requerimentos de salário-maternidade com fator gerador a partir de 13 de março de 2020.

Com base na decisão, para os casos envolvendo internação pós-parto da segurada e/ou do recém-nascido, fica decidido que o salário-maternidade deverá ser prorrogado por todo o período de internação.

De acordo com João Esposito, CEO da Express CTB – soluções empresariais para negócios -, “É importante ressaltar que nos casos em que o período de internação da mãe e do filho forem distintos, a contagem do prazo de prorrogação do benefício deverá considerar o maior período de internação”.

Como solicitar a prorrogação do Salário-Maternidade?

Beneficiárias empregadas

A prorrogação do salário-maternidade deverá ser requerida ao próprio empregador. A empresa, por sua vez, poderá compensar os valores pagos a título da prorrogação do salário-maternidade na guia da Previdência Social.

Beneficiárias desempregadas 

Para solicitar a prorrogação do salário-maternidade, a beneficiária deve entrar em contato com a Central de Atendimento da Previdência Social através do número 135. Ao entrar em contato com a Central de Atendimento deve-se escolher a seguinte opção: “Solicitar prorrogação de Salário-Maternidade.”

Será solicitado o documento médico que comprove o período de internação ou data de alta, se for o caso, expedido pela unidade de saúde responsável pela internação da mãe e/ou do recém-nascido.

Em caso de internações com período superior a 30 dias, será preciso solicitar a prorrogação do benefício a cada 30 dias. Vale destacar que uma nova prorrogação só poderá ser solicitada após análise do pedido anterior.

O que acontece nos casos de altas e internações sucessivas?

De acordo com o STF, nos casos em que houver altas e internações sucessivas, o período em que mãe e o recém-nascido estiverem nestas condições não devem ser considerados para fins de prorrogação do benefício.

O que acontece se a segurada falecer?

Caso a segurada venha a falecer, o benefício deverá ser pago ao cônjuge sobrevivente, desde que a criança permaneça sob seus cuidados.

 MEI tem direito a prorrogação?

Funcionárias vinculadas a uma empresa MEI também podem requerer a prorrogação do benefício. Neste caso, a solicitação deverá ser realizada diretamente ao 135 e o empregador apenas comunicado da prorrogação.

“Vale destacar que, com a publicação em Diário Oficial, a referida medida já está em vigor e pode ser requerida pelas beneficiárias enquadradas nas regras para requerimento da prorrogação do salário-maternidade”, explica Esposito.

Com informações de Express CTB

Micro e pequenas empresas: dicas para emitir notas fiscais

Dados do Sebrae mostram que, conforme já noticiamos aqui no Portal Contábeis sobre o aumento do registro MEI durante a pandemia, mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia, 626.883 micro e pequenas empresas foram abertas em 2020 por todo o Brasil.

A abertura desses registros é uma forma encontrada pelos trabalhadores de continuar trabalhando, garantindo direitos, renda, superando o desemprego que atingiu o país durante a crise da Covid-19.

Uma das demandas obrigatórias para qualquer empresa é a emissão de notas fiscais, uma vez que qualquer erro pode gerar prejuízos. Confira dicas para emitir corretamente essas notas:

Saiba qual tipo de nota fiscal emitir

Existem diversos tipos de nota fiscal eletrônica em vigor no Brasil, por isso é fundamental saber qual é a ideal para o seu negócio.

Entre os mais utilizados estão: a nota fiscal eletrônica de produto (NF-e); a nota fiscal eletrônica de serviço (NFS-e); e a nota fiscal de consumidor (NFC-e). Aqui relatamos mais sobre a diferença entre os documentos fiscais

Fique atento ao seu regime de tributação

Para operar o negócio, é essencial saber quais os limites e as obrigações dos regimes de tributação, com o suporte de um contador.

No caso das microempresas (MEs) e das empresas de pequeno porte (EPPs), que são enquadradas no regime de arrecadação Simples Nacional, o imposto pago começa geralmente em 6% sobre o faturamento e aumenta de acordo com o volume de vendas.

As duas categorias têm, como facilidade, o DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional, que unifica os encargos. Assim, o empresário praticamente só se preocupa em emitir as notas fiscais corretamente e pagar o necessário.

Automatize a emissão das notas fiscais

Ao emitir a nota fiscal eletrônica, é comum que aconteçam erros quando a tarefa é executada manualmente. A margem de erro é grande, mesmo havendo uma pessoa responsável pela atividade, por se tratar de uma ação repetitiva.

Assim, o mais indicado é automatizar a emissão das notas fiscais por meio de um sistema inteligente, para que não precise se preocupar com questões burocráticas e possa focar no crescimento do seu negócio.

Declare os ganhos corretamente

Qualquer tipo de empresa, seja MEI, microempresa (ME), empresa de pequeno porte (EPP), lucro real ou presumido e até pessoa física, tem o dever de declarar os ganhos junto à Receita Federal. Sonegar imposto é crime. E, mesmo que ocorra apenas em casos extremos, o responsável pode ser preso e sofrer outros prejuízos.

Com informações Christophe Trevisani, fundador e CEO da eNotas, empresa de automatização de emissões de notas fiscais.

Micro e pequenas empresas enfrentam dificuldades com segunda onda de Covid no país

Em abril, apenas uma a cada três empresas funcionaram normalmente, segundo dados do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (SIMPI). Os números preocupantes se devem à segunda onda da pandemia de Covid-19 no país.

A situação, que se agravou, trouxe dificuldade de acesso ao crédito e matérias-primas mais caras. Segundo o presidente do SIMPI, Joseph Couri, isso demonstra “um aprofundamento da crise, a diminuição do número de trabalhadores e, o mais grave, a destruição do mercado interno”.

De acordo com o levantamento, a principal queixa dos empresários é em relação ao acesso ao crédito. A maioria das micro e pequenas empresas não consegue empréstimos e financiamentos.

O novo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foi sancionado nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro, e deve oferecer mais de R$ 15 bilhões aos pequenos negócios de todo o país.

Pronampe permanente

O programa foi criado em maio de 2020 para socorrer micro e pequenos empresários afetados pela crise econômica causada pela pandemia da Covid-19, por meio de empréstimos com menores taxas de juros.

Desde então, o programa teve novas rodadas de empréstimos. Entretanto, o prazo para contratação dos créditos se encerrou em dezembro de 2020. Agora, com a sanção presidencial, ele será permanente.

Pronampe é destinado a:

  • microempresas, com faturamento de até R$ 360 mil por ano;
  • pequenas empresas, com faturamento anual superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões.

Há duas opções de linhas de crédito:

  • até 30% da receita bruta anual da empresa no ano: o que corresponde a, no máximo, R$ 108 mil para microempresas e a R$ 1,4 milhão para empresas de pequeno porte;
  • novas companhias, com menos de um ano de funcionamento, podem optar pelo que for mais vantajoso entre duas opções: o limite do empréstimo pode ser de até metade do capital social ou de até 30% a média do faturamento mensal – neste caso, a média é multiplicada por 12 na hora do cálculo.

Fonte: Contábeis

Bancos cobram juros seis vezes maiores para microempresas

Os juros médios anuais cobrados das empresas pelos bancos têm diminuído desde 2017. Entretanto, os MEIs (microempreendedores individuais) e as microempresas pagaram taxas seis vezes maiores do que as grandes empresas em 2020, juros 4,4 vezes maiores.

Em 2020, a taxa média cobrada das grandes empresas foi de 6,5%, enquanto os MEIs pagaram 38,5% e as microempresas, 38,4%. As pequenas empresas pagaram taxas de 28,6% e as firmas de médio porte, 14,6%.

Os dados são do BC (Banco Central) e fazem parte do levantamento Panorama de Crédito para empresas no Brasil, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

O levantamento do Sebrae analisou os dados entre 2012 e 2020. O ano de taxas mais elevadas foi 2016, e a diferença de juros entre MEIs e grandes empresas era ainda maior. Os microempreendedores pagaram 7 vezes mais juros: 9,9% em grandes e 69,3% em MEIs.

Garantias

Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, MEIs, micro e pequenas empresas pagam juros maiores porque não conseguem oferecer garantias para as operações. É comum que as empresas ofereçam como garantia para cobrir eventuais calotes imóveis, ações e parte do faturamento com vendas em cartões.

“As micro e pequenas não têm essas garantias para oferecer”, declarou Melles. O BC declarou que os juros cobrados das grandes empresas são menores porque os bancos possuem mais informações sobre essas firmas. Além disso, oferecem garantias para cobrir eventuais calotes nos empréstimos, e isso reduz as taxas.

Inadimplência

Os juros cobrados pelos bancos das firmas de menor porte são mais altos porque o risco de calote é alto em comparação com as grandes empresas, afirmou o economista Paulo Ribeiro, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Segundo ele, a taxa de inadimplência dos MEIs, e das micro e pequenas empresas é maior se comparada com as firmas de grande porte. Os dados do BC analisados pelo Sebrae mostram que a inadimplência tem caído nos últimos anos, mas é maior entre as firmas pequenas.

A taxa média de calotes dos MEIs e das microempresas foi sete vezes maior que das grandes empresas. E das pequenas quase quatro vezes superior. Em 2020, a taxa média de inadimplência foi de:

  • 7,2% para microempresas 7,1 para MEIs;
  • 3,7% para pequenas empresas;
  • 2% para médias empresas;
  • 1% para grandes empresas.

“O que faz com que uma empresa tenha capacidade de tomar crédito mais barato são iniciativas que aumentam o nível de garantia nas operações. Quanto pior a garantia, maior a taxa de juros. O BC tem trabalhado para mudar isso e definiu regras para registro de recebíveis de vendas com cartão [dinheiro que vai entrar nas pequenas empresas]”, disse Ribeiro. Vendas no cartão serão usadas como garantia

Recursos

Após uma decisão do BC, os lojistas poderão registrar em empresas especializadas, a partir de 6 de junho, o total de recursos que têm para receber de vendas no cartão (carteira de recebíveis).

O documento de registro poderá ser usado pelos empresários como garantia para conseguir empréstimos com taxas mais baixas. Enquanto não pagar o empréstimo, esses valores a receber (os recebíveis) não podem ser usados.

Com a nova regra, os registros dos recebíveis serão centralizados, e o lojista terá liberdade para negociá-los como garantia em outros bancos que ofereçam juros mais baixos, não só com o que ele tem relacionamento.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) já havia adotado, em 2018,outra medida para ajudar as pequenas empresas a terem mais garantias e tentarem empréstimos com juros menores. O pequeno empresário que tinha dinheiro a receber antes ficava com os valores todos presos ao banco do qual era cliente.

O CMN liberou o uso de parte do dinheiro como garantia em empréstimos de outros bancos. A concorrência ajudaria a reduzir os juros. Febraban afirma que empréstimos para pequenas cresceram Segundo a Febraban, o volume de crédito para microempresas cresceu 51,5% no ano passado, em comparação com 2019. O crédito para pequenas teve alta de 37,7%.

A entidade também informou que a taxa média de juros nas operações de crédito livre para empresas caiu de 17% para 11,7% na comparação entre fevereiro e dezembro de 2020. Questionada pela reportagem, a Febraban não informou por que as empresas de pequeno porte pagam juros maiores que as grandes e o que pode ser feito para reduzir essas taxas.

Como se destacar em meio a concorrência

É fato que o mercado está cada vez mais competitivo e acirrado, logo, se torna um desafio maior para os empreendedores que buscam ser referência no segmento de atuação, principalmente em meio a crise.

Com as novas tecnologias e o impacto da transformação digital, os empreendimentos passam a ser feitos também no modo digital, inclusive as vendas de peças para ônibus. Isso resulta em atender as necessidades dos consumidores e potencializar as vendas, mas não é o suficiente!

Além disso, com a pandemia ocasionada pelo novo coronavírus (covid-19), muitos empreendedores individuais foram afetados. Dito isso, superar a crise e a concorrência é um desafio a ser enfrentado para manter as atividades ativas no mercado.

De acordo com a 10ª edição da Pesquisa “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 82% dos empreendedores individuais (MEI) no Brasil, revelaram que tiveram perda de faturamento.

Além disso, das empresas de micro e pequeno porte, 74% afirmaram queda de faturamento, número aproximadamente 10% inferior às perdas entre os MEI.

Pensando nisso, listamos três dicas importantes para te auxiliar a se destacar no mercado em meio a concorrência e superar a crise gerada pela pandemia, a fim de aumentar o seu faturamento. Confira!

1. Saiba quais são as necessidades do seu público

Você sabe para quem a sua empresa vende? Pois bem!

Ao compreender quais são as pessoas interessadas nos seus serviços e produtos, como etiquetas personalizadas, por exemplo, é possível entender quais são suas necessidades e buscar estratégias para atender as expectativas dos potenciais clientes.

Afinal, o público-alvo é o mais importante para o seu negócio, pois serão eles que comprarão seus produtos, portanto, saiba quais são as necessidades, preferências, hábitos e afins dos consumidores.

2. Aposte nas estratégias de marketing digital

Uma das principais estratégias que os gestores buscam na atualidade, são do marketing digital, e não é à toa!

Diferentes ferramentas como técnicas de SEO (Search Engine Optimization) para otimizar sites e posicionar a marca no topo do Google, além de e-mail marketing para captar e fidelizar clientes com disparo de conteúdos relevantes, inclusive no pós-venda, auxiliam no crescimento e em tornar a marca referência no mercado.

Um fornecedor de pistola de pintura pulverizadora, escritórios de finanças, entre diversos outros segmentos, podem aplicar essas estratégias e, se bem implementado, gerar resultados excelentes e se destacar da concorrência, além de garantir um bom faturamento mesmo em tempos de crise.

3. A tecnologia é indispensável para auxiliar o seu negócio a se destacar da concorrência

Não adianta pensar em criar estratégias para se destacar em meio à concorrência, se a sua marca não fornece produtos de qualidade, uma boa saúde financeira, ou em um diferencial competitivo.

A tecnologia pode te ajudar nisso! Com o uso de automação de processo, por exemplo, é possível fazer gestão de maneira mais rápida e prática, garantindo a otimização do tempo e aumento de produtividade.

Não só isso, mas as ferramentas de software de gestão, sistemas integrados, entre outros, auxilia na diminuição de erros e, consequentemente, reduz custos da organização.

Com isso, as decisões são mais assertivas e a marca fica propícia a se destacar no mercado, principalmente por obter uma saúde financeira saudável, que muitas vezes não são consideradas como importância para manter uma organização competitiva.

Agora que você já sabe como se destacar da concorrência e ter bons resultados no seu negócio, coloque as dicas em prática e nos conte os seus resultados!

Fonte: Contábeis