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Guia Salarial 2022 é atualizado; veja tendências nacionais

A  Robert Half, empresa de recrutamento especializado, atualizou os dados sobre as principais tendências do Guia Salarial 2022. Para os novos dados, foram levados em consideração o processo de recuperação e reestruturação da economia após os impactos da Covid-19, os novos modelos de trabalho e a velocidade dos movimentos de atração e retenção de talentos.

“Estamos lidando com uma série de mudanças em tempo real nos escritórios. A pandemia acelerou tendências que ditam os rumos das relações de trabalho no mundo, e agora se estabilizam com a possibilidade da retomada do trabalho híbrido ou presencial. É importante que as companhias ajam com um olhar estratégico do ponto de vista de atração e retenção de talentos nessa tomada de decisão, para que se tornem opções competitivas para profissionais-chave”, afirma o diretor-geral da Robert Half para a América do Sul, Fernando Mantovani.

Retenção no topo das atenções

A 14ª edição do Guia Salarial mostra que 89% dos recrutadores demonstram estar preocupados com a retenção dos melhores talentos em 2022.

Entre os fatores que motivam esse alto índice de preocupação, 40% afirmam que há maior busca de mais qualidade de vida por parte dos colaboradores; 31% veem uma abordagem agressiva da concorrência; 26% acreditam que sua empresa não oferece salários e benefícios competitivos; e 25% percebem a desmotivação como fator que dificulta a retenção.

“Essa preocupação dos recrutadores revela a importância de algumas atitudes das empresas para se manterem atrativas e competitivas aos olhos dos profissionais. É importante que elas invistam em políticas claras de trabalho, transparência das relações entre profissionais e lideranças, além de um bom pacote de benefícios e remuneração, condizentes com o mercado”, explica Mantovani.

Retomada da confiança e contratações

Apesar das preocupações de retenção, os executivos têm perspectivas bastante positivas para 2022.

Segundo a pesquisa, 90% dos executivos c-level estão mais confiantes na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre as lideranças, 44% pretendem abrir novas vagas de trabalho; 52% planejam preencher posições abertas, embora não pretendam ampliar seu quadro de funcionários; e apenas 4% indicam a intenção de congelar as contratações.

“Uma tendência que ainda vemos crescer diante desse cenário é da contratação de profissionais por projeto, ou seja, de mão de obra especializada para aliviar a sobrecarga pontual das equipes, sem grandes necessidades de reestruturação de headcount. Mesmo diante de perspectivas positivas de crescimento, a contratação por projeto é uma saída importante para lidar com a imprevisibilidade econômica e o período de adaptação das organizações para os novos modelos de trabalho”, explica o diretor.

Entre as ações em alta para potencializar a atração dos melhores talentos, os recrutadores destacam:

  • oferta de mais oportunidades de desenvolvimento (57%);
  • possibilidade de trabalho híbrido ou remoto (50%);
  • oferta de mudança de cargo ou crescimento na empresa (47%);
  • iniciativas de desenvolvimento (45%);
  • aumento dos salários de entrada (43%).

A busca do “work life blend”

A principal mudança nas estratégias de atração e retenção das empresas está ligada a uma preocupação cada vez maior de empregados e empregadores: o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, ou “work life blend”.

A Robert Half apurou que 49% dos tomadores de decisão nas empresas acreditam que seus colaboradores estão mais propensos a sofrer de burnout em 2022. Os principais motivos para essa percepção são a falta de equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, assim como as altas cargas de trabalho.

“Muito do que as pessoas têm buscado no mercado de trabalho são empresas humanizadas. Aquelas que entendem que, por mais que a tecnologia evolua, a saúde física, mental e emocional dos colaboradores ainda é essencial, e impacta na qualidade dos resultados. Quando o colaborador se sente valorizado e respeitado, a tendência é de que ele retribua com engajamento e lealdade”, destaca Mantovani.

Para motivar os colaboradores e tornar o ambiente de trabalho cada vez mais saudável, as companhias vêm investindo em:

  • maior flexibilização de horários (55%);
  • comunicação regular (51%);
  • benefícios associados à saúde e ao bem-estar dos colaboradores (35%).

Setores de tecnologia e finanças seguem em alta

A aceleração da transformação digital e o crescimento do volume de processos de fusões e aquisições (M&A) têm movimentado bastante as áreas de TI, finanças e contabilidade.

Nesse cenário, a retenção de talentos passou a ser considerada o principal desafio de 2022 para 48% dos CFOs e 53% dos CIOs entrevistados pela Robert Half.

“A transformação digital foi uma máxima do mercado ao longo dos últimos dois anos, e as indústrias, de modo geral, abraçaram os processos de inovação e desenvolvimento. Como resultado, todas as profissões que são tendência para o futuro absorvem o impacto da tecnologia nas relações de trabalho, o que demanda amadurecimento na análise de dados, facilidade na operação de sistemas e um maior entendimento das ferramentas digitais disponíveis”, afirma Mantovani.

Entre os diretores de TI, o cenário se torna mais desafiador diante do aumento do turnover, sentido por 54% dos líderes entrevistados. As “top 5” prioridades indicadas por eles são: segurança da informação; inovação e investimento em tecnologia; trabalhar com recursos 5G na estratégia de TI; automatizar processos; e projetos em nuvem.

Quando olhamos para as condições de trabalho que buscam os profissionais desse setor, estão: desafio arrojado e interessante; empresa atrativa e que invista em tecnologia; trabalho remoto; benefícios flexíveis; bônus; e plano de carreira estruturado.

“No universo de finanças e contabilidade, seguimos falando de uma maior necessidade de planejamento, ou seja, do aumento de áreas estruturadas de planejamento financeiro, captação de recursos e investimentos, bem como do setor de controladoria, que faz a gestão de todos os números nessas áreas. A retomada dos IPOs, o câmbio e o retorno dos investidores estrangeiros também impulsionam a economia e aceleram as operações de M&A, que estão entre as principais estratégias dos CFOs em 2022”, destaca o executivo.

Os diretores financeiros mostram-se especialmente empenhados em valorizar os colaboradores com inglês fluente, facilidade de comunicação e alto conhecimento de mercado e técnico, incluindo Excel, ERP e ferramentas de BI. Apesar dos desafios, a maioria desses executivos está confiante quanto aos rumos do próprio negócio.

Entre as indústrias que lideram as contratações de profissionais nesse segmento, estão: tecnologia, e-commerce, agronegócio, logística, infraestrutura, farmacêutica/healthcare e bens de consumo.

No site, ainda é possível conferir as principais tendências de recrutamento, setores em alta, habilidades técnicas e comportamentais mais demandadas, além das posições em destaque nas áreas de engenharia, jurídico, recursos humanos, seguros, vendas e marketing indicadas pelo Guia Salarial 2022 da Robert Half.

Fonte: com informações da RPMA Comunicação

STJ garante que MEIs e empresários individuais tenham acesso a Justiça gratuita

A 4º turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que a concessão do benefício de Justiça gratuita ao Microempreendedor Individual (MEI) e ao Empresário Individual (EI) nos casos em que for comprovada a insuficiência financeira.

O colegiado considerou que a caracterização do MEI e do EI como pessoas jurídicas deve ser relativizada, pois não constam no rol do artigo 44 do Código Civil.

Com esse entendimento, os ministros negaram provimento ao recurso especial em que uma transportadora, ré em ação de cobrança, impugnou a gratuidade concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) aos autores, dois empresários individuais.

O juiz de primeiro grau havia indeferido a gratuidade, considerando que os autores deveriam comprovar a necessidade, porque seriam pessoas jurídicas. A corte paulista, ao contrário, entendeu que a empresa individual e a pessoa física se confundem para tal fim.

O relator do caso, ministro Marco Buzzi, explicou que o MEI e o EI são pessoas físicas que exercem atividade empresarial em nome próprio, respondendo com seu patrimônio pessoal pelos riscos do negócio, de modo que não há distinção entre a pessoa natural e a personalidade da empresa – criada apenas para fins específicos, como tributários e previdenciários.

Marco Buzzi comentou que, para determinados fins, pode haver equiparação do MEI e do EI com a pessoa jurídica, de forma fictícia, a fim de estabelecer uma mínima distinção entre as atividades empresariais e os atos não empresariais.

Porém, afirmou, para o efeito de concessão da gratuidade de justiça, a simples atribuição de CNPJ ou a inscrição em órgãos estaduais e municipais não transforma as pessoas naturais que estão por trás dessas categorias em pessoas jurídicas propriamente ditas.

Entendê-las, no caso, como efetivas pessoas físicas ou naturais é imprescindível em respeito “aos preceitos e princípios gerais, e mesmo constitucionais, de mais amplo acesso à Justiça, e ainda ao princípio da igualdade em todas as suas formas”, concluiu o ministro.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a decisão da Quarta Turma do STJ está em consonância com o preceito constitucional que prevê o tratamento diferenciado que deve ser concedido aos MEI, micro e pequenas empresas.

“O STJ assegurou uma conquista importante aos donos de pequenos negócios, de acesso gratuito à Justiça. Reconhecer as particularidades desse modelo de empreendimento é fundamental para assegurar o seu crescimento e consolidação”, comentou Melles.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Plano Anual de Fiscalização da Receita Federal busca identificar irregularidades tributárias

O Plano Anual de Fiscalização da Receita Federal é uma iniciativa que promove a autorregularização e a conformação à legislação tributária. A expectativa é que ele seja publicado até o fim deste semestre.

De acordo com a Tax Manager na Systax, Karen Semeone, o Plano é publicado anualmente e detém informações extremamente relevantes referentes à atuação da Receita Federal do Brasil no âmbito das fiscalizações tributárias.

“A Receita Federal realiza o cruzamento de informações por meio das diversas obrigações acessórias tributárias, tomando como base o universo Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) ”, explica.

Plano Anual de Fiscalização

Entre os itens analisados no Plano Anual de Fiscalização pela Receita Federal, estão:

  • Controles e cruzamentos de dados da pessoa física;
  • Omissão de receitas nas vendas de mercadorias;
  • Planejamento tributário abusivo em reorganizações societárias (geração de ágio);
  • Omissão de receita por optantes do Simples Nacional;
  • Evasão fiscal nos setores de cigarros, bebidas e combustíveis;
  • Não recolhimento de imposto retido na fonte, declarado na obrigação acessória (DIRF) ;
  • Sonegação previdenciária por registro indevido de opção pelo Simples Nacional.

“É importante analisar os itens com atenção. Eventuais riscos no cotidiano podem ser mitigados adotando medidas de melhores práticas tributárias, equipes capacitadas e sistemas devidamente parametrizados para entregar ao Fisco a informação mais verossímil possível”, orienta Karen Semeone.

Com informações do Portal Dedução

Pesquisa revela que ensino superior aumenta chances no mercado de trabalho

Uma simples pesquisa na internet por vagas de emprego já é capaz de sinalizar a quantidade de postos de trabalhos que exigem ensino superior como requisito básico para se tornar um candidato.

É um direcionamento do mercado de trabalho que se consolidou ao longo das últimas décadas e revela uma tendência que deve se tornar ainda mais efetiva nos próximos anos.

O Dia da Educação, comemorado em 28 de abril, é uma data que convida a sociedade a refletir sobre a importância do tema, principalmente no que diz respeito à educação como uma ferramenta de transformação para a sociedade, capaz de assegurar mais oportunidades e competividade na conquista e na manutenção de um emprego, com melhores salários e cargos.

Para a doutora em Educação, Sílvia Maria Ferreira Monteiro de Andrade, docente do curso de Pedagogia da Anhanguera, a educação é transformadora e propicia ao ser humano apreender, adquirir e aprimorar competências, as quais serão importantes para o mercado de trabalho e a sociedade.

Um dos indicadores que comprova a importância da educação na transformação da sociedade é o estudo realizado entre agosto e outubro de 2021 pelo Instituto Semesp – entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil. O estudo aponta um crescimento salarial para profissionais com ensino superior completo.

O levantamento, feito com mais de 8.500 egressos e alunos de graduação do país, permite identificar a migração entre as faixas de rendimento mensal no período antes e após a graduação. Por exemplo, a quantidade de pessoas que recebem remuneração acima de R$ 5 mil teve crescimento de 135%, após a conclusão do ensino superior.

Já entre os estudantes que recebiam até R$1.000,00 mil reais mensais antes de terminar o curso, pelo menos 91,4% apresentaram rendimento superior a esse valor, após a sua conclusão. Aqueles que recebiam entre R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00 mil antes do encerramento do curso, cerca de 66,8% avançaram para um rendimento acima de R$ 3.000,00 mil.

O mesmo levantamento mostra, ainda, que antes de concluir o curso de nível superior, apenas 2,9% recebiam acima de R$ 5.000,00 mil. Já após a conquista do diploma, esse percentual saltou para 26%.

Dados da pesquisa apontam também que 78,8% dos egressos de instituições privadas consideram a graduação importante para entrar no mercado de trabalho.

“Ao ingressar no ensino superior, o estudante já encontra oportunidades para remodelar sua carreira, os estágios abrem as portas para que o futuro profissional ganhe conhecimento prático e amplie seus conhecimentos, ofertando para o mercado de trabalho mão de obra especializada”, destaca a docente.

O ingresso no ensino superior possui diversos atrativos, tais como o aumento de renda; maior acesso à saúde, aos bens e serviços e, até mesmo, à continuidade dos estudos, todavia, o principal atrativo deve ser transformar sonhos em realidade.

Fonte: Unopar

Proposta exige notificação de reajuste de aluguel com 30 dias de antecedência

O Projeto de Lei 871/22 da Câmara dos Deputados determina que o locador informe ao locatário sobre o reajuste previsto ou estimado no valor do aluguel com antecedência mínima de 30 dias.

A proposta vale, inclusive, para os casos em que não constar a obrigatoriedade da comunicação em contrato.

De acordo com o autor da proposta, deputado Márcio Labre, o locatário deve ser protegido, considerando as dificuldades econômicas ocasionadas pela pandemia de coronavírus.

“O locatário não deve ser pego de surpresa pelo reajuste no aluguel, ainda que previamente pactuado”, afirma o deputado ao defender a mudança.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reajuste do aluguel

O principal índice usado para o reajuste dos aluguéis é o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), calculado e divulgado todo mês pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).

O IGP-M é um dos indicadores usados para acompanhar a inflação do país. A partir dele, é possível ter uma previsão do aumento dos aluguéis praticados no mercado imobiliário.

O índice tem sofrido grandes aumentos nos últimos anos. O IGP-M acumulado em setembro de 2020 foi de 17,94%. Já para setembro de 2021, o índice acumulado com os últimos 12 meses foi de 24,86%. O recorde histórico do índice aconteceu em maio deste ano, acumulando 35,75%.

Ou seja, em número reais, um aluguel de R$ 1.000,00 que tem renovação anual em setembro foi reajustado para R$ 1.017,94 em 2020. Em 2021, esse mesmo aluguel foi para R$ 1.270,99. Isso representa um aumento de 27,09% em apenas dois anos.

Por isso, a orientação é tentar negociar o aluguel com o próprio locador ou com a imobiliária. O ideal é que haja um equilíbrio entre ambas as partes, para que o locador não tenha um desequilíbrio financeiro.

Fonte: Contábeis