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Category Archives: Notícias

Programas de crédito devem destinar R$ 40 bi a pequenos negócios até o fim do ano

Nas últimas semanas, o governo federal acelerou a liberação de empréstimos para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte. A meta da equipe econômica é que sejam liberados até R$ 72 bilhões até dezembro de 2024, sendo mais da metade ainda neste ano.

Desse total, R$ 50 bilhões seriam por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e R$ 22 bilhões por meio do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac).

Somente em 2022, esses desembolsos podem chegar a R$ 40 bilhões, segundo estimativas da equipe econômica.

Peac e Pronampe

No caso do Peac, o BNDES reabriu a linha na segunda-feira (22). A novidade é que o programa aceitará também MEIs.

Além disso, desde o dia 25 de julho, MEIs, micro e pequenas empresas podem contratar novos empréstimos via Pronampe. O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Bradesco já liberaram mais de R$ 10 bilhões em operações de crédito por meio do programa e o governo espera que os bancos públicos e privados emprestem entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões em 2022.

O presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Luis Eduardo da Costa Carvalho, observa que os programas foram reabertos este ano com apoio majoritário do Congresso, inclusive de parlamentares da oposição, da mesma forma que a ampliação de benefícios sociais.

“Essas medidas foram adotadas com muito sucesso durante a pandemia e trouxeram grande benefício às pequenas e às médias empresas. É natural que fossem renovadas, independentemente do ano eleitoral”, diz.

Carvalho acredita que os programas devem ser mantidos e até ampliados por qualquer que saia vencedor.

“Já foi comprovada a eficiência dessas linhas, que devem, sim, continuar em um novo governo. A inadimplência é baixa e gera bons resultados para as cadeias produtivas e para a geração de empregos. É um ganha-ganha para a sociedade”, conclui.

Com informações do Estado de S. Paulo

Transações digitais: volume deve aumentar em mais de 80% até 2025

As transações digitais no mundo devem aumentar em mais de 80% até 2025, podendo chegar a quase 2 trilhões de operações por ano.

Até o final de 2030, esse total deve quase triplicar, segundo uma pesquisa realizada pela consultoria PWC.

Dados mostram que, estimuladas pela pandemia da Covid-19, as carteiras digitais estão ganhando cada vez mais espaço na rotina das pessoas ao redor do mundo. Isso é especialmente verdade nas populações mais jovens.

De acordo com dados do Grupo Consumoteca, 60% dos jovens de 18 a 24 anos confiam nas carteiras digitais. Esse número sobe para 70% quando se olha para a classe A.

Carteiras digitais são dispositivos eletrônicos que permitem ao usuário realizar transações eletrônicas.

É uma espécie de versão digital de sua conta bancária e cartões, acessíveis por meio de tablets, computadores e celulares.

Dessa maneira, elas acabam substituindo a carteira física, daí seu nome.

Essa “desmaterialização” dos produtos e serviços transformou os meios de pagamento bancários, permitindo que o usuário pudesse fazer, por meio de aplicativo, 100% online, atividades como:

  • Transferência de dinheiro;
  • Pagar um boleto;
  • Guardar passagens aéreas e ingressos.

Tendência no Brasil

Esse conceito de aplicativo já é uma tendência em países como Coreia do Sul, China e Indonésia. Eles centralizam a maior parte das atividades online de seus usuários.

Para consolidar suas raízes aqui no Brasil, o professor da FGV e especialista em transformação digital dos meios de pagamento, Roberto Kanter, acredita que o caminho está na formação de parcerias entre as empresas brasileiras.

Para Kanter, é preciso investir na tecnologia desse “SuperApp”, visando criar mais amplitude e fornecer mais serviços à população.

 

Fonte: Contábeis

Pesquisa: faturamento de lojas físicas no Brasil cresce 22% no primeiro semestre

De acordo com o levantamento de Índices de Performance do Varejo, organizado pela HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o faturamento das lojas físicas do Brasil cresceu 22% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2021.

Segundo o estudo, as vendas subiram 28% nos estabelecimentos de rua e 40% nos negócios em shopping centers.

O aumento foi notado junto com o crescimento da movimentação do público, com uma alta de 48% na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o do ano passado.

A evolução do fluxo em lojas dentro de shoppings foi maior, 57%, enquanto dos estabelecimentos de rua, de 18%.

A pesquisa também analisou a presença dos clientes em junho deste ano em comparação com o mesmo mês de 2021. O fluxo aumentou 25% nas lojas físicas e 21% em lojas dentro de shopping centers.

Segundo o levantamento, as vendas e o faturamento também acompanharam o aumento na movimentação em 12 meses. O número de compras subiu 22% nas lojas físicas e 26% nas lojas em shoppings. Já o faturamento cresceu 18% e 11%, respectivamente nessas categorias.

O fluxo geral de visitantes no varejo em junho caiu 3%, na comparação com o mês anterior. Os estabelecimentos em shoppings sofreram mais, com queda de 5%, enquanto as lojas situadas em ruas tiveram retração de 3% no fluxo.

Com isso, a quantidade de compras teve uma redução de 12% nas lojas de rua e 10% em lojas dentro de shopping centers, no mesmo comparativo. Já o faturamento recuou 10% e 8%, respectivamente.

Para a sócia da empresa responsável pelo levantamento, Flávia Pini, a queda é pontual. “É natural que aconteçam picos e vales, mas o importante é que, na curva mês a mês desse ano, o fluxo e as vendas vêm numa crescente”, afirmou.

Vendas no segundo semestre

Flávia destacou que a expectativa do setor é mais otimista para a segunda metade do ano.

“Vemos que, em relação a 2021, existe sempre um crescimento expressivo porque as pessoas ainda estavam começando a sair de casa. Além disso, existem outros fatores, como inflação e taxa de desemprego altas, então tínhamos um varejo bem reprimido”, disse.

“Mas a situação vem melhorando gradualmente e a perspectiva para o resto do ano é ainda melhor, com expectativa de queda na inflação e no desemprego, junto com grandes eventos do segundo semestre, como Black Friday e Natal”, pontuou.

Para o economista do Ibmec-RJ,  Gilberto Braga, o movimento físico nas lojas e shoppings tem relação com o aumento da cobertura vacinal da população.

“Na medida em que cada vez mais pessoas estão vacinadas, mais elas sentem que o pior da pandemia já passou e passam a retomar aos velhos hábitos. Somado a isso, temos uma demanda reprimida, já que na pandemia os hábitos de consumo se adaptaram àquela realidade e agora, tendo mais liberdade de circulação, eles se adaptam ao novo momento”, afirmou o economista.

“Um exemplo disso é o vestuário, que apresenta um grande crescimento esse ano e mostra uma recomposição do armário das pessoas. Durante dois anos, compramos mais roupas para home office ou para ficar em casa e agora a tendência é comprarmos roupas para ambientes sociais”, completou.

Fonte: com informações da CNN

Saiba como se proteger de golpes em anúncio de emprego

Com 11,3 milhões de desempregados, o Brasil também se tornou um terreno fértil para golpes em quem busca uma recolocação.

De acordo com levantamento da plataforma de compra e venda OLX, cerca de 29 mil golpes por mês foram aplicados em pessoas que buscavam trabalho de janeiro a maio de 2022.

Os tipos de fraudes aplicadas vão desde anúncios de vagas falsas, com o intuito de conseguir informações pessoais dos candidatos, como CPF e dados bancários, até golpes financeiros, com a cobrança de taxas para seleções de vagas que não existem.

Geralmente, os criminosos realizam anúncios na internet, com ofertas de empregos chamativas, prometendo altos ganhos com poucas horas de trabalho e home office.

Outros, enviam mensagens de texto ou em aplicativos como o Whatsapp usando indevidamente nomes de empresas reconhecidas para atrair as vítimas.

Pesquisa complementar realizada pela OLX, com cerca de 1500 pessoas mostrou que 46% delas haviam buscado vagas de emprego online nos últimos dois meses.

No primeiro contato, 80% das pessoas já passam o número do celular, 64% o e-mail e o nome completo e 18% o número do CPF.

Com essas informações, os fraudadores continuam a conversa por outros canais, fora dos sites de anúncios de vagas, em ambientes com menos segurança.

56% dos entrevistados indicaram que recebem retorno por aplicativos de mensagem após se candidatarem a vagas de emprego e outros 45% por e-mail.

Veja os diferenciais que mais atraem para quem está a procura de emprego.

  • Carteira de trabalho assinada (45%);
  • Carga horária (43%);
  •  Não precisar de experiência prévia (43%);
  • salário (39%)

“Na grande maioria dos golpes, os fraudadores utilizam de engenharia social para atrair possíveis vítimas. Em um cenário de queda do poder aquisitivo e alto número de desempregados, as pessoas ficam mais vulneráveis”, diz a diretora de Produto e Operações na OLX, Beatriz Soares.

Beatriz completa dizendo que muitas pessoas desconhecem a importância de proteger seus dados pessoais, como número de telefone, e-mail, CPF e dados bancários e acabam passando essas informações.

“Nas mãos dos fraudadores, elas podem ser utilizadas para aplicar golpes futuros, seja enviando mensagens com ofertas fraudulentas para novos golpes, ou mesmo passando-se por essas pessoas para abrir contas bancárias ou roubar a identidade para atrair novas vítimas”, explica ela.

Ao pesquisar vagas de emprego, as pessoas devem pedir mais informações para o anunciante sobre a oportunidade antes de conceder mais informações e se certificar que a vaga realmente existe, verificando no site oficial da empresa ou da agência de emprego.

Deve-se, ainda, desconfiar de quem cobra taxas para participar de processos seletivos, uma vez que essa não é uma conduta comum no mercado. Também não se deve compartilhar número do CPF e dados bancários, essas informações são solicitadas apenas após a contratação e com fins específicos.

Com o aumento do número de marketplaces, também tem se tornado comum ofertas de vagas para que a pessoa empreste ou crie uma conta em plataformas de e-commerce para a postagem de anúncios, recebendo um percentual sobre a venda.

Esse golpe exige ainda mais atenção pois os fraudadores usam da idoneidade do perfil das vítimas para burlar os sistemas de segurança dos sites e aplicar golpes em outras pessoas. Quem aceita a proposta, além de não receber a comissão, ainda há o risco de ser responsabilizada criminalmente pelos golpes aplicados pelos fraudadores.

Para evitar cair nesses golpes, é importante ficar atento e adotar alguns cuidados ao analisar ofertas online de emprego.

Como saber se a vaga de emprego é golpe

Veja 10 indícios de que o anúncio de uma vaga de emprego pode ser um golpe e como se proteger:

  1. Desconfie quando links direcionam para sites suspeitos. Se você considerar a página de origem duvidosa, sem qualquer conexão com as informações do anúncio, evite interagir com ela;
  2. Fique atento quando o recrutador diz que a vaga está garantida antes mesmo de participar do processo seletivo;
  3. Nunca pague para realizar cursos ou participar de processos seletivos se essa for uma exigência; empresas idôneas não costumam fazer esse tipo de solicitação;
  4. Da mesma forma, mantenha atenção com o tipo de informação requisitada no cadastro. Não revele número de documentos, dados bancários ou outros detalhes confidenciais;
  5. Tenha cautela se o salário e benefícios da vaga estiverem acima da média do mercado. Nesse caso, prossiga com atenção e observe se serão exigidos dados pessoais ou pagamentos;
  6. Sempre faça uma pesquisa sobre o anunciante da vaga e a empresa ofertante do cargo. Se necessário, entre em contato com o RH da companhia e confira se eles realmente estão com vagas abertas;
  7. Repare no conteúdo publicado na divulgação da vaga. Empresas respeitadas produzem materiais com português correto e informações claras;
  8. Se o anúncio tiver poucas informações ou parecer muito genérico, sem definir os requisitos exigidos, funções que serão executadas ou nível de experiência, pode se tratar de um golpe;
  9. No caso de vagas operacionais, confira a data de publicação do anúncio. Se ela tiver muitas semanas ou meses, provavelmente é falsa ou o cargo já foi preenchido;
  10. Tome cuidado com vagas de emprego confidenciais. Embora algumas companhias utilizem esse recurso por razões internas, elas também podem ser uma isca para roubar informações pessoais. Nesse caso, analise bem a descrição da oportunidade, assim como o link fornecido.

Com informações da Exame

Levantamento mostra que moeda brasileira teve 13º melhor desempenho dentre 120 países em julho

Em julho, o real teve o 13º melhor desempenho dentre 120 moedas em relação ao dólar. O dado é  de um levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating.

Já o Ibovespa teve a 20ª melhor performance dentre os 79 principais índices das bolsas de 78 países.

De acordo com o levantamento, feito a pedido do CNN Brasil Business, o real valorizou 0,96% no mês. No mesmo período, o principal índice da bolsa de valores brasileira subiu 6,37%, considerando a variação em dólar.

O desempenho do Ibovespa é classificado pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, como positivo, em especial considerando um cenário adverso nos âmbitos doméstico e internacional.

“O Brasil teve uma boa performance diante do cenário que viveu em julho, bastante turbulento no ambiente político, o que gera preocupação grande nos investidores”, afirma.

Segundo ele, o começo do mês foi marcado por uma piora na aversão a riscos após a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos que reforçaram apostas em um ciclo de alta de juros mais agressivos pelo Federal Reserve, com uma consequente recessão. Nesse cenário, mercados considerados arriscados, como o brasileiro, perdem investimentos.

“Poderia ter sido ainda pior, considerando o contexto, e superou as expectativas. Poderíamos ter terminado o mês abaixo de 100 mil pontos”, pontua.

Perto do fim do mês, dados sobre a economia dos Estados Unidos indicaram uma desaceleração mais cedo que o esperado, com as apostas migrando para um ciclo mais brando, reforçado por uma abertura do Fed à possibilidade. A mudança de humor deu espaço para um ganho tanto na bolsa quanto do real ante o dólar, mesmo que pequeno.

“Em relação ao dólar, o Brasil resistiu bem. Tivemos uma valorização em julho, ajudada pela base maior após a forte desvalorização em junho”, avalia Agostini.

Segundo ele, a moeda brasileira ainda deve ter um período de ajuste, mas é difícil cravar uma tendência. “Iniciando o processo de campanha eleitoral, podemos ver esse câmbio se mexer mais em relação ao que está agora, e pelo lado da desvalorização. Há uma herança fiscal muito grande para 2023, e a maioria das propostas dos candidatos vão na direção de manter o fiscal bastante fragilizado”, alerta.

Ao longo do mês de julho, os cinco melhores desempenhos foram das moedas de Belarus (35,40%), Geórgia (6,28%), Papua Nova Guiné (2,99%), Israel (2,66%) e Costa Rica (2,6%).

Já os piores desempenhos foram registrados em países com crises políticas, caso do Sudão do Sul (queda de 20,08%) e Paquistão (-14,86%), e na Rússia (-12,38%) e Ucrânia (-19,98%), envolvidos em uma guerra.

Com uma piora da crise econômica e política, o peso argentino acumulou desvalorização de 4,58%, ficando na 113ª posição. Já o euro ficou na 98ª, com queda de 2,55%, no mesmo mês em que atingiu a paridade com o dólar pela primeira vez em 20 anos.

Dentre os índices das bolsas de valores, os melhores desempenhos foram registrados na Argentina (32,14%), Quênia (12,37%), Uganda (10,26%) e Omã (10,22%).

O índice Nasdaq, da bolsa de valores dos Estados Unidos voltada à tecnologia, ficou na terceira posição, subindo 12,35% graças às apostas em um Fed menos agressivo.

Os piores desempenhos foram das bolsas da Ucrânia (-20,06%), Paquistão (17,15%), Rússia (-16,17%) e nas bolsas da China (-7,64%) e Hong Kong (-7,38%), afetadas por temores quanto à saúde da economia do país.

Ainda segundo o levantamento da Austin Rating, o real acumula uma alta de 7,56% em 2022, a oitava maior. O Ibovespa tem uma valorização medida em dólar acumulada de 5,99%, ocupando a 12ª colocação.

Fonte: com informações da CNN