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Category Archives: Notícias

Entre 2018 e 2021, contratação de estagiários negros cresceu 235%

Segundo levantamento da Companhia de Estágios, houve um aumento de 235% nas contratações de estagiários negros no país entre os anos de 2018 e 2021.

A pesquisa teve como base 5.402 universitários negros contratados entre esses anos por intermédio da empresa.

No ano de 2018, foram 614. Em 2019, o número subiu para 1205, e em 2020, para 1528. Já no ano passado, atingiu 2055.

Motivo do crescimento

Contribuem para esse aumento nas contratações os seguintes fatores, como explica a Companhia de Estágios:

  • Flexibilização de pré-requisitos como Inglês e Excel;
  • Criação de programas de capacitação;
  • Realização de censos para mapear a diversidade entre o público interno;
  • Criação de metas de diversidade;
  • Sensibilização de lideranças;
  • Criação de comitês de diversidade;
  • Realização de fóruns para debater a desigualdade no mundo corporativo.

“Esse crescimento ano a ano mostra que as iniciativas das corporações têm ido além da contratação. É muito mais que trazer mais pretos e pardos para dentro da organização. Agora, o olhar é mais inclusivo: garantir a exposição e o desenvolvimento dos profissionais negros, trabalhando para que eles sejam mapeados, sendo efetivados e promovidos”, avalia o CEO e fundador da companhia Tiago Mavichian.

Áreas que mais contratam

As áreas que mais contratam estudantes negros no período analisado na pesquisa foram:

  • Finanças;
  • Engenharia de processos;
  • Atendimento ao cliente;
  • Marketing e vendas;
  • Manutenção
  • Jurídico;
  • Facilities;
  • Engenharia/obras;
  • Engenharia;
  • Comunicação

Já os cursos com mais representatividade entre os jovens negros são:

  • Administração;
  • Engenharia de produção;
  • Engenharia civil;
  • Engenharia mecânica;
  • Engenharia química;
  • Ciências contábeis;
  • Direito.

Perfil dos contratados

Região Percentual
Sudeste 85%
Nordeste 5%
Sul 5%
Centro-Oeste 3%
Norte 2%

A idade média desses estudantes é de 25 anos. No mapeamento anterior, do ano de 2020, a idade média era menor, 23 anos.

Já a proporção de mulheres entre os estagiários negros é maior que a dos homens: 55% delas, contra 45% deles.

Idioma ainda é questão de desigualdade

O número de estagiários negros aprovados com inglês avançado ainda é inferior: 26% contra 4% dos brancos. Mas, no nível intermediários do idioma, o cenário é o oposto: 34% dos negros atingem esse patamar, enquantro 30% dos brancos têm o idioma.

Aqueles que possuem o nível básico do idioma predomina entre os negros (25%) e é menor entre os brancos (12%).

Em relação ao Excel, o nível de conhecimento se equipara. A maioria dos candidatos, brancos (51%) e negros (52%), têm conhecimento intermediário da ferramenta.

Proporção de estagiários negros é maior em universidades particulares

Outros dados do estudo mostram que a proporção dos estagiários negros que estudam em universidades privadas é maior que entre os estagiários brancos.

Experiência como requisito

Outra questão no mapeamento diz respeito às contratações de jovens sem experiência prévia.

Em 2018, apenas 6% dos negros começavam a estagiar sem ter experiência no currículo. Já em 2021, as contratações de estagiários sem experiência alcançaram 22%, crescimento de 266% no período, segundo o estudo.

“A experiência não deveria ser requisito para uma vaga de estágio. Felizmente, as empresas estão se conscientizando sobre essa questão e olhando cada vez mais para o potencial das pessoas”, comenta Mavichian.

O CEO completa dizendo que o fato de as empresas olharem cada vez mais para o potencial das pessoas, ou seja, para os aspectos comportamentais, elimina barreiras em processos de seleção.

Com informações do g1 Trabalho e Carreir22

Brasil tem primeira deflação em dois anos, mas alimentos ficam mais caros

A primeira deflação do país aconteceu em julho deste ano, após mais de dois anos de inflação em alta, segundo os resultados apresentados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta terça-feira (9).

A deflação apresentada veio a reboque de preços administrados, como combustíveis e energia – mas registrou mais uma aceleração dos preços de alimentos.

Dentre os 13 itens da cesta básica, 12 tiveram alta na janela de 12 meses do indicador de preços medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A situação é preocupante pois são produtos essenciais e que impactam de forma relevante as camadas mais pobres da população.

Segundo a última Pesquisa de Orçamento Familiar, divulgada pelo IBGE em 2019, as famílias que ganhavam até R$1,9 mil gastavam mais de um quinto (22%) de sua renda com alimentação. Já entre as pessoas com a renda mais alta, os gastos com comida representavam 7,6% do orçamento.

Deflação concentrada

O grupo de alimentação e bebidas teve o maior impacto de alta nos preços: 1,30% de alta em julho, que representou 0,28 ponto percentual do IPCA final.

O economista da LCA Consultores,  Fábio Romão, projeta uma alta dos alimentos para 2022 de 14,2%, repetindo o arranque de 2020, quando a pandemia do coronavírus desestabilizou o mercado e trouxe pressão para o setor.

“A guerra da Ucrânia trouxe um novo desarranjo para as cadeias logísticas, o dólar continua muito alto e favorecendo exportações, e mais uma vez houve questões climáticas que prejudicaram as safras”, diz Romão.

“Esse alívio da gasolina beneficiou mais a classe média. Mesmo o diesel ainda não recuou e não barateou os fretes. As famílias para as quais a alimentação pesa muito continuam penalizadas”, avalia.

Por ora, a deflação ficou concentrada em reduções no grupo de Transportes (-4,51%) e de Habitação (-1,05%). Só o primeiro grupo foi responsável por derrubar o IPCA em 1 ponto percentual.

A gasolina, sozinha, teve impacto negativo de 1,04 ponto percentual no IPCA, resultado da instauração de um teto para as alíquotas de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e de reduções de preços nas refinarias definidos pela Petrobras.

A energia elétrica residencial (-0,24 ponto percentual no IPCA) também se beneficia do recuo das tarifas para a bandeira verde e pela aprovação, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), das Revisões Tarifárias Extraordinárias de dez distribuidoras espalhadas pelo país.

São os primeiros efeitos da diminuição dos impostos em ano eleitoral, estratégia adotada pelo governo e pelo Congresso para reduzir parte dos preços.

Mas, como mostrou reportagem recente do g1, as medidas para limitar os tributos sobre combustíveis, por exemplo, podem até conter a inflação em 2022, mas devem pressionar os preços em 2023.

“No médio prazo, essa medida tem impactos diretos sobre a inflação. Como o projeto se encerra em dezembro de 2022, em janeiro de 2023, os preços dos combustíveis voltarão a subir. Com a perda de arrecadação e compensação aos estados, o cenário fiscal tende a se deteriorar”, disse o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung.

Para os analistas, as medidas de contenção de preços comprometem as contas públicas e despertam novos receios do mercado financeiro de que o país pode perder controle do seu endividamento, o que afugenta investimentos, desvaloriza o real e desacelera o crescimento.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, as ações do governo serão financiadas pelo aumento da arrecadação, que tem sido beneficiada pela reabertura da economia e uma conjuntura internacional que elevou os preços das commodities.

Com informações g1

Caixa pra Elas: novo programa foca no atendimento às mulheres, incentiva empreendedorismo e oferece vantagens

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira (9) o espaço Caixa pra Elas, um programa segmentado para atender mulheres e atrair ainda mais clientes para o banco, com diferenciais e vantagens.

Em entrevista a Voz do Brasil, a presidente do banco público, Daniella Marques, detalhou o funcionamento dos espaços: foram treinadas 8 mil “embaixadoras” que serão voltadas para o atendimento das mulheres em 250 agências.

Até o fim do mês serão mil espaços e, até o fim do ano, 4 mil agências contarão com a ação. A lista dos locais está disponível no site da Caixa e no programa Caixa Tem.

Segundo Daniella, a iniciativa está firmada em três pilares: o primeiro é a prevenção à violência contra a mulher. “A gente vai usar toda a nossa força de rede para difundir e conscientizar mulheres, apoiando e orientando no combate à violência doméstica”, disse a presidente da Caixa.

O segundo pilar, de acordo com a presidente, é a promoção do empreendedorismo feminino, com oferta de crédito e orientação. O terceiro pilar são os produtos exclusivos para mulheres como seguro, previdência.

Na ocasião, Marques ainda comentou que quer incentivar as mulheres que recebem o Auxílio Brasil e trabalham informalmente a montarem seus próprios negócios. Atualmente, das 20 milhões de famílias beneficiárias, dois terços são chefiadas por mulheres, então  são 15 milhões e meio de mulheres que recebem o auxílio.

Para isso, a Caixa atuará por meio de financiamento e capacitação oferecida em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Um outro diferencial está nos produtos ofertados no Caixa para Elas. Por exemplo, nos cartões de crédito, haverá benefícios específicos, com pontuação diferencial e benefícios que as bandeiras e a Caixa estudam em conjunto.

Com informações Agência Brasil

Pesquisa da Febraban aponta que 7 em cada 10 transações bancárias são feitas pelo digital

A facilidade de ter praticamente todas as funções bancárias na palma da mão, a qualquer momento, com os smartphones e internet banking, está conquistando cada vez mais espaço entre os brasileiros. Atualmente, sete em cada dez pessoas preferem utilizar o digital para fazer transações bancárias.

De acordo com uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com a Deloitte, o uso de canais digitais  para realização de operações bancárias está cada vez mais dominante no Brasil.

De 2020 para 2021, a fatia das transações feitas no mobile, que envolveram alguma movimentação financeira, saiu de 18% para 24%. No internet banking, ficou estável, em 38%.

Considerados todos os canais, as transações registradas pelas instituições financeiras subiram 15%, para 119,5 bilhões. O mobile cresceu 28%, e foi a alavanca de crescimento do número de operações.

Transações de pagamento no mobile

As transações de pagamentos feitas em agências e postos de atendimento dos bancos caíram 20% entre um ano e outro. Em outros tipos de transação, como as contratações e as consultas, as variações foram diferentes, com queda de 12% e alta de 1%, respectivamente.

Além disso, 93% das transações de crédito já são feitas através do digital. Entretanto, nos seguros, 80% das contratações são feitas através das agências, e apenas 14% em canais digitais, o que inclui mobile e internet banking.

Abertura de contas nos canais digitais

Os brasileiros já abrem mais contas bancárias através de canais online do que pelos meios físicos. No ano passado, foram 10,8 milhões de contas abertas no digital, e 9,9 milhões, pelos meios físicos. Foi a primeira vez que isso aconteceu.

Em relação a 2020, houve um crescimento de 66% na abertura de contas através do online, enquanto a abertura em canais físicos cresceu 16%. Além de fintechs, os bancos tradicionais também abrem contas pelo digital – alguns deles pelo WhatsApp, inclusive.

Open banking

O compartilhamento de dados pelos clientes do sistema financeiro brasileiro através do open banking tem avançado, embora ainda alcance uma pequena parte deles, segundo os dados da pesquisa.

De dezembro de 2021 a abril de 2022, houve uma alta de 18% no compartilhamento de dados por pessoas físicas no open banking.

No último mês de abril, 644 mil pessoas físicas haviam concordado em compartilhar seus dados entre as instituições financeiras. Nas pessoas jurídicas, eram 4 mil. Entre pessoas físicas, 95% concordaram em compartilhar os limites por 12 meses, índice que fica em 92% entre as pessoas jurídicas.

Ao mesmo tempo, tem aumentado o percentual de brasileiros que concordam em compartilhar outros dados para além dos obrigatórios (como os dados cadastrais). De dezembro a abril, passaram de 28% para 33% a quantidade de pessoas físicas que compartilharam dados da conta, por exemplo.

No cartão de crédito, o índice foi de 20% para 22%. Nas operações de crédito, passou de 18% para 22%.

Com informações Estadão

Você sabe o que pega bem no ambiente corporativo e o que deve ser evitado? Confira

A convivência entre as pessoas nem sempre é fácil. Se mesmo em casa, com a família ou ainda com amigos, às vezes surgem alguns mal-entendidos e problemas de relacionamento, imagine então no ambiente profissional, que reúne pessoas tão diferentes e que, exceto o fato de trabalharem no mesmo lugar, não têm nada em comum?

Para que o ambiente profissional seja construtivo e tranquilo para todos, alguns comportamentos devem ser evitados, e auxiliam também na construção da imagem do colaborador, levando a uma promoção ou oportunidade melhor na carreira.

“Os recrutadores e profissionais de RH costumam dizer que o currículo contrata, mas os comportamentos e atitudes no ambiente de trabalho são responsáveis pela demissão de talentos. O mercado de trabalho cobra as chamadas soft skills, habilidades interpessoais que grande parte dos empregados não domina ainda”, opina a coordenadora do curso de Recursos Humanos da Faculdade Anhanguera, Ariana Oliveira.

A seguir, a especialista lista comportamentos proibidos no ambiente corporativo.

Não ter comprometimento

O mercado do mundo globalizado é marcado por trabalho em conjunto. Atualmente, em poucas profissões é possível desempenhar suas funções de forma solitária, sem ajuda dos colegas para alcançar os objetivos e metas. Por isso, não mostrar comprometimento com o time é um dos erros mais fatais em qualquer emprego.

O comprometimento envolve desde a pontualidade, até entender que as metas e objetivos da equipe devem se sobrepor às aspirações pessoais e profissionais do indivíduo. Além disso, dificilmente uma pessoa que não é comprometida e que não joga junto com o time será privilegiada em alguma ocasião de promoção, por exemplo.

Não respeitar o espaço coletivo e a hierarquia

Alguns comportamentos que a gente aprende desde a infância também valem para o ambiente profissional, como respeito “aos mais velhos” e às coisas e espaços “dos irmãos”, por exemplo.

Desta forma, deixar seus objetos pessoais espalhados pelo espaço comum, ou não respeitar as hierarquias — passar por cima de atribuições ou ordens da chefia, ou se sobressair de forma ríspida aos colegas em cargos abaixo do seu — não pega bem.

Tais comportamentos refletem não apenas o profissional que você é, mas também mostram os traços da sua personalidade, que com certeza estão sendo observados pelos superiores.

Não seguir as regras definidas pela empresa

As regras foram feitas para serem seguidas. Se uma organização tem regras, elas fazem parte da cultura e valores daquela empresa. Se o colaborador não está satisfeito com elas, pode expor a sua insatisfação em busca de flexibilização; caso não possa mudá-las, e isso for de encontro aos seus valores, é melhor procurar outra empresa que esteja de acordo com o que busca.

O que não pega bem é quebrar as regras da organização: isso é malvisto profissionalmente e ainda pode incentivar outros empregados a terem a mesma atitude, interferindo no clima organizacional.

Fazer fofocas

Fofoca no trabalho sempre dá problema. Comentários sobre colegas acabam chegando aos ouvidos; além de causar o maior climão, seja entre as chefias, seja entre os pares. O melhor é que a comunicação seja clara.

Se uma divergência é resolvida tão logo aconteça, o clima volta ao normal e o time pode seguir em frente sem coisas não ditas ou esclarecidas. A conversa franca entre todos é a melhor forma de evitar fofocas e questões interpessoais que abalem o andamento do trabalho de todos.

Fazer atividades pessoais no horário de trabalho

O momento do trabalho é para ser dedicado ao trabalho. É claro que idas pontuais e necessárias ao médico, por exemplo, podem sim ser feitas em horário de trabalho; atender uma ligação urgente da família e dos filhos também é normal e saudável. Mas conversas paralelas em redes sociais sobre problemas pessoais durante o expediente, ou saídas do escritório para resolver questões totalmente alheias ao trabalho não é recomendado.

Comodismo

O comodismo é o grande inimigo do profissional da atualidade. Quem não estiver disposto a aprender coisas novas e desempenhar funções que não está habituado certamente terá dificuldade para se encaixar nas vagas disponíveis. As atribuições dos colaboradores estão se tornando cada vez mais complexas, por isso, jogo de cintura e vontade de aprender são requisitos fundamentais. Além disso, qual chefe vai querer promover aquele funcionário que sempre faz o mesmo, da mesma forma?

“O mercado de trabalho anda cada vez mais competitivo e complexo, e requer profissionais multifacetados e polivalentes. A minha dica é que, além de seguir comportamentos básicos de convivência profissional, as pessoas busquem sempre se atualizar e fazer cursos de capacitação constantemente”, finaliza Ariana.

Fonte: com informações da Faculdade Anhanguera